Jesus jamais idealizou um cortejo triunfal em Seu nome, puxado por trios elétricos, nem uma multidão manipulada por interesses políticos e religiosos.
A verdadeira marcha com Jesus não precisa de palco, nem de palanque. Não se veste de moralismo nem se vende como produto de mercado.
Este ano, o que vimos em São Paulo foi um desfile de símbolos e contradições: o governador Tarcísio de Freitas subindo ao trio elétrico envolto numa bandeira de Israel, enquanto vendedores comercializavam o mesmo estandarte a R$100,00.
De Jesus, quase nada.
Muito de César.
Demais de Mamon.
Transformaram a marcha em vitrine eleitoral, em balcão de barganhas religiosas e em palanque ideológico. Trocaram o evangelho da cruz pela estética do poder. Confundiram apoio a Israel com fidelidade ao Reino de Deus.
Mas a verdadeira marcha com Jesus é feita fora dos holofotes.
É quando “levamos em nosso corpo o morrer de Cristo, para que a Sua vida se manifeste em nós” (2 Coríntios 4:10).
É quando servimos em silêncio, amamos sem holofotes e carregamos a cruz, não como adereço, mas como caminho.
Ser sal da terra é temperar, não salgar demais.
Ser luz do mundo é iluminar, não deslumbrar.
Jesus não nos convocou para dominar as avenidas, mas para transformar as esquinas esquecidas.
Não nos chamou para levantar bandeiras políticas, mas para encarnar o amor.
Enquanto marchamos para o palco, Ele ainda caminha entre os invisíveis.
Enquanto vendemos símbolos, Ele oferece graça de graça.
Enquanto nos aliamos ao poder, Ele segue lavando pés.
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Por Hermes C. Fernandes ( via facebook)
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