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domingo, 14 de dezembro de 2014

"Corrida da bíblia"

Hoje no "Dia da Bíblia" uma "igreja" em minha cidade esta realizando um evento esportivo e cultural em alusão a este dia. Nada contra, mas quando vi algumas faixas na cidade sobre o evento não pude deixar de dar outra interpretação, que alias se encaixa perfeitamente à maioria das chamadas igrejas, não só neste dia mas durante o ano todo: "CORRIDA DA BÍBLIA". De  fato muitas igrejas correm da bíblia e correm bem longe dela, preferindo ficar com textos isolados, revelações, interpretações do "ungido" de plantão, auto ajuda, psicologia, marketing, doutrinas espúrias, frases de efeitos, $hows, "profetadas", músicas que parecem mantras, heresias de todo tipo, etc. E quanto mais correm da bíblia, mais perto ficam destas coisas.

domingo, 7 de dezembro de 2014

Propondo a volta ao Evangelho Puro e Simples, no Festival Promessas (organizado pela Rede Globo) em Mauá, SP.

Acabamos de chegar do Festival promessas em Mauá, mais uma vez muitos interagiram, criticaram, olharam feio. Foi como sempre, muitos queriam saber o que fazíamos ali. Porem o que mais nos admira é a reação de muitos ao lerem o versículo descrito na faixa. Muitos se espantam e ate perguntam se o versículo é mesmo da bíblia, e se Amós é mesmo um livro da bíblia. Isto explica o porque de tamanha alienação de muitos. Vamos em frente, pois a obra não para, e há muitos que ainda não tiveram seus olhos abertos para as realidades da igreja brasileira, "VOLTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES. O $HOW TEM QUE PARAR!!!". (Paulo Siqueira)



As palavras ditas por Amós a muito séculos continuam atuais em nossos dias, contextualizando e fazendo um paralelo entre o povo de Deus na época do profeta ( Israel) e a Igreja contemporânea  não vemos diferença e a mensagem continua a mesma. Não sei quantos levaram a sério a mensagem, tanto os que ouviram na época ou os que ouvem hoje, mas vi o impacto que a leitura do texto bíblico provocou em alguns leitores, e espero que isso provoque  reflexões
e  quem sabe mudanças. Por cada pessoa que leu o texto, leu nossos folhetos e conversou conosco  eu digo que valeu  a penas termos estado lá na tarde deste sábado. (Laudinei Vicente)










Reforma ou Revolução?


Já faz um bom tempo que não me sento para escrever, um reflexo direto do meu estado de indignação diante de tudo o que tenho visto e ouvido sobre a igreja evangélica brasileira. Em meio à angústia de quem milita na tentativa de transformar a realidade, me lembrei de uma pergunta que me foi feita em 2008, por um colega da faculdade de teologia, quando eu apresentava em uma aula ideias de uma nova reforma, baseadas no livro O Equívoco da Igreja de Emil Brunner.

O livro é bastante enfático na análise de que a igreja se perdeu nos caminhos, perdendo com isso a imagem de Cristo. Recentemente um telepastor afirmou em rede nacional que a igreja é business. Essa é a face da atual igreja.

Mesmo que poucos não representem essa realidade, para muitos a igreja não passa de verdadeiros negócios e lugar de oportunismo.

Diante disso, gostaria de pensar alguns pontos.

Qual é nossa identidade? Qual é a face da igreja brasileira? Somos um bom empreendimento para os dias atuais? Pois a impressão que temos é que a igreja se tornou mais uma frente de trabalho e uma fonte de lucro, e isso se reflete diante dos inúmeros pastores profissionais, que encaram a igreja como um verdadeiro meio de sustento.

Tenho observado que muitos pastores até discordam de diversos pontos da realidade de suas instituições, porém diante do “salário” e do vínculo empregatício, se sentem desmotivados a enfrentar a realidade.

Já ouvi de muitos pastores: “o que vou fazer? Já tenho tal idade. Onde vou ganhar o salário que ganho aqui?”. É lamentável, mas a motivação de muitos é o salário, é a estabilidade que o emprego e a profissão oferecem (pois muitas instituições, além dos bons salários, ainda oferecem viagens, moradia, carro, despesas pagas, sem contar o status).

Diante de tudo isso, muitos pastores se calam e repreendem seus ímpetos de uma reforma. Muitos perdem, com isso, os horizontes da verdade e começam a viver uma vida de mentiras e ilusões. Quantos são os pastores que nessa ganância de vencer, de ter status, de ser reconhecidos dentro de seus ministérios se entregam aos caminhos enganosos da maçonaria, vivendo um distanciamento entre a teoria e a prática.

Muitos são os pastores destituídos de autoridade espiritual diante de suas igrejas e membros, por transtornos internos na alma e na mente, em decorrência da escolha dos caminhos tortuosos.

Em meio a tudo isso, surgiu recentemente um novo caminho: tornar-se apóstolo. Um cargo bem acima de pastor, bispo, missionário, que hoje é o auge no contexto evangélico. Ou melhor, o auge é ser apóstolo e dono da igreja.

Um apóstolo não tem que se reportar a membros, ele se reporta só a Deus, pois ele é um mediador entre Deus e os demais membros. Essa é a principal base para os geradores de heresias na contemporaneidade da igreja.

Um apóstolo não serve, é servido. E em muitos meios, o apóstolo não adora, é adorado.

A igreja, em meio aos negócios, ao desejo de exaltação, perde sua espiritualidade e torna-se uma casa de lucros e entretenimento.

Muitos se esquecem que igreja na Bíblia é casa de oração, casa de misericórdia. O papel da igreja diante da sociedade é de servi-la e amá-la como Cristo nos amou. Enquanto na Bíblia as palavras-chave são amor, misericórdia, esperança, paz, santidade, mansidão, perdão, socorro, liberdade, fidelidade, renúncia, nas igrejas da moda as palavras-chave são vitória, bênção, conquista, posse, domínio, fogo, poder, guerra, batalha, pisar, amarrar, crescimento, prosperidade, riquezas etc…

Vivemos uma grande inversão de valores e não mais reivindicamos as essências de um cristianismo fundamentado Naquele que morreu no lugar daqueles que tinham por herança (por seus pecados) a morte. Em muitos cantos, apesar do nome e das inscrições nas paredes, a igreja não é de Cristo, e também não O representa.

Muitas lideranças não portam a Bíblia, e quando fazem menção dela em seus sermões, essa menção é um rascunho muito mal feito do texto bíblico. Com isso, o povo não lê, não reflete e também não pratica os ensinamentos bíblicos, pois a ênfase está em uma metodologia de crescimento e de barganhas, onde Deus é forçado a abençoar, impulsionado por palavras de ordem e desafios financeiros.

Tudo são números. Será essa a nossa identidade? Foi para isso que Deus enviou o Seu Filho ao mundo para morrer?

Outro ponto: a hipocrisia é a saída?

Quando defendi a ideia de que a igreja evangélica brasileira precisava passar por uma nova reforma, muitos se assustaram. O mais assustador é que em muitas igrejas, muitos são os que ainda não sabem que a igreja já passou por uma reforma. Imagine a dificuldade para pensarem numa segunda reforma.

Diante da crise de identidade, da crise de lideranças e da falta de coerência no ensino da Palavra de Deus, pensar em uma nova reforma é um grande absurdo, porém é preciso que alguma coisa aconteça, pois onde vamos parar?

O que eu questiono, além de todas as heresias propostas e praticadas diante de tamanhas crises, é o porquê tantos se calam. Para isso, só tem uma conclusão: muitos se acostumaram a viver na hipocrisia. Diante disso, adquiriram um espírito de inércia, que os impossibilitam de agir. Esse é o motivo pelo qual muitos professores de faculdades teológicas, mesmo sabendo que a teologia de sua instituição é ultrapassada diante dos desafios do cotidiano, mesmo assim continuam ensinando e fazendo da sua teologia uma verdade absoluta.

Essa hipocrisia atinge como uma metástase, atingindo cada canto, e todos se envolvem. Essa é a razão pela qual cultos, encontros, seminários, congressos são tão infrutíferos, pois são reflexos da mesmice, do engessamento de um sistema que não mais gira no eixo cristológico, mas sim num eixo puramente eclesiológico.

Essa hipocrisia tem matado a espiritualidade da igreja. É uma pena que muitos dormem e não se atentam para essas realidades.

Outro ponto que também é bastante devastador é a situação em que se encontram pentecostais e neopentecostais.

Às vezes, chego a duvidar de algumas coisas que vejo sendo praticadas por algumas igrejas desse segmento. A verdade é que não mais sabemos quais as essências e valores de um verdadeiro pentecostalismo, pois o pentecostalismo que estamos vendo é desprovido de uma teologia. O que vemos são fontes místicas e de encantamentos, e não uma teologia fundamentada em preceitos históricos e valores genuinamente cristãos.

Tenho um amigo teológo que certa vez definiu o neopentecostalismo como uma esquizofrenia coletiva, diante dos abusos cometidos. Reuniões onde o êxtase, a balbúrdia lembram muitas coisas, menos um culto ao Deus vivo. Reuniões que vão de banhos de águas encantadas a sal grosso, óleos ungidos, danças, rodopios, gritos, histerias e transes, que fogem de uma racionalidade sadia e de uma espiritualidade calcada, funcional e essencial vinda do conhecimento dos preceitos bíblicos.

Por isso a pergunta do início deste texto: reforma ou revolução?

Digo reforma porque necessitamos voltar ao Evangelho verdadeiro e genuíno de Cristo. E revolução porque acredito que Jesus foi um revolucionário, pois sempre esteve na contramão do sistema religioso vigente.

O Cristo jamais perdeu de vista Sua verdadeira missão, que era estender o Reino de Deus na terra e reconciliar os seres humanos com o Deus Criador. Em Sua luta, jamais se deixou levar pelos encantos e desejos deste mundo. Sempre demonstrou que não era deste mundo, pois o mundo jaz no maligno, que é o deus deste mundo tenebroso.

Muitos preferem se calar, se ocultar, porém eu escolhi clamar alto, pois sou uma pedra que clama.

Há um ditado popular que diz: “quem cala consente”. Porém eu digo: “quem cala-se, aprova e pratica a hipocrisia”. Por isso clamo em voz alta:

O $how tem que parar. Voltemos ao Evangelho puro e simples.

Paulo Siqueira

Publicado em 30/11/2014 por pedrasclamam:
 pedrasclamam.wordpress.com

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O EVANGELHO É SUFICIENTE PARA VOCÊ?

Por Leonardo Gonçalves

Um dos pontos que diferencia evangélicos das seitas pseudocristãs é a suficiência da Palavra de Deus. Todo cristão evangélico sustenta que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus, totalmente suficiente, ao ponto de já não necessitarmos novas revelações alheias ao evangelho, nem de aparições angelicais ou ainda tradições esclerosadas de origem duvidosa. Na verdade, afirmar a Suficiência das Escrituras equivale a que não precisamos de nenhuma outra coisa além do evangelho. Nada além das Escrituras.

Se isso for verdade, segue-se que todo o resto é enfeite de culto. É bonito, interessante, as vezes didático, mas secundário. Remova o púlpito, e ainda terá uma igreja cristã. Remova as cadeiras e não perderemos nada. Desligue o ar condicionado do templo e ainda teremos uma igreja evangélica. Acabe com o grupo de musica, desligue o projetor, e ainda teremos uma igreja evangélica, uma pregação evangélica, e um culto evangélico. Será?

Imagine que um dia você chega na sua igreja e encontra um templo vazio: o púlpito não está lá, as cadeiras acolchoadas também não, não há instrumentos musicais, nem banda, nem letras no telão, nem teatro, danças, coreografias, nada nesse estilo. Você entra e tudo o que vê é um homem com uma Bíblia na mão. Como você reagiria? Como você se sentiria? Será que você ainda pensaria que está entrando em uma igreja? Será que a sua igreja sobreviveria sem todos estes elementos secundários? Será que sua fé resistiria a todas essas mudanças? Se nós tivéssemos cultos somente de pregação, as pessoas assistiriam mesmo assim?

Em outras palavras, o Evangelho é realmente suficiente para nós?

A verdade é que se estes elementos deixassem de existir, muitas igrejas desapareceriam também. Isso porque são igrejas centradas em vaidades, e não no evangelho de Cristo. Para elas, a suficiência das Escrituras é apenas um dogma a ser confessado, e não uma verdade para ser vivida!

Pastor, proponho que você faça o seguinte: Remova as cadeiras, tire o púlpito do lugar, desligue os ventiladores, tire os instrumentos e todas as outras coisas não essenciais de sua igreja e aguarde seu rebanho com a Bíblia na mão. Use a oportunidade para falar da suficiência da Palavra. Mostre a eles a diferença entre o essencial e aquilo que é secundário. Deixe que eles sentem no chão, com a Bíblia sobre as pernas e saboreiem a Palavra sem distrações. Aproveite para dizer a eles que milhões de crentes ao redor do mundo se reúnem assim: sem cadeiras, sem edifícios ostentosos, ar condicionado, projetores e banda de musica; são os cristãos perseguidos. Conte a eles como, para milhões de crentes ao redor do mundo, a Bíblia é suficiente.

Marque reuniões mensais assim, onde vocês se despojarão de tudo o que não é essencial para saborear a Palavra e viver como a igreja primitiva e como os crentes perseguidos. Tenham refeições em comum durante este período e intercedam pelos seus irmãos em todo mundo. E se depois de alguns dias você ficar sozinho com a Bíblia na mão, comece a plantar de novo, pois o que você tinha não era uma igreja evangélica, um rebanho de ovelhas, mas apenas uma seita centrada em uma infinidade de elementos não essenciais, mas totalmente distante da verdadeira fé e do evangelho de Deus.

***
Leonardo Gonçalves é missionário no Peru e editor do Púlpito Cristão. (http://www.pulpitocristao.com/)

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O Evangelho segundo o Profeta da Teologia da Prosperidade


Evangelhos, há muitos. Quatro estão na Bíblia que conhecemos, mas há alguns evangelhos ditos apócrifos. Os espíritas escreveram O Evangelho segundo o Espiritismo, e até o escritor português Saramago fez sua versão dos evangelhos na obra O Evangelho segundo Jesus Cristo.

Ou seja, cada um quer escrever sobre Jesus, mas claro, puxando a sardinha para o seu lado.
Como estou empreendedora hoje, penso que falta nas estantes das livrarias O Evangelho segundo a Teologia da Prosperidade. Sim, pois o evangelho pregado pelos profetas, pastores, missionários, apóstolos (?), bispos, patriarcas (???) e afins que seguem a Teologia da Prosperidade é bem diferente do Evangelho descrito na Bíblia.

O Evangelho segundo o Profeta da Teologia da Prosperidade

A multiplicação dos pães e peixes (Mateus 14.14-22)
E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si.
Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão comprar pelas aldeias; venda-lhes vós de comer.
Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
E ele disse: Trazei-mos aqui.
E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos os venderam à multidão por um bom preço (afinal, os pães e peixes tinham sido ungidos por ninguém menos que Jesus, e nesse caso a oferta de amor tinha que ser alçada).
E comeram todos os que tinham dinheiro para pagar, e saciaram-se; e levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias (que foram vendidos durante todos os cultos da campanha das 7 sextas-feiras fortes).
E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.
E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multidão.
O jovem rico (Lucas 18.18-24)
E perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna?
Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus.
Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe.
E disse ele: Todas essas coisas tenho observado desde a minha mocidade.
E quando Jesus ouviu isto, disse-lhe: Ainda te falta uma coisa; faça uma oferta alçada para meu ministério, pois Deus se agrada de quem cuida da casa dele, dê trízimos e participe de todas as campanhas financeiras, e terás um tesouro na terra cem vezes maior.
Mas, ouvindo ele isto, ficou muito alegre, porque era muito rico.
E, vendo Jesus que ele ficara muito alegre, disse: Você é uma bênção, vou te colocar como um dos meus doze na direção do meu ministério!
O lava-pés (João 13.2.10)
E, acabada a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse,
Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus,
Levantou-se da ceia, arrumou as vestes, e, tomando uma toalha, entregou-a a seus discípulos.
Depois deitou água numa bacia, e ordenou que cada um lhe lavasse os pés, e os enxugasse com a toalha.
Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, você quer que eu lave os seus pés?
Respondeu Jesus, e disse-lhe: O ato profético que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.
Disse-lhe Pedro: Nunca lavarei  seus pés. Humilhação tem limite. Respondeu-lhe Jesus: Se não os lavar, não tens parte comigo. Vou te expulsar do ministério, deixar de pagar seu salário razoável, não pagarei mais a escola dos seus filhos e as mensalidades do condomínio de luxo que a igreja tem bancado para você e sua família.
Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os seus pés, mas também as mãos e a cabeça.
Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora eu estou limpo, mas não todos.
Da água para o vinho (João 2.1-10)
E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.
Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
E disse-lhes: Tirai agora, pedi uma oferta de amor bastante alçada ao noivo, e só depois de pago levai o vinho ao mestre-sala. E levaram.
E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,
E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho – é coincidência o TED só ter entrado na conta do ministério de Jesus agora há pouco?
A parábola do fazendeiro ganancioso (Lucas 12.13-21)
E disse-lhe um da multidão: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança.
Mas ele lhe disse: Homem, quem me pôs a mim por juiz ou repartidor entre vós?
E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer consiste na abundância do que possui e na porcentagem do que ele dá para a obra.
E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância;
E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.
E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens;
E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o dízimo de tudo isso, e as ofertas, não vai dar na igreja não?
Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não os reparte na obra de Deus.
Os lugares de honra (Marcos 10.35-40)
E aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos.
E ele lhes disse: Que quereis que vos faça?
E eles lhe disseram: Concede-nos que na tua glória nos assentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda.
Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis vós serem os maiores dizimistas e ofertantes deste ministério?
E eles lhe disseram: Podemos. Jesus, porém, disse-lhes: Em verdade, vós podeis dar muito dinheiro para financiar essa obra nascida no coração de Deus;
Mas, o assentar-se à minha direita, ou à minha esquerda, não me pertence a mim concedê-lo, mas isso é para aqueles com quem já negociei anteriormente.
A entrada em Jerusalém (Marcos 11.1-7)
E, logo que se aproximaram de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto do Monte das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos,
E disse-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós; e, logo que ali entrardes, encontrareis uma Mercedes E500 novinha, sobre a qual ainda não subiu homem algum; trazei-ma.
E, se alguém vos disser: Por que fazeis isso? dizei-lhe que o Senhor precisa dela, para fazer uma oração forte e tirar a maldição hereditária de cima dos donos do carrão, e logo o deixará trazer para aqui.
E foram, e encontraram a nave possante estacionada fora da porta, entre dois caminhos, e a pegaram.
E alguns dos que ali estavam lhes disseram: Que fazeis, pegando essa Mercedes?
Eles, porém, disseram-lhes como Jesus lhes tinha mandado; e deixaram-nos ir.
E levaram o carrão a Jesus, e lançaram sobre ele as suas vestes, e assentou-se sobre ele.
As bem-aventuranças (5.1-12)
E Jesus, vendo a multidão, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discípulos;
E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
Bem-aventurados os pobres de espírito mas ricos de dinheiro, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que riem, porque eles são cabeça e não cauda;
Bem-aventurados os mansos, porque eles obedecem cegamente a seus líderes religiosos;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles contratarão os melhores advogados, pois têm sido fiéis nos dízimos e ofertas;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles dão esmolas pra esses drogados indigentes que poluem as ruas das cidades;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles cumprem todos os atos proféticos e rituais de cura interior, mantendo limpos seus corações;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles não apontam os erros dos seus líderes e mantém a ordem natural das coisas na instituição;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é uma indenização milionária;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa, porque quanto maior a calúnia, mais alta é a indenização devida.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus e na terra; porque assim é com aqueles que mantém a obra de Deus e os seus profetas.
A crucificação (Marcos 15.12-18)
E Pilatos, respondendo, lhes disse outra vez: Que quereis, pois, que faça daquele a quem chamais Rei dos Judeus?
E eles tornaram a clamar: Crucifica-o.
Mas Pilatos lhes disse: Mas que mal fez? E eles cada vez clamavam mais: Crucifica-o.
Então Pilatos, querendo satisfazer a Jesus, com quem tinha negócios desde que Ele o ajudou, com os votos dos fiéis, a conquistar seu cargo público como representante de Roma em Jerusalém, prendeu Barrabás, lançou na imprensa local um monte de acusações contra o prisioneiro e, abraçando a Jesus, declarou que tudo contra Ele era intriga da oposição e o entregou para ser libertado.
E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a coorte.
E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de ouro e brilhantes, lha puseram na cabeça (pois Ele era cabeça e não cauda).
E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus!
Compare os ensinos da Teologia da Prosperidade e veja se não é assim!
Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!

Fonte: www.estrangeirawordpress.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A Reforma Protestante em quatro doutrinas


Aos 31 de outubro de 1517, Matinho Lutero afixou as 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg, dando início ao movimento que viria a ser conhecido como Reforma Protestante, donde se originaram, direta ou indiretamente, as chamadas igrejas evangélicas. O interesse pela Reforma não é o de um antiquário, mas sim o de verificar a identidade, o significado e a relevância da mesma para nossos dias, com o propósito de receber inspiração da fé ali vivenciada. O que Karl Marx teria percebido para declarar algo como “Lutero venceu a servidão pela devoção, porque ele substituiu a última pela convicção. Ele quebrou a fé na autoridade, por que restaurou a autoridade da fé”?

As teses de Lutero representam um marco para a recuperação da sã doutrina. Elas registram o início da teologia que produziu a reforma na igreja. Embora ainda fizessem referência a resíduos do romanismo tais como: o purgatório, o papado, os santos e Maria como mãe de Deus, sem contestá-los a princípio, percebemos, já nesse momento, as formulações embrionárias das doutrinas que vão caracterizar a identidade protestante.

De fato, Lutero não elaborou novas doutrinas, mas, numa volta à Bíblia como fonte de conhecimento teológico e espiritual, elucidou a mensagem consignada nas Escrituras que se encontrava soterrada sob os escombros da tradição medieval. Podemos resumir a mensagem da Reforma a alguns postulados:

1. A autoridade das Escrituras – Sutilmente, durante o período medieval, as tradições tornaram-se o fator fundamental para determinar os conteúdos da fé e da moral. Um monte de entulho asfixiou a mensagem bíblica. A Reforma resgatou e restabeleceu a Escritura como fonte suprema e final quanto ao conhecimento de Deus e da sua vontade, para o indivíduo e para a igreja.

2. Justificação pela graça mediante a fé – Contestando a compreensão romanista de salvação por mérito pelas obras, que tinha como símbolo distintivo a venda de indulgências (compra do perdão) a Reforma resgatou o ensino bíblico de que a salvação (perdão, aceitação diante de Deus e santificação) é concedida gratuitamente por Deus àqueles que confiam em Jesus como seu salvador. A salvação não pode ser comprada, mas procede da misericórdia de Deus para com o pecador que se volta para a cruz de Jesus.

3. A centralidade de Cristo – A igreja romana enalteceu o papa como cabeça da igreja e representante terreno da esfera celestial. Também Maria e os santos eram mediadores e intercessores junto a Deus. A reforma acentua que Cristo é o único mediador entre Deus e os homens. Só ele tem poder para efetivamente perdoar pecados. A sua obra na cruz é suficiente e exclusiva para a nossa salvação. É Ele que intercede junto a Deus, como advogado, por aqueles que Nele confiam.

4. Sacerdócio de todos os crentes – Contrastando com o ensino de que somente a hierarquia da igreja (o clero) constitui o sacerdócio autorizado para representar a Deus diante dos homens e vice-versa, a Reforma ensina o sacerdócio universal, isto é, que todos podem comparecer diante de Deus, estudar a sua palavra e ser agentes a seu serviço. A Reforma, conquanto reconheça vocações eclesiais específicas, afirma que todo o povo de Deus é igreja, uma igreja onde todos são chamados a servir a Deus.

Com essas e outras afirmações, os reformadores conseguiram minimizar o distanciamento da igreja medieval do modelo observado no Novo Testamento. Conquanto a obra da reforma não tenha sido completa – e os descendentes espirituais da reforma compreendam que a igreja reformada está constantemente se avaliando à luz do padrão bíblico – a Reforma continua sendo um marco para uma genuína identidade evangélica, em meio ao conturbado contexto religioso contemporâneo.

Essas doutrinas provocaram uma enorme transformação social porque, na verdade, foram a plataforma para a libertação pessoal diante de Deus.


• Christian Gillis é pastor na Igreja Batista da Redenção, membro do Conselho Gestor da Aliança Evangélica e coordenador em Minas Gerais da Fraternidade Teológica Latino-Americana/ Setor Brasil. Twitter: @prgillis


FONTE: ULTIMATO
http://www.ultimato.com.br/conteudo/a-reforma-protestante-em-quatro-doutrinas

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Oração do Pastor Paulo Siqueira na III Salão Internacional Gospel

Dia 18/09/2014 o Movimento pela Ética Evangélica Brasileira representada pelo pastor Paulo Siqueira foi convidado para fazer a oração de abertura da III Salão Internacional Gospel + FLIC de 2014.

Ao lado do Marcelo Rebello e do Governador de São Paulo Geraldo Alckmin ouvimos uma oração de profunda sobre a santidade nas relações cristãs (sejam elas comerciais ou eclesiásticas), do pecado e da prosperidade para todos, inclusive dos pobres. ( Josemar Josef)

sábado, 20 de setembro de 2014

Os Neopentecostais no Brasil: Cristianismo ou Empreendedorismo?




Oração "pura e simples" na abertura da III FLIC Salão Internacional Gospel
Oração “pura e simples” na abertura da III FLIC Salão Internacional Gospel
No dia 18/09 estivemos no culto de abertura da III FLIC Salão Internacional Gospel, no Centro de Convenções Imigrantes, onde tivemos a oportunidade de fazer a oração (uma oração “pura e simples”, diga-se de passagem) diante de autoridades governamentais e eclesiásticas. E no dia 19/09 o MEEB fez a palestra “Os Neopentecostais no Brasil: Cristianismo ou Empreendedorismo?”. O palestrante seria o Paulo Siqueira, porém ele passou por uma cirurgia horas antes da palestra e não foi liberado a tempo. Mas Deus provê todas as coisas, e proveu também essa palestra.
Nas próximas linhas, um resumo do que foi dito.

Os Neopentecostais no Brasil: Cristianismo ou Empreendedorismo?
Antes de mais nada, iniciemos falando um pouco sobre como era a Igreja há cerca de 1000 anos, em plena Idade Média. Nesse tempo, na Alemanha e no norte da Itália os bispos eram nomeados pelo imperador, não pelo papado. Nessa época, o Império Romano do Ocidente queria melhor administrar seus imensos territórios conquistados, e para isso dividiu-os em feudos (condados, marquesados, ducados) que eram administrados por homens de confiança do imperador. Porém, esses homens constituíam família, e seus herdeiros passaram a herdar também essas terras, porém esse não era o desejo do Império. Assim, como o Imperador era quem nomeava os bispos, passou a coloca-los na direção dos feudos (afinal, bispos tinham que fazer voto de castidade e não poderiam ter filhos legítimos que pudessem pleitear as terras – filhos bastardos não contavam). Daí criou-se uma situação de corrupção na Igreja, pois os bispos-condes, como passaram a ser conhecidos, eram mais leais ao imperador que ao papado, e eram administradores, não homens espirituais.
Nessa época também floresceram os franciscanos (seguidores de S. Francisco de Assis) e os valdenses (seguidores de Pierre Valdo, rico mercador de Lion). Tanto S. Francisco como Valdo tinham origem rica, porém abandonaram seus bens em prol da crença de que o cristianismo implicava no desprendimento material e na distribuição dos bens entre os pobres, um ensino contrário ao papado e aos demais sacerdotes, que viviam no luxo. O povo se identificava com a pregação desses homens, o que trouxe preocupação no papado sobre como anular tais movimentos. Decidiu-se pela adoção, pela Igreja Romana, dos franciscanos (movimento conhecido como “pobres católicos”) e pela total perseguição aos valdenses (que, além de optarem por uma vida simples e comunitária, ainda atacavam duramente a corrupção da Igreja). Contra os valdenses os papas chegaram a ordenar duas Cruzadas (sim, houve Cruzadas contra cristãos, não apenas contra muçulmanos) e muitos sofreram grandes torturas e morreram na fogueira. Com o tempo, porém, entre os franciscanos houve uma divisão: os conventuais achavam que poderia ser flexibilizada a regra de pobreza, e os espirituais continuavam fiéis aos ensinos de S. Francisco. Desses espirituais surgiram os fraticelli, que pregavam absoluta pobreza. É claro que esses passaram também a ser perseguidos pela Igreja, alguns até mortos. O papado dessa época chamou de heresia o fato de se dizer que Jesus e os Apóstolos eram pobres.
E aí chegamos na simonia, ou a chamada venda de indulgências. Sacerdotes saíam pelas terras vendendo indulgências, que garantiam a quem as comprava a absolvição de qualquer pecado e a salvação. Abaixo, o preço de tabela de algumas indulgências:
  • Sacerdote que deflora virgem: 2 libras e 8 soldos;
  • Religiosa que quer ser abadessa após ter se entregado a um ou mais homens simultânea ou sucessivamente: 131 libras e 15 soldos;
  • Sacerdotes que querem viver em concubinato: 76 libras e 1 soldo;
  • Homicídio simples contra um leigo: 15 libras, 4 soldos e 3 denários;
  • Homicídio de um bispo ou prelado: 131 libras, 14 soldos e 6 denários;
  • Afogamento do próprio filho ou aborto: 17 libras e 15 soldos;
  • Autorização para venda de quaisquer produtos nos pórticos da igreja: 45 libras, 19 soldos e 3 denários;
  • Leigos feios ou deformados que querem receber ordenamentos sagrados: 58 libras e 2 soldos;
  • Para cada pecado de luxúria de um leigo: 27 libras e 1 soldo.
  • Mulher adúltera que quer continuar na relação ilícita e ser absolvida: 87 libras e 3 soldos.
Mudando um pouquinho de assunto, empreendedorismo, no mundo atual, é uma coisa boa. O empreendedor é aquela pessoa, criativa, perseverante, ambiciosa, que olha ao redor, identifica uma necessidade e cria uma empresa ou produto que possa supri-la, gerando empregos e lucro. Porém, o que dizer de igrejas com visão de empreendorismo?
Se for um empreendedorismo voltado à divulgação da Palavra, é muito bom. Hoje podemos pregar na TV, nas rádios, pela internet e de outras formas ou com outras tecnologias. Se a Palavra não é deturpada e não há intenção de lucro (pois aí não seria igreja, mas empreja), o empreendedorismo é muito bem quisto.
Porém, principalmente entre as denominações neopentecostais e em algumas neopentecostais, o que tem imperado é um empreendedorismo voltado para o cumprimento de metas e obtenção de lucro. Se deixarmos de lado os contextos históricos, essas igrejas hoje são bastante semelhantes à Igreja Romana no período pré-reforma. Vejamos os vídeos a seguir:

No primeiro vídeo, vemos uma reunião de pastores onde são tratadas as estratégias para o atingimento das metas financeiras da denominação. Claramente, o que importa ali é o aumento da arrecadação, não a pregação do Evangelho. Há alguma semelhança com os “bispos-condes” do período pré-Reforma?
No segundo e no terceiro vídeo vemos pastores vendendo bênçãos em troca de grandes ofertas. Há alguma semelhança com a simonia praticada na Idade Média?
No quarto vídeo também há uma venda de favores. Se você for feia basta participar das 7 semanas de embelezamento com o kit de beleza da Rainha Ester. Assim como na Idade Média os leigos feios não podiam ser ordenados (a não ser que tivessem dinheiro para comprar a indulgência), no nosso tempo algumas denominações dão grande valor à beleza física, às aparências, chegando ao ponto de vender o milagre do embelezamento.
No quinto vídeo vemos que muitas denominações estão literalmente no fundo do poço, e para lá levando os fiéis que as seguem. Aí também há a simonia, pois o milagre se dará com a compra do sabonete de mirra. Se fosse um grupo humorístico seria até engraçado. Como se tratam de pastores, de pessoas que dizem representar a Deus, é uma lástima.
No sexto e último vídeo vemos um pastor forçando a barra para que um candidato a prefeito aceite a Jesus diante de toda a congregação. Aqui vemos o perigo que é confundir púlpito com palanque eleitoral e também uma estratégia muito usada por várias denominações no atingimento das metas de conversões (sim, existe isso, e tem um motivo: quanto mais conversões, mais membros; quanto mais membros, mais arrecadação). Assim, não é raro ver pessoas que entram numa igreja, são levadas ao choro após meia hora de músicas especialmente preparadas para trazer à tona nossas emoções. Já num estado de fragilidade, essas pessoas ouvem um sermão apelativo emocionalmente e no final a pergunta: “quem quer aceitar a Jesus, venha aqui para a frente e repita o que eu dizer”. Pronto! Oficialmente a igreja ganhou mais um membro, porém para esse membro esse ritual não significou nada, pois racionalmente nem sabia bem o que estava fazendo. E isso ajuda a explicar milhões e milhões que se dizem evangélicos, porém sem que sejam sal e luz nessa terra (pois, se fossem, cairia drasticamente todos os índices negativos do país, como corrupção, violência, etc).
Enfim, a pergunta que fica é:
O Cristianismo evoluiu? Ou está regredindo a níveis iguais ou talvez até piores aos que existiam antes da Reforma Prostestante?

blog147De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. – Atos 2:41-47
Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.
Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. – 1 Timóteo 6:7-11

Referências:
A Bíblia Sagrada.
FO, J. TOMAT, S. MALUCELLI, L. O livro negro do cristianismo: dois mil anos de crimes em nome de Deus. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.
MELO, N. M. SEBRAE e empreendedorismo: origem e desenvolvimento. São Carlos: UFSCar, 2008.
Site Youtube. Disponível em: <http://www.youtube.com&gt;. Acesso em: 14 Set. 2014.

VOLTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES,O $HOW TEM QUE PARAR!
A DEUS, toda a honra e toda a glória para sempre.

Um agradecimento especial ao Josef, que esteve com o Paulo durante todo o tempo de internação;
À Liliam Oliveira, minha “mãe na fé”, que como um anjo esteve comigo desde a tarde, me ajudando a carregar o fardo;
Aos irmãos e amigos Morelo, Bem-Hur, Nei, Luis Henrique e Tamara, que também carregaram boa parte do fardo e estão sempre conosco, em comunhão e alegria apesar das tribulações;
Aos irmãos e irmãs que não puderam estar presentes, seja pela distância, pelo horário ou por qualquer outro motivo, mas que estavam presentes – e bem presentes – em oração;
Em especial ao irmão Marquinhos, que não estava presente por motivo de saúde, que Deus possa lhe dar a cura e o refrigério.
Aos poucos mais muito, muito importantes ouvintes que ali estiveram apesar de todos os pesares, obrigada!
A semente mais uma vez foi lançada, por permissão Dele. Que Deus abençoe a todos!!!!


fonte:estrangeira.wordpress

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Voltemos ao Evangelho puro e simples na III Flic Salão Internacional Gospel

Próxima sexta feira dia 18 de setembro.



feira_2014_new_site_slides_homeNo dia 19 de setembro (sexta-feira) às 19:30h o MEEB – Movimento pela Ética Evangélica Brasileira estará na III Flic Salão Internacional Gospel (Centro de Convenções Imigrantes, na zona sul de São Paulo), apresentando uma palestra sobre a necessidade da igreja brasileira voltar ao ensino do Evangelho de Jesus Cristo, sem dogmas humanos, sem barganhas com o Divino, sem a ganância que tem marcado muitos que se dizem cristãos.
A entrada é gratuita. Se puder, venha conhecer nossas propostas!
MEEB no II Salão Internacional Gospel
MEEB no II Salão Internacional Gospel




OBS: Haverá vans gratuitas para transporte entre a estação do Metro do Jabaquara e o Centro de Convenções Imigrantes.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

MEEB Atividades em julho e agosto em SP e no RJ.

Nos últimos meses de julho e agosto, o MEEB  (Movimento pela ética evangélica brasileira) participou de vários eventos para propor a volta ao evangelho puro e simples ensinado por Jesus.
Os eventos levavam o nome de Jesus ou faziam alusão a algum tema bíblico , mas na verdade estes eventos estavam a serviço da politica ( partidária ou mesmo eclesiástica), da industria de entretenimento gospel e mesmo a serviço do inferno quando apresentavam heresias criadas por lá.
Nosso objetivo com esta proposta sempre  foi o de trazer o povo a reflexão sobre a realidade que vive a chamada igreja evangélica brasileira e sua liderança.
Estivemos presente em um festival, um congresso, uma inauguração de templo e em várias marchas, marchas esta que levam o nome de Jesus mas cujo ideal está muito distante do que ele ensinou.
O fato positivo é que nestas marchas percebemos cada vez mais que  o numero de participantes diminui, e esperamos que isso seja fruto do crescimento do povo que  esta aprendendo a discernir entre o verdadeiro  e o falso.  As marchas estão tão diminuídas que o nosso amigo pastor Paulo as chamam de marchinhas fora da época de carnaval
http://pedrasclamam.wordpress.com/2014/08/31/nao-estamos-em-fevereiro-mas-e-mes-de-marchinhas/


Festival Promessas Itaguaí RJ .



Congresso de avivamento Rio de Janeiro (ADVC na Penha) RJ
 















Inauguração do templo de Salomão em São Paulo ( Bairro do Brás) SP













Marcha para Jesus em São Gonçalo, RJ.














Marcha para Jesus em Guarulhos, SP.














Marcha para Jesus em São Caetano SP
















Marcha para Jesus em Itaboraí, RJ



domingo, 24 de agosto de 2014

Um dia na Marcha para Jesus em Guarulhos.

Ontem 23/08/14 estivemos em mais uma das chamadas marchas para Jesus (Jesus?), desta vez na cidade de Guarulhos na Grande SP.
Ouvimos que esta é a segunda maior marcha do estado, mas como temos vistos em todas as marchas que estamos indo, cada vez mais o evento diminui de tamanho, só não sabemos se o motivo é pelo fato do povo estar abrindo os olhos ou se é por causa de disputa politicas entre igrejas e organizadores.
Mesmo antes do inicio da marcha seus organizadores davam a ela um ar de espiritualidade ( eu diria: espiritualidade tupiniquim) ao" ungirem" o percurso e o palco da Marcha conforme publicaram no Facebook oficial  do evento:

Pessoas ungidas o percurso e palco (imagens facebook)
Mas na prática só vimos o mesmo de sempre, onde Jesus apenas empresta o nome ao evento mas as estrelas do evento são os artistas anunciados. Será que o numero de pessoas que dizem marchar para Jesus fariam isso sem ver seus ídolos se apresentarem no evento?

O nome de Jesus dividindo espaço com os artistas

O nome de Jesus dividindo espaço com os artistas

Outro fato que destaco é a insensibilidade dos organizadores que fizeram a marcha em  um longo percurso e  que num dia de sol como o de ontem, fez o povo sofrer com o calor. Os organizadores, pastores. políticos  e artistas com certeza não marcharam sob o sol, pois quem não foi direto ao local do $how, sem passar pelo percurso,  foi em cima dos caminhões dos trios elétricos. E o mais triste, ouvi eles falarem que o "sacrifício" que o povo fazia seria recompensado com um milagre na vida das pessoas. Lembrei que sempre ouvi os evangélicos criticarem as romarias e sacrifícios dos católicos, e não vi nada de diferente.

Em um ano eleitoral, os políticos fizeram a festa. Ao longo do percurso centenas de cavaletes com propaganda política, pessoas distribuindo santinhos dos candidatos e carros com propagandas seguindo a marcha ou estacionado próximos do local do show.E obvio, o voto do evangélicos era disputado, principalmente pelos candidatos igualmente "evangélicos". Texto bíblicos foram usados como propaganda politica.


O cara afirmando ser  "de Deus" e se achando justo para governar.
Como sempre, seguramos nossas faixas enquanto o povo passava, e muitos leram os textos (a nós resta esperarmos que o Espírito Santo aja na vidas destas pessoas dando-lhes entendimento para avaliar o que leram) e entregamos alguns folhetos ( encontramos um deles rasgado em várias pedaços, quem o pegou não gostou do que leu), Fui abordado por uma pessoa que disse que eu preferia ver os jovens que marchavam ouvindo funk, mas ele não esperou eu responder que gostaria mesmo era de ver estas pessoas livre a alienação religiosa e que não existe muita diferença entre o funk que ele se referia e o "gospel" que estávamos ouvindo no evento.
Alguém não gostou do folheto rasgou e jogou fora.
Depois seguimos ao local do $how, onde vimos alem de centenas de propaganda políticas uma área de comercio, alem de ambulantes que vendiam de tudo, desde água até fitinhas do Talles Roberto,

Comércio montado para o evento.

                                                                                                                                                                                                                           

No inicio do $how os políticos presentes foram apresentados e coube ao prefeito da cidade dar uma "saudação aos irmãos" e apresentar os artistas que iriam se apresentar. Ele gerava expectativas no público ao citar cada nome e o povo que dizia estar lá para "Jesus" iam ao delírio ao ouvir o nome de seus ídolos, principalmente os mais famosos anunciados por últimos com grande pompa.






Mesmo quem estava em cima dos caminhões, leram as faixas

Ao fundo nossas faixas no meio do povo.

Nossas camisetas também anunciavam a mensagem

Nossas camisetas também anunciavam a mensagem
Graças a Deus não houve incidentes e de forma geral alguns foram indíferentes enquanto outros nos apoiaram e fotografaram aos dizeres das faixas.

E nós continuamos a pedir para que a chamada "igreja" brasileira reflita em nossa proposta.

"VOLTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES O $HOW TEM QUE PARAR"