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domingo, 13 de dezembro de 2020

No Brasil, o Cristianismo ganhou – e está sendo derrotado

 Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.

E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso.
Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.
Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.
Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? – Mateus 16:21-26

No Brasil, o Cristianismo venceu. Somos uma das maiores nações cristãs. Entre católicos e evangélicos, somos atualmente 81% da população. Nosso presidente é cristão, assim como seu ministros e os secretários que lhe são subordinados. Enfim, o Cristianismo ganhou no Brasil. E está perdendo.

A primeira vitória do Cristianismo se deu nos tempos de Constantino, quando deixou de ser uma seita perseguida pelos romanos para se tornar a religião oficial do Império. Com sua vitória, o Cristianismo recebeu as recompensas dos vencedores: a possibilidade de construção de grandes catedrais, para denotar a grandeza e poder do seu Deus; a proximidade com o Estado, podendo os representantes de Deus influenciar os detentores do poder político, assim os levando a fazer a vontade de Deus em seus territórios; seus sacerdotes passaram a ter grande respeito e reverência, manifestada através das vidas luxuosas das quais eram merecedores, afinal eram os porta-vozes do próprio Deus na terra; houve a salvação dos povos que lhes eram submissos, povos esses convertidos aos valores do Cristianismo e tementes ao Inferno que lhes adviria caso fossem rebeldes em qualquer aspecto apresentado, sejam questões espirituais, políticas, econômicas ou sociais.

Mas Cristo não mandou que o Evangelho fosse pregado em todas as nações? Daí vieram outras vitórias do Cristianismo, seja através das guerras santas nas chamadas Cruzadas, seja através da imposição da fé aos povos conquistados nas terras descobertas (como o continente americano), seja usando de ferramentas de fé com as da Inquisição. O importante é a vitória do Cristianismo, e para tal quaisquer meios se justificariam.

E o Cristianismo continuou vencendo, até os dias de hoje.

Em termos de Brasil e também de mundo, o Cristianismo é vencedor. E está perdendo. Isso porque o que é vencedor tem nome de Cristianismo, mas não é e nunca foi cristão, de Cristo. É uma farsa, uma fake news de muitos séculos e que engana até hoje.

O Cristianismo verdadeiramente vencedor é o que perde aos olhos deste mundo que jaz no Maligno.

O Cristianismo vencedor era aquele anterior a Constantino. Aquele que reunia crentes em cavernas, no porão das casas, escondidos, subversivos, marginalizados. Era aquele que tornava seus seguidores conhecidos pelo amor que tinham uns pelos outros apesar das dificuldades e perseguições. Era aquele onde os crentes sofriam as mesmas perseguições que seu Mestre. Era aquele caminho estreito e difícil, que levava não à vitória financeira, ou à conquista política, ou às honrarias nos encontros presidenciais, mas à crucificação, à fogueira, às feras, ao apedrejamento ou, na melhor das hipóteses, ao asilo em terras distantes. Era aquele que trazia vergonha a quem o seguia, e não era moda como nos dias atuais.

81% da população brasileira é cristã. Nosso governo maior é cristão. E quais transformações positivas vemos em nossa sociedade? Quais os frutos que nosso Cristianismo tem apresentado?

Saiba pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos?
E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar.
E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas,
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. – Atos 2:36-47

Isso só foi possível por partir de crentes não mancomunados com os poderes deste mundo. Isso só foi possível porque a dependência toda estava em Deus, não na influência do político ou no poder do dinheiro. Isso só foi possível porque não se fechou os olhos à corrupção política, porque fulano é contra gay ou contra o aborto. Isso só foi possível porque Pedro e os Apóstolos (de verdade) eram foragidos, marginais, inimigos das estruturas podres, ainda que vestidas de púrpura e cheirando aos mais caros perfumes do oriente. Isso só foi possível porque, por amor a Deus e às almas que ali estavam, não temeram perder a única coisa que ainda tinham: suas vidas.

O Cristianismo no Brasil está perdendo. Mas está ganhando.

Está perdendo o Cristianismo de Constantino a Bolsonaro. Está perdendo o Cristianismo de Edir Macedo, Silas Malafaia, Estevam e Sonia Hernandes, R. R. Soares, Valdemiro Santiago, Renê Terra Nova, Agenor Duque, José Wellington Bezerra da Costa, Silas Câmara, Samuel Ferreira, Marco Feliciano, Jerônimo Onofre da Silveira, Mario de Oliveira e tantos mais…

Mas está vencendo o Cristianismo de um Remanescente, de uns poucos que são taxados de hereges pelas corjas que se abraçaram aos poderes deste mundo, de uns poucos que, conhecidos ou não, preocupam-se não com as recompensas que o mundo pode lhes dar, mas em fazer a vontade do Pai.

No Brasil, o Cristianismo perdeu. Mas uma fagulha do verdadeiro Cristianismo está acesa, sob acusações e pedras, e vencerá. Assim como seu Mestre venceu!

Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. – João 16:33



               Voltemos ao Evangelho puro e simples,


                             O $how tem que parar!



A DEUS toda a honra e toda a glória para sempre.


FONTE;

estrangeira.wordpress.com

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

A igreja racista brasileira

Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas. – Romanos 2:11

Ontem foi celebrado o Dia da Consciência Negra, repleto de protestos por conta da morte de Beto Freitas, negro, dentro das dependências de uma loja Carrefour em Porto Alegre (RS). A essa, soma-se uma série de denúncias de violência ocorridas nessa rede de hipermercados.

Mas não quero tratar do Carrefour, embora ele seja um sintoma de uma sociedade doente. Quero tratar da igreja racista brasileira.

A igreja racista brasileira, assim como os racistas brasileiros, é dissimulada e não se diz racista, ao contrário! Ela tem até membros “de cor”, dizimistas fiéis, assim como os racistas dissimulados têm seus amigos e conhecidos negros. A proximidade – com reservas e bom espaço, diga-se de passagem – com gente preta traz uma aparência de bom mocismo à igreja racista brasileira, assim como o faz com os racistas brasileiros. E assim, vive-se no Brasil uma falsa sensação de que não há racismo estrutural, apenas episódios esporádicos. E, se não há racismo estrutural, não há mal a ser combatido. E, para a alegria da igreja racista brasileira e dos racistas brasileiros, tudo continua como antes.

Como já dito, racistas costumam estar próximos de gente preta. E até se acham amigos de alguns, o que não os tornaria racistas. Mas em boa parte, esses pretos suportados são subalternos, como a moça da limpeza, o porteiro do prédio, o manobrista do restaurante da moda. Para esses, sorrisos e até alguma boa vontade, afinal são pretos mas são gente muito honesta, a quem até se pode deixar a chave do carro ou tomar um café sem medo. E da mesma forma, a igreja racista brasileira também tem seus pretos subalternos, a líder das senhoras, o líder do louvor, o obreiro que fica na porta.

Mas em casos raros, um preto é alçado a um nível próximo do racista e da igreja racista brasileira. Mas apenas se esse preto deixa de se sentir preto e passa a se sentir branco, a ser um igual. E isso significa também deixar de sentir a dor das gentes pretas das quais ele deixou de pertencer. E assim vemos pretos-não-pretos em altos escalões de igrejas racistas brasileiras, e vemos pretos-não-pretos ao lado de racistas.

Isso me trouxe à lembrança o ótimo “O Último Rei da Escócia”, (aviso de spoiler! Se não assistiu ao filme, pule para o próximo parágrafo) onde um jovem médico branco passa a ser considerado o “macaco branco” do ditador de Uganda.

Mas, se racistas e a igreja racista brasileira vivem de certa forma próximos à gente preta, como reconhecê-los?

A característica maior que une os racistas dissimulados (tanto a igreja quanto os indivíduos) é o desmerecimento de tudo o que diga respeito ao povo preto. O grau de empatia é zero: não querem acreditar que um preto tenha sido seguido no shopping por seguranças por ser preto, e que uma preta não tenha conseguido aquela vaga para a qual tinha o melhor currículo por não ter “boa aparência”. Para os racistas dissimulados, tudo é frescura, é coisa de “nutella”, é “mimimi”. Claro, nunca serão seguidos no shopping, nunca serão considerados menos bonitos, seus cabelos não são considerados “ruins”, suas aparências não trazem suspeitas.

Agora, falando mais especificamente da igreja racista brasileira, como ela não tem empatia pelo povo preto, apenas pelo bolso e mão-de-obra gratuita que esse povo pode lhe proporcionar, seu sofrimento não lhe causa nada. E por isso, a igreja racista brasileira apoia sem a menor dor na consciência falas como as seguintes:

Ô Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco [de um dos filhos se apaixonar por uma mulher negra] e meus filhos foram muito bem educados, e não viveram em ambientes como, lamentavelmente, é o teu”.

“Fui num quilombola (sic) em Eldorado Paulista. Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava 7 arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem pra procriador ele serve mais”.

“Vem cá, minha sombra!”

“Isso não pode continuar existindo. Tudo é coitadismo. Coitado do negro, coitado da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino, coitado do piauiense. Vamos acabar com isso”.

A igreja racista brasileira é a versão light da Ku Klux Klan. Hoje, não queima pretos como sua correlata americana, mas os cala, os intimida, os aprisiona no sistema do “não toqueis no ungido do senhor” e no “pecado de rebeldia”. Demoniza sua cultura, suas crenças, suas danças, sua história. Aos pretos que lhe servem, basta abaixar a cabeça e repetir o mesmo discurso do seu (im)pastor: tudo isso é mimimi e vamos continuar apoiando quem deus colocou lá para abençoar a nação.

Mesmo que às custas de injustiça. Mesmo que às custas da omissão diante das violências verbais, físicas, econômicas e sociais. Mesmo que às custas da falta de empatia. Mesmo que às custas do esfriamento do amor.

O racismo cometido dissimuladamente contra a gente negra é só uma das facetas da igreja racista brasileira. Ela é também omissa e inimiga dos homossexuais, dos miseráveis, dos que se posicionam contra as injustiças, de qualquer um que possa, de alguma forma, ameaçar seu império na terra – pois nos Céus não possui nenhuma morada.

A igreja racista brasileira, ao contrário de Deus, faz e perpetua a acepção de pessoas. Tudo em nome de um projeto de poder político terreno (aliás, a única coisa que lhe é possível).

Mas os injustiçados têm seu lugar junto ao Pai. E ai do clamor de Justiça deles!!!

Não se compraza com a injustiça. Não se omita. Não se acovarde. Os tesouros que os políticos deste mundo podem lhe proporcionar nada são diante daquilo que o Pai preparou para os seus.

Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!

A DEUS toda a honra e toda a glória para sempre.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A Bíblia precisa ser atualizada?

 






Tendo sido composta na antiguidade, a Bíblia traz seus ensinos imergidos dentro do ambiente histórico em que foi escrita. Além disso, com exceção do livro de Paulo escrito aos Romanos, os demais escritos não seguem estrutura sistematizada e trazem a Palavra e revelação de Deus a partir de situações concretas dos ambientes em que ocorriam. Dentro do modo batista de crer e pensar herdamos da Reforma Protestante um dos seus principais pilares traduzido na expressão “somente a Escritura” (sola scriptura) apontando para o fato de que a Palavra de Deus é autoridade suprema sobre nossa fé e prática, aceitando, portanto a sua inspiração divina (2 Tm 3.16, 17). Este é um dos Princípios Distintivos dos Batistas. O espaço aqui não nos permitirá abranger extensamente o tema, mas vamos, pelo menos, dar uma visão panorâmica.

Ao buscarmos a compreensão de um documento nos valemos de alguns princípios de interpretação. Não é diferente para a compreensão da Bíblia e, para isto, utilizamos um conjunto de princípios ou regras que aprendemos no campo da Hermenêutica. Além disso, a Bíblia não foi escrita em nosso idioma, mas em idiomas daquela época – hebraico, aramaico e grego. Temos as traduções bíblicas para os diversos idiomas com o objetivo de facilitar a sua leitura dando acesso aos povos que vieram depois de sua composição.

Então, para a compreensão do texto sagrado precisaremos começar a estudá-lo a partir de seus idiomas originais. Temos, assim, o concurso do trabalho exegético e seus protocolos de trabalho. A isto ainda temos de nos valer de outra área do trabalho interpretativo que é a Crítica Textual para a busca do que chamamos de recensão do texto autógrafo, isto é, do texto que saiu da pena do escritor, como dizemos nos estudos sobre a interpretação bíblica, estudando os diversos manuscritos que permaneceram e foram descobertos pelos arqueólogos.

Todo este trabalho é revestido de muita pesquisa e busca para a compreensão do significado da Palavra de Deus de modo a esclarecermos ao seu povo a sua verdade que nos foi revelada. Assim, a Hermenêutica nos dá os princípios de interpretação, o trabalho exegético nos concede a metodologia de aproximação ao texto bíblico e a Crítica Textual nos apresenta o texto sagrado a ser estudado.

Um dos princípios chaves da Hermenêutica é o estudo do contexto, isto é, os detalhes que estão em volta do texto que está sendo estudado. Assim, temos o contexto interno, isto é, os dados e informações relacionados ao texto em estudo, mas que estão dentro do próprio texto bíblico. Neste caso temos o contexto interno próximo do texto em tela, e o distante do texto em estudos. Todo este material irá nos dar informações para o devido esclarecimento do texto bíblico foco de nosso estudo e compreensão. Mas também existe o contexto externo a este texto, isto é, informações e dados históricos, religiosos, sociais etc., que estão fora do texto bíblico e presentes na época em que foi escrito, mas que nos dão informações para a sua compreensão.

Para facilitar e utilizando uma tradução em português (Nova Versão Internacional), podemos dar um exemplo simples aqui especialmente sobre o contexto externo. No Sermão da Montanha Jesus nos desafia (Mateus 5.39-41): “Não resistam ao perverso … se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas.” Como compreender a palavra “túnica” dentro de nosso catálogo de roupas? E “milha”, não seria quilômetro? Não vamos detalhar, mas são itens e medidas daquela época. Portanto, precisamos compreender o sentido do texto à luz do seu contexto, interno e externo.

Outro exemplo, é a prescrição paulina sobre a mulher utilizar cabelo comprido na igreja (1 Co 11.1ss). Fazendo uma pesquisa no contexto histórico e religioso da época, alguns intérpretes entendem que este texto se refere a mulheres que atuavam como sacerdotisas nos cultos pagãos e tinham sua cabeça raspada. Ao se converterem ao Evangelho continuavam mantendo este costume e iam aos cultos da igreja e isto estaria causando alguma confusão de compreensão sobre a mistura do Evangelho com o paganismo. Diante disso, o apóstolo Paulo dá a orientação sobre a necessidade de a mulher utilizar cabelo comprido ou pelo menos usar véu. Se esta interpretação está correta, temos aqui a necessidade de compreender o motivo pelo qual a advertência paulina foi dada aos crentes de Corinto apontando para o fato da necessidade de haver diferença entre o cristão e o não cristão.

Este exemplo é importante sobre o tema que estamos tratando, pois aqui não se trata da necessidade de atualizarmos a Bíblia, mas de compreendermos os fatos que estão no envoltório de seus ensinos para entendermos o seu significado mais profundo. Então temos aqui não apenas a resposta à pergunta “o que” está escrito?, mas a resposta à outra pergunta mais importante ainda: “por que está escrito?”. Ou, o que levou o texto ser escrito do jeito que foi escrito? No caso, a forma (o que) é a mulher e o seu cabelo, mas o sentido (o porquê) é a necessidade de diferenciação entre cristão e não cristão. Assim, a forma aponta para a mulher, o sentido aponta para todos os crentes. Vejam que isso nos leva à compreensão mais profunda da Palavra de Deus.

Temos aqui o que podemos chamar de “hermenêutica funcional”, isto é, a busca dos significados mais profundos da Palavra de Deus, de modo que tudo o que está escrito nela é válido e não precisa ser atualizado; nós, na prática é que precisamos atualizar nossa maneira de nos aproximarmos de seus eternos ensinos. Eternos, pois são aplicáveis a todo tempo, a toda região, a todas as condições humanas, a todos os humanos.

O espaço nos permite citar pelo menos mais dois para avançarmos um pouco mais:

Porque Paulo não admoestou Filemon a dar alforria a Onésimo, seu escravo, ao lhe escrever uma carta? Para a resposta vamos voltar em Atos 15 onde vemos que, para manter a união entre os diferentes cristãos da igreja primitiva (cristãos-judeus e cristãos-gentios), a igreja, em seu primeiro concílio, apresenta quatro observações no campo da ética (Atos 15.28, 29) em que três eram ligadas a costumes judaicos, que, ao longo do Novo Testamento, nem foram mais tidas como determinações e apenas uma permaneceu. Assim, o sentido mais profundo disso foi a manutenção da unidade na igreja primitiva. Voltando a Filemon, a escravidão naquela época pertencia à estrutura de manutenção econômica da vida cotidiana. Romper de vez com ela significaria criar barreiras contra a aceitação do Evangelho. Como resolver isso? A fórmula de Paulo foi dar a Filemon o caminho intermediário: em vez de receber novamente Onésimo como escravo, Filemon deveria recebê-lo como irmão amado (Filemon 16). Em outras palavras, Onésimo continuaria servindo Filemon, mas agora dentro do ambiente fraterno cristão, em vez do ambiente de escravidão. Esta abordagem criativa e transitória de Paulo tinha, portanto, o sentido mais profundo de manter a aceitação do Evangelho naquela cultura sem barreiras e, ainda, mostrar o caminho excelente do amor. Sendo assim, Paulo atualizou a cultura e os valores daquela época com o que de mais profundo existe na natureza humana – o amor. Este é o papel das Escrituras ao serem compreendidos seus significados mais profundos – atualizar a cultura, as pessoas, os povos, os valores do mundo e das épocas. A Palavra de Deus não precisa de atualização, ela é que nos atualiza sempre.

Outro exemplo que podemos dar, neste momento, diz respeito à cultura de gênero, muito em moda hoje. Há quem se utilize apenas de alguns textos explícitos sobre a homossexualidade (Levítico 18.22; Romanos 1.19ss). Dentro de um ambiente mais profundo, por que não ir à origem e ver os princípios matriciais do Plano da Criação, quando o Criador modelou a raça humana de forma heterossexual binária – homem e mulher criou (Gênesis 1.27)?. E, a partir disso, ler toda a Bíblia. Este tema já foi estudado aqui nesta coluna (do O Jornal Batista) e apenas damos a dica de que hoje ele é fruto de construção social. A mesma construção social que legitimou a escravidão, a segregação da mulher, o tribadismo, o holocausto, que hoje, ao olharmos para trás, temos vergonha.

Pois é, fica aqui a admoestação de nosso Mestre ao dialogar com os saduceus sobre a ressurreição: “… Vocês estão enganados porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus!”. Nas traduções mais conhecidas do passado; “ … errais não conhecendo as Escrituras …” (Mateus 22.29)

E ainda nem pudemos falar do conceito de “revelação progressiva” para demonstrar como Deus se revelou, ao longo do tempo, para as pessoas. Isso nos daria ainda mais razão para entendermos que a sua Palavra está sempre atualizada e nos cabe estarmos atualizados quanto ao estudo de seu sentido mais profundo e de mantermos diálogo sadio com os demais irmãos, com nossas igrejas, com nossa denominação em um ambiente de aprendizagem humilde e comunhão respeitosa. Este é o grande desafio que temos hoje de vencer!


Lourenço Stelio Rega

Publicado originalmente em O Jornal Batista.

 Via https://teologiabrasileira.com.br/

sábado, 24 de outubro de 2020

O que é cristofobia?

 

Entenda a diferença entre os termos cristofobia, perseguição, intolerância e vilipêndio religioso

Na República Centro-Africana, muitos cristãos são perseguidos pela fé por grupos islâmicos radicais

Na República Centro-Africana, muitos cristãos são perseguidos pela fé por grupos islâmicos radicais

O termo cristofobia trata da aversão a Cristo e ao cristianismo ou da perseguição experimentada por cristãos. Não há uma definição universalmente aceita quanto a perseguição. Cortes, legisladores e estudiosos abordaram o conceito sob diferentes perspectivas. A Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados, adotada em 1951, não define a perseguição.

No entanto, a Lista Mundial da Perseguição, relatório anual que respalda o trabalho da Portas Abertas, define perseguição religiosa como qualquer hostilidade experimentada como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso pode incluir atitudes hostis, palavras e ações contra cristãos.

A perseguição religiosa ocorre de várias formas. Quando não há direitos de liberdade religiosa garantidos ou quando a conversão ao cristianismo é proibida por ameaças do governo ou grupos extremistas. Além disso, também pode se dar quando cristãos são forçados a deixar suas casas ou empregos por medo da violência que pode alcançá-los. Pode ocorrer ainda ao serem agredidos fisicamente, mortos por causa da fé, presos, interrogados e, por diversas vezes, torturados por se recusarem a negar a Jesus.

A cada ano, a perseguição aos cristãos se intensifica no mundo todo. Atualmente, mais de 260 milhões de pessoas no mundo enfrentam algum tipo de oposição como resultado de sua identificação com Jesus Cristo. Isso faz com que o número de cristãos com medo de ir à igreja ou que já não têm uma igreja aonde ir aumente, bem como daqueles que têm de escolher entre permanecer fiel a Deus ou manter os filhos seguros.

Existe cristofobia no Brasil?

Muitos cristãos sírios deixaram o país devido à perseguição religiosa expressada em meio à guerra

De acordo com a rede de notícias BBC, no Brasil, a chamada cristofobia também tem sido usada para se referir a episódios de preconceito e discriminação contra evangélicos, embora não exista no país um sistema estruturado de perseguição violenta contra esse setor religioso.

Segundo o Irmão André, fundador da Portas Abertas, "perseguição não se refere a casos individuais, mas a quando um sistema político ou religioso tira a liberdade dos cristãos ou seu acesso à Bíblia, restringe ou proíbe o evangelismo de jovens e crianças, atividades da igreja e de missões". Para ele, não é legítimo usar o termo perseguição para descrever uma tragédia individual que ocorre em uma sociedade que concede liberdade religiosa. É um termo que deve ser reservado para comunidades inteiras que enfrentam campanhas organizadas de repressão e discriminação, como em muitos países do Oriente Médio.

"Há casos isolados de preconceito, mas, no nosso contexto, não consideramos que exista no Brasil uma perseguição estruturada e sistemática contra cristãos, como em outros países. Nós podemos expressar nossa fé livremente, ninguém é expulso de algum local por ser cristão, nenhuma pessoa morre ou é presa no Brasil por ser cristã", explica Marco Cruz, secretário-geral da Missão Portas Abertas. Segundo essa declaração, não consideramos o Brasil como campo para o ministério específico da Portas Abertas, que é de apoio à Igreja Perseguida.

Quais países sofrem com a cristofobia?

A Portas Abertas investiga a situação da Igreja Perseguida desde os anos 1970, porém, há mais de 25 anos publica a Lista Mundial da Perseguição, uma das principais ferramentas para monitorar e medir a dimensão da perseguição aos cristãos no mundo. Para caracterizar o nível de perseguição, é realizado nos países um questionário que cobre cinco esferas da vida (vida privada, família, comunidade, nação e igreja) e violência, com resultados entre 0 e 100.

Os países que pontuam entre 81-100 são considerados com perseguição extrema, entre 61-80 com perseguição severa, entre 41-60 com perseguição alta, e entre 0-40 com perseguição variável. A Lista Mundial da Perseguição resume-se apenas aos primeiros 50 colocados. Os países com perseguição variável não entram na classificação, no entanto, aqueles com pontuação acima de 41, entram para a lista de países em observação.

Entre os 10 primeiros colocados, estão a Coreia do Norte, que ocupa o 1º lugar desde 2002; países islâmicos, como AfeganistãoSomáliaLíbiaPaquistão e Eritreia; e a Índia. No Top 50, a Ásia sai na frente como o continente com mais países na Lista Mundial da Perseguição, um total de 30. A África fica em segundo lugar, com 19, e a América Latina em terceiro, apenas com a Colômbia.

O que é vilipêndio religioso?

No Vietnã, além dos familiares e comunidade, o governo também é uma fonte de perseguição por causa da fé em Jesus

Ainda dentro do contexto de cristofobia, existe o vilipêndio religioso. Vilipêndio é o ato de tornar algo ou alguém vil, rebaixado, indigno. O vilipêndio religioso é crime e consiste no fato de escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso.

No Brasil, a pena definida para esse ato é detenção, no período de um mês a um ano, ou multa. Caso haja emprego de violência, a pena é aumentada em um terço. O vilipêndio religioso se difere da intolerância religiosa, já que a última é resultado de um longo processo histórico, em que uma pessoa enfrenta perseguição, ofensa e agressão por expor a fé em qualquer região do mundo.



FONTE:  


https://www.portasabertas.org.br/n

domingo, 18 de outubro de 2020

Congregação Cristã no Brasil tenta calar críticos mas não consegue



Quem tem  medo da verdade?

Quem tem a verdade não precisa buscar a censura para calar os críticos, bastaria responder com mansidão os questionamentos como o apostolo  Pedro ensinou:



 "Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós."(1 Pedro 3:15).



A liderança da Congregação Cristã no Brasil tem tentado intimidar e censurar seus críticos pois graças a estes olhos estão sendo aberto sobre os bastidores desta denominação, a mesma que sempre tentou se mostrar mais "santa" que as demais igrejas, que se dizia diferente em suas ações e doutrinas, a mesma que se auto intitula como a própria "GRAÇA DE DEUS".



Quando se fala da Congregação Cristã no Brasil (CCB)  podemos dividir  em dois aspectos, o administrativo e o doutrinário e graças aos "críticos" estes dois aspectos estão sendo desmascarados. Como instituição ela tem se mostrado exatamente como as demais  denominações que condenava: muita manipulação, jogo de poder, interesses escusos, ambição, politicagem, nepotismo... Doutrinariamente falando ,  muitas das doutrinas esboçadas pela denominação pode ser facilmente contestados a luz das escrituras e graça aos críticos, que a liderança  quer calar, pessoas estão dando mais atenção as escrituras.



Sem conhecer os bastidores, muita coisa que acontecem ficam por debaixo dos panos, o que sempre fez seus membros se acharem os "bam bam bans das igrejas, os únicos, alias parte destes pensamentos vigora entre pessoas de outras denominações que mesmo criticando algumas doutrinas ou costumes da CCB, sempre a viam como uma denominação diferente em seus aspectos administrativos e de liderança.



O objetivo desta postagem não  é tratar a denominação como uma seita de pessoas sem Deus, muito pelo contrário, pois sei que lá tem muita gente séria comprometida com Deus, inclusive dentre a liderança, assim como ocorre em outra demonizações evangélicas, o objetivo é alertar  pessoas que elas podem  servir a Deus com liberdade e que as lideranças podem, e  devem, serem questionadas e que a verdade não pode ser negociada. Isso vale para a CCB, vale para a Assembleia de Deus, Batistas, Presbiterianos ou qualquer outra organização. Ser igreja de Jesus  é muito mais que fazer parte de uma organização, ser Igreja é fazer parte de um organismo vivo, um corpo cuja cabeça é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.



Deixo o vídeo do canal "fora da caixa" de  Bruno Diedrichs onde ele menciona a vitória de seu canal e a partir deste canal quem se interessar em conhecer melhor o que esta acontecendo na denominação ( as tentativas de censura a diverso canais , as tentativas de intimidações os críticos, as manipulações usando o nome de Deus, os interesses,  etc )  poderá fazer suas pesquisas nos diverso vídeos postados  e links recomendados , seja  alguém da denominação, um simpatizante ou mesmo um pesquisador querendo conhecer melhor esta igreja.



Este canal não tem nenhuma ligação com a CCB mas temos compromisso com o evangelho de Jesus e com sua igreja. Também temos compromisso com a verdade  e de mostrar mentiras e erros de quem usa o nome de Deus com outros fins. Queremos que o povo seja livre das manipulações e que a verdade prevaleça sempre.



Aproveito e dou os parabéns ao Bruno e demais irmãos que como ele defendem a verdade.

















Q


terça-feira, 6 de outubro de 2020

A ABOMINÁVEL DESOLAÇÃO: O TRONO DE SATANÁS NA ASSEMBLEIA DE DEUS

 

Um testemunho de alguém criado numa denominação e os últimos acontecimentos nela .

 



"Quando, pois, virdes a abominação de desolação, predita pelo profeta Daniel, estabelecida no lugar santo..." (Mateus 24.15)

´É com profunda tristeza e consternação que tenho ouvido, nos últimos meses, as notícias a respeito das relações de submissão servil e idolatria que minha antiga igreja, a CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil) tem mantido em relação a um boçal usurpador, que exerce o cargo de presidente da República. Um ser ignóbil, cujo nome não é digno de ser pronunciado por uma pessoa decente e razoável (a não ser, é claro, nas orações para a salvação de pecadores).

Tentei ocultar a verdade de mim mesmo. Pensar que as coisas não chegariam a tal ponto. Tentei não tocar no assunto, não "cuspir no prato que comi". Não, não vou usar essa expressão. É um termo indigno para tratar das igrejas de Deus. Infelizmente, sou forçado a constatar que o trono do anticristo está se instalando....na mesma denominação onde Cristo me livrou da morte, do diabo e do inferno, mediante o santo batismo!

É lamentável a hipocrisia que tem sido perpetrada pelos grandes líderes da CGADB. O pastor idoso, assentado ao lado do "coiso", é o "ex-papa" da denominação (posto atualmente ocupado pelo seu filho). Há não muitos anos, o mesmo "pastor" disse que a igreja precisava manter sua "identidade", afastar-se do "pecado". Lamentou o "mundanismo" que invadia as Assembleias de Deus: obreiros usando barba (jocosamente, comparou-os a bodes), senhoras usando calças (isso mesmo, só pode saia!), etc. Outros líderes importantes da CGADB, inclusive em nossos dias, classificam como pecado coisas como: música não-religiosa, maquiagem, brincos, tatuagens, consumo moderado de álcool, diálogo ecumênico, futebol, "sonegação de dízimos" entre tantas outras coisas.

Deus é testemunha dos meus propósitos de paz, união e reconciliação entre seu povo. Sabe como tenho "passado pano", dado informações pela metade, ignorado ofensas, orado em silencio, e ocultado nomes, tudo por amor e consideração. Apenas no último ponto manterei o propósito. Mas é necessário escancarar o tipo de coisa que se faz em muitas igrejas.

Em diversas Assembleias de Deus, ligadas a CGADB, sedes ou congregações (não é relevante aqui especificar, qual(is) frequentei e/ou visitei), ouvi discursos ameaçando adolescentes. com a condenação eterna, por coisas como ouvir rock, desobedecer os pastores, dormir só de cueca, ir ao cinema, etc. Os terrores do Apocalipse eram invocados contra meras mudanças em cortes de cabelo masculinos! Ouvi "testemunhos" de um fazendeiro que não mais usaria bermudas após a "conversão(!)", de uma moça crente que ficou endemoniada por comer um doce numa Festa Junina, e inúmeras outras coisas que apenas quem foi "iniciado" em tal meio religioso pode compreender. Muitos aqui me conheceram, e talvez venham me acusar de hipocrisia, pois eu mesmo repetia tais coisas. Eu poderia, ao meu favor, dizer que era um adolescente de 14 anos, inseguro e assustado, e portanto, não tive tanta culpa. Mas não usarei esse discursinho. Fui vítima, mas também carrasco. Me arrependo de meus pecados. Sinceramente. No início desse ano, me arrependi diante de Deus, e tenho, inclusive, pedido perdão a várias pessoas individualmente. Caso ainda haja ficado alguma mágoa ou rancor, oriundas do período citado, faço um pedido de perdão definitivo e geral a todos.

Neste ano, presenciei senhoras idosas do "Cìrculo de Oração", que defendiam padrões rigorosos de conduta, vestimentas e linguajar aprendendo a "fazer arminha" e usar termos como "foda-se" a fim de defender seu ídolo, seu falso Messias, seu Mito. Vi pastores semianalfabetos, cujos sermões (nem posso chamar de sermões!) eram uma piada, me mandando estudar a Bíblia, por que denunciei os pecados de seu "Capitão". Pessoas que cantavam, ao meu lado, "Somos corpo, assim bem-ajustado, totalmente ligados", classificam-me agora como escória.

É realmente muito triste. Continuarei orando. Não critico ou denuncio lideranças e organizações, não necessariamente quero condenar todo e qualquer membro. Aprendi uma lição nessa vida: o poder da Palavra de Deus e dos Sacramentos permanece, e mesmo nas igrejas institucionalmente pútridas, a graça divina mantém os crentes na fé. Lutero jamais negou que a Igreja Romana, em sua época, ainda fosse uma Igreja de Cristo. Embora o "anticristo" (o papa, na opinião do reformador), estivesse sentado no trono, a promessa de Cristo a respeito da perenidade da igreja não poderia ser desfeita.

Portanto, de forma pública e definitiva, ABJURO E RENEGO a quaisquer laços institucionais com igrejas filiadas a CGADB. A instituição vendeu-se a interesses mundanos, pisando e cuspindo no túmulo dos santos missionário Daniel Berg e Gunnar Vingren. Zombaram do legado de inúmeros irmãos e irmãs, simples, humildes, que amavam a Deus e ao próximo, e jamais se curvavam diante de ídolos abomináveis. Em sua ignorância, até mesmo destruíam crucifixos (como o que está em minha foto de perfil). Mas era uma ignorância pura, ingênua. Garanto que Jesus não sentia dores......

Parabéns, Pr. José Wellington! Que sua comemoração seja muito feliz, enquanto mais de 140 mil famílias choram seus mortos. Aliás, o "coiso", que está ao seu lado, fez várias chacotas com as mortes, sabia? Se o senhor se contaminasse com o virus (sinceramente, oro para que ninguém passe por isso, nem o "coiso"), teria os melhores hospitais a disposição. Mas muitos irmãozinhos morreram na miséria..... bem, outra hora talvez eu escreva algo com melhor estética, concatenação de pensamentos e figuras de linguagem que me são usuais. Mas creio que um texto do coração, uma "epístola de lágrimas", vale muito mais do que qualquer retórica ou firulas literárias


FONTE:  Giovani
https://verbumdomini-giovani.blogspot.com/


Notas deste blog:

1) O que o autor cita como CGADB vale para outras convenções das Assembleias de Deus e outras denominações com as mesmas posições.

 2) Para alguém que como o autor do texto também iniciou sua fé desde criança nesta igreja  e aprendeu coisas boas, mas também ouviu muitas "groselhas" como "doutrina" bíblica , ver num templo, num "suposto" culto a Deus ,pessoas gritarem "MITO" a um politico que julgam cristão mas pelos seus frutos sabemos que não é ( A ainda que fosse já que a igreja sempre ensinou que idolatria é pecado) é muito decepcionante,

3) Este "suposto" culto a Deus é uma prova inequívoca da promiscuidade entre a liderança da igreja e políticos com apoio da ala religiosa sem conhecimento biblico.

4) Já vi no Face pessoas tentando  amenizar perguntando se o politico fosse outro ( um preferido) se a reação seria a mesma, e a resposta é obvia:  CLARO, mesmo que se o politico não fosse mentiroso, que prega ódio,  adota medidas injustas contra os mais necessitados como pobres, viúvas, órfãos, trabalhadores, presos, estrangeiros.... Mesmo que o presidente  não desdenhasse da vida dizendo E DAI perante milheres de brasileiros mortos por um vírus no qual ele sabota as medidas cientificas de controle por causa do deus Manon , o dinheiro ( ou economia). Mesmo que  o presidente  lutasse  ( e não sabotasse) pela Educação ,Saúde e meio ambiente.

5) A Verdade liberta  mas a Mentira aprisiona mesmo que ela se transvista de verdade.