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domingo, 18 de setembro de 2016

O cristão e a política: estamos sendo manipulados?




amala1O (im)Pastor Silas Malafaia está apresentando na tevê sua pregação “O cristão e a política”, na qual diz usar de argumentos bíblicos e históricos para defender sua tese de que os evangélicos precisam se mobilizar para eleger os candidatos certos, aqueles que coincidentemente serão os indicados por líderes religiosos como ele mesmo. E como não poderia deixar de ser, faremos aquilo que ele mesmo pediu ao anunciar sua pregação: “duvidar, criticar e determinar”.
Malafaia há anos descobriu que a política é o melhor caminho para o crescimento de um ministério. Antes dele, Edir Macedo e o Apóstolo (?) Estevam Hernandes já elegiam seus candidatos e obtinham benesses, algumas pequenas mas bastante simbólicas como homenagens em nome de ruas da cidade, outras maiores como benfeitorias ao redor dos seus templos nababescos. Mas Malafaia não é bobo e sabe que o ditado “antes tarde do que nunca” é bastante válido.
Em 2012, Malafaia chegou lá, politicamente falando. Nesse ano, conseguiu eleger 83% dos candidatos que indicou em nível nacional (entre prefeitos e vereadores). Segundo o im(pastor): “Apoiei 18 caras para vereador, 16 foram eleitos. Em Porto Alegre, quando cheguei para apoiar (José) Fortunati (prefeito eleito), estava empate técnico com aManuela Dávila (PCdoB). Dei uma força, lá em Porto Alegre tem muito evangélico. Ele pediu: ‘Grava aqui para o TRE.’ Fiz um áudio e pus na porta da igreja. Não digo que ganhei, mas ajudei a ganhar”.
Mas para quem pensa que o motivo das indicações de candidatos é o bem público, engana-se. Segundo o próprio Malafaia: “Na época da eleição, o prefeito e governador bajulam todo mundo para ganhar. Quando são eleitos, essa aqui é que é a verdade, amigo: “Quem é esse cara aí? Elegeu quem?” Então, para eles te atenderem, você tem de mostrar que você tem força política! Senão é mais um no bolo! (…) Essa é que é a verdade nua e crua.”
Ou seja, o rebanho, os fiéis, os evangélicos têm sido apenas e tão somente massa de manobra de líderes inescrupulosos, que usam da boa fé do povo para demonstrar poder e buscar ainda mais poder junto aos governantes da nação.
Ou alguém achou que, quando um líder evangélico indica um político, o faz porque essa é a “vontade de Deus”?
Deus não erra. Deus não volta atrás. Deus não se confunde. Deus sabe todas as coisas. Mas os (im)pastores não. E por isso, sempre estão “voltando atrás” nas suas decisões políticas, de acordo com as circunstâncias (para que sempre lhe sejam favoráveis, claro).
Exemplo? Continuaremos com Malafaia, mas serve para Edir Macedo, Renê Terra Nova, Estevam Hernandes, Samuel e Manoel Ferreira, R. R. Soares, Valdemiro Santiago, Agenor Duque e todo e qualquer que os sigam, ao invés de seguir a Deus.
Em 2002, na eleição presidencial, Lula apresentava vantagem nas pesquisas (após a derrota para Collor, que depois sofreu impeachment). Coincidentemente, as lideranças evangélicas, inclusive Malafaia, resolveram apoiar o candidato. De repente, “esqueceram-se” das plataformas petistas como a legalização do aborto. E sumiu por completo o “medo da implantação do comunismo”, discurso que usaram em 1989 para apoiar Fernando Collor. E em 2006 Malafaia e cia. gospel continuaram apoiando Lula para a presidência, afinal tinha larga vantagem nas pesquisas de intenção de voto.
amala2Nas eleições presidenciais de 2010, uma divisão entre os evangélicos: enquanto Edir Macedo apoiava Dilma, Malafaia decidiu apoiar José Serra no segundo turno. Por quê? Malafaia acusou Macedo de ser favorável à Dilma por conta do dinheiro que o governo supostamente lhe daria para ajudar a manter a Rede Record. Mas a mudança de preferência partidária de Malafaia “coincidentemente” ocorreu durante o segundo mandato de Lula, quando a Receita Federal e o Ministério Público resolveram investigar o (im)pastor sob suspeita de desvio de dinheiro do dízimo e lesão à crendice popular. E como tudo aconteceu no Governo Lula, que apoiava a eleição de Dilma, aí Malafaia “se lembrou” das plataformas petistas, como legalização do aborto e maiores punições para crimes considerados de homofobia…
Estão entendendo as “coincidências” que levam (im)pastores a indicar candidatos a serem eleitos pelo seu rebanho? Mas continuemos…
amala4Nas eleições presidenciais de 2014 o quadro se repetiu, com Edir Macedo e outros apoiando Dilma e Malafaia apoiando Aécio Neves. Porém, “deus” estava aparentemente ao lado de Malafaia, pois logo depois o evangélico Eduardo Cunha foi eleito Presidente da Câmara dos Deputados, sob os gritos de alegria do (im)pastor Silas Malafaia“Parabéns ao novo presidente da Câmara, deputado evangélico Eduardo Cunha, uma vitória espetacular. Humilhou o governo e o PT. Vão ter que nos aturar.
O que você entende por “vão ter que nos aturar”? Que Malafaia e Cunha estavam juntos nessa?
Mas, como na política, o que importam são as circunstâncias, quando Eduardo Cunha foi pego com a boca na botija, aí Malafaia tentou se desvencilhar do colega:
“Quando o Eduardo ganhou, eu botei no Twitter mesmo. Eu disse assim “vão ter que nos aturar”, os evangélicos. É isso que eu botei. Agora eu nunca apoiei o Eduardo Cunha para deputado. O meu deputado aqui é o Sóstenes Cavalcante. Todo mundo sabe. Nunca foi Eduardo Cunha. Isso aí é a petralhada mais uma vez.”
E
“Meu deputado, aqui da minha igreja, ele trafega no varejo do voto evangélico, igual a Cunha. […] Então, eu ficaria bem contente do Cunha se f***, vai sobrar mais voto para meu candidato. Agora, amigo, com todo respeito, com todo respeito, se o Cunha deve, que pague, meu irmão! Quer botar o dinheiro na igreja, que pague, amigo! Agora, por que o procurador não denunciou todo mundo que foi citado na Lava Jato, os senadores?”
À propósito, quando da cassação de Eduardo Cunha, Malafaia não deu gritos de vitória. E ao que parece, nem grande parte da “bancada evangélica”. Alguns se abstiveram da votação e o (im)pastor Marco Feliciano votou pela absolvição de Cunha. Se é verdade que Cunha teria uns 250 parlamentares na mão por conta de propinas e afins e a bancada evangélica tem 87 parlamentares, quantos desses estariam nas mãos de Cunha?
amala3Voltando, a então Presidente Dilma até tentou uma reaproximação com Malafaia e cia., quando a corda começava a machucar o seu pescoço (lembrando que o evangélicoEduardo Cunha só aceitou o pedido de impeachment porque a Dilma e o PT não se “esforçaram” para que as acusações que recaíam sobre Cunha fossem devidamente arquivadas). Para agradar os líderes gananciosos evangélicos sancionou a MP 668, que ampliou (ainda mais!!!) a isenção tributária de igrejas e ainda anistiou líderes gospel de multas milionárias. “Coincidentemente”, Malafaia foi um dos mais privilegiados com essa MP, sendo anistiado em 1,5 milhão.
Como, nesse caso, Dilma agiu segundo a vontade de “deus”, Malafaia até gravou um vídeo elogiando a então presidente. Mas a trégua durou pouco, só o suficiente para que a medida provisória entrasse em vigor, é claro…
No vídeo abaixo, o singelo discurso malafaiano elogiando Dilma:

Como a politicagem é gigantesca, nesse artigo só analisamos os apoios de Malafaia nas últimas eleições presidenciais. Mas é possível fazer o mesmo exercício para as eleições municipais, estaduais, de deputados, senadores, vereadores. Sempre a “vontade de deus” será coincidente com algo que beneficiará o líder religioso. Nesse artigo exemplificamos com Silas Malafaia (por ele ter usado de uma pregação sobre política para influenciar as pessoas a seu favor), mas o mesmo serve para todo o qualquer líder eclesiástico.
Você já se perguntou por que ontem Malafaia apoiava o petista Lindbergh Farias, e hoje não o apoia mais? Será que o apoio “coincidiu” com a votação do senador petista contra o PLC 122, e poucos meses depois, como o objetivo já havia sido alcançado, Malafaia “ouviu de deus” que não o precisava apoiar mais?
Além dos púlpitos, do programa de tevê, Malafaia sempre usou da Marcha para Jesus no Rio de Janeiro (assim como os Hernandes da Renascer em Cristo usam da Marcha em São Paulo) para fins políticos. No palco da Marcha, os políticos são devidamente apresentados ao povo e recebem “orações”, a senha para que sejam votados pelos fiéis.

E tem gente que ainda acredita que o objetivo principal dessas “Marchas” é adorar ao Deus Vivo… ah, se fosse!!!
Deus (o de verdade) não permitiu que houvesse Marcha para Jesus no Rio neste ano, mas Malafaia ainda tem outros canais para influenciar o meu e o seu voto.
marchario
Continuaremos a ser manipulados pelos Malafaias, Macedos, Hernandes da vida? Ou deixaremos nossa preguiça e conformismo, e buscaremos por nós mesmos todas as informações dos candidatos, para assim buscar a melhor (ou a menos pior) escolha?
3
Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!

estrangeira.wordpress.com

Uma triste expectativa para a Igreja Brasileira: a era de Laodiceia


rene“Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” – Apocalipse 3:15,16
No dia 10 de setembro nós do MEEB (Movimento pela Ética Evangélica Brasileira) estivemos no Congresso Estadual M12SP, no Estádio da Portuguesa em São Paulo. Esse evento é liderado pela autointitulado Apóstolo-Patriarca Renê Terra Nova, criador de mais um processo metodológico de crescimento para igrejas, onde os cultos nos lares reproduzem as teologias místicas do líder referido.
Nesse evento, o Apóstolo-Patriarca trataria da “Reforma”, que para ele parte do “manto apostólico” gerando avivamento. Meu Deus! O que seria tudo isso?
Estivemos na porta de entrada com nossas faixas, camisetas e folhetos, no intuito de chamar a atenção e despertar o povo para uma consciência essencialmente cristã. O texto que vos apresento é uma reflexão diante do que vi e ouvi naquele lugar.
Primeiramente, não posso negar: Renê Terra Nova e sua nefasta teologia atrai pessoas, principalmente jovens. Porém, a questão aqui é refletir sobre essas pessoas.
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Lamentavelmente, o conhecimento bíblico e sua reflexão é o que menos importa nesses ambientes. Algumas pessoas até concordam que a Igreja precisa passar por transformações, porém não permitem, em hipótese alguma, que alguma crítica seja feita à sua liderança e muito menos que as ideologias ali pregadas sejam contestadas ou colocadas à prova. Essas pessoas estão sob a influência da Teologia do Medo, fundamentada no texto de 1 Samuel 26, na triste crônica do “não toqueis nos ungidos”. Também na famigerada Teologia da Prosperidade, que se fundamenta nas obrigações de Deus de abençoar o fiel que oferta e dizima. Essas teologias trazem uma atmosfera mística, mágica, como se um anjo fosse pousar no referido local de culto.
O que se observa nesses ambientes são pessoas num certo transe, movidas por uma perspectiva de algo grandiosamente sobrenatural. O triste de tudo isso é que nesses eventos temos um número incontável de adolescentes e jovens, envolvidos por essas lideranças e por esses propósitos.
Por isso minha reflexão nesse texto é de uma triste expectativa para a Igreja Brasileira, pois no Brasil temos vários segmentos dessa mesma realidade. Renê Terra Nova chama sua metodologia de Mir12, porém temos outras variantes, por exemplo o Movimento Celular do Cesar Castelhanos (G12), o MDA de Santarém (PA), agora temos igrejas históricas com suas cópias e transformações da metodologia, enfim, temos muitas igrejas envolvidas com esses métodos que têm como única finalidade produzir números, tanto de frequentes como de arrecadação financeira para as diversas instituições religiosas.
pastor-e-dinheiroPor que essa perspectiva é ruim, a meu ver?
Porque essas pseudoteologias não se fundamentam na Palavra de Deus. Não são cristocêntricas. Fundamentam-se numa fonte de entretenimento e não numa fonte de espiritualidade.
Lideranças como Renê Terra Nova não representam o caráter cristão, que era a marca predominante dos verdadeiros apóstolos de Cristo. E o lamentável, Renê Terra Nova está conseguindo reproduzir suas ideias e sua metodologia, cegando a muitos.
Muitos jovens querem se espelhar em Renê e demais lideranças.
O que esperar de uma igreja que tem suas bases não fundamentadas na Palavra, e que se fundamenta no entretenimento, no lucro e no crescimento numérico?
Triste, mas estamos plantando ervas daninhas nos pastos verdejantes do Senhor. Isso não vai acabar bem.
A Igreja está entorpecida com os elementos da pós-modernidade. A Igreja está trocando o Eterno pelo momentâneo, pelo passageiro. Os cultos promovidos pelo Renê e sua turma objetivam o consumismo e perpetuam os valores terrenos, ou seja, preciso comer o melhor dessa terra. Mas muitos se esquecem que o Senhor Jesus nos ordenou a não ajuntarmos tesouros nessa terra.
Infelizmente, essas metodologias tiram a Igreja de sua verdadeira essência, que é transformar o caráter do ser humano, fazendo-0 uma nova criatura em Cristo Jesus.
Temos muita emoção, porém pouca razão. Muita música, muita dança, muito pulo, muitos gritos, porém pouca espiritualidade. E quando se pensa que há uma espiritualidade, essa aparente espiritualidade é fruto de técnicas neurolinguísticas, hipnose, transes coletivos, ou seja, uma esquizofrenia coletiva, com ares de uma espiritualidade.
Se você for dialogar com as pessoas que participam desses eventos, a resposta é sempre a mesma: “foi tremendo”. Como se estivessem em transe. Porém, muitos se esquecem de que o verdadeiro sentido do genuíno cristianismo está na transformação dos seres humanos no seu cotidiano. Ou seja, novas criaturas que refletem os valores cristãos nas suas atividades diárias, seja no trabalho, seja na família, ou seja, em toda a sociedade.
Nesse sentido, esses eventos não refletem a realidade do nosso país, onde o pecado reflete os altos índices de corrupção, de violência, de uso de substâncias tóxicas, lícitas e ilícitas, a má qualidade da nossa política e  dos nossos políticos e, consequentemente, a má qualidade das nossas igrejas, que também nesse contexto reproduzem uma péssima teologia, teologia essa quase inexistente, pois no nosso país as teologias produzidas só existem para os interesses daqueles que a produzem.
O reflexo disso são as nossas universidades. Todas possuem donos, onde se ensinam as teologias de interesses. Essa é a razão de termos comunidades eclesiásticas de interesses.
Tudo isso são reflexos de uma era pós-cristã. Isso mesmo. Estamos vivendo dias de um pós-cristianismo, pois as igrejas e suas lideranças não mais se importam com as essências do Cristianismo.
Vivemos um momento onde não importa o certo, mas sim o que dá certo, o que dá lucro, o que dá crescimento, o que dá resultado. Lamentavelmente, a cultura do jeitinho brasileiro adentrou nossas igrejas, influenciando as lideranças e também a membresia. O importante é que estou recebendo a bênção, não importa se é fruto de heresias, se é fruto de hipnose, de transe ou pura emoção. O importante é a bênção.
Muitos são os cristãos que frequentam essa realidade há anos e nada sabem sobre a volta de Jesus, sobre o julgamento de cada individuo diante do trono de Deus. Muitos jamais leram os primeiros capítulos de Apocalipse, onde o Senhor avalia as igrejas, numa linguagem também futurística, prevendo a realidade das igrejas da modernidade.
Diante desses textos, classifico que estamos na era de Laodiceia, onde a igreja não é quente nem fria, é morna, morna porque tem uma aparência de santa, porém é extremamente pecadora, pois não é dependente de Deus, mas sim de homens. Morna porque sua espiritualidade é falsa, pois suas essências são momentâneas, são passageiras, são emocionais, fruto de metodologias e entendimento puramente humanos, ou seja, irreais e falsos. Morna porque seu crescimento não se fundamenta em almas convertidas, transformadas pela ação do Espírito Santo através da Palavra genuína de Deus. Morna porque busca o lucro, que se fundamenta nas riquezas deste mundo e seus valores que produzem desigualdades e o sofrimento de muitos.
laodiceia1À Igreja de Laodiceia restou ao Senhor vomitá-La.
Confesso que diante do que tenho visto nesses últimos anos, participando de diversos eventos, também estou nauseado, também sinto vontade de vomitar. Talvez faça isso em forma de palavras, porém é minha tentativa de despertar e conscientizar alguns de que a Igreja de Cristo não é isso o que estamos vendo, pois a Igreja Genuína persevera na Palavra, persevera na comunhão, tem tudo em comum, é dependente totalmente de Deus e por isso luta pela justiça, pela verdade e pela paz.
E acima de tudo, é solidária, é piedosa, não vive para os seus próprios prazeres, mas vive pelo próximo, luta pela vida. Não tem seus pés fixados nesse mundo, mas ao contrário, almeja a casa que o Senhor foi nos preparar junto ao Pai.
Ou seja, a nossa verdadeira morada.
Minhas expectativas são de que muitos ainda serão despertados, porque minhas expectativas estão fundamentadas na Palavra de Deus. É Nele que creio e confio.
Quem tem ouvidos, que ouça a voz do Espírito Santo.
Paulo Siqueira
Publicado em 

domingo, 11 de setembro de 2016

MEEB no Congresso apostólico em São Paulo

Nós do MEEB, estivemos ontem, em frente ao Estádio da Portuguesa ( Canindé, São Paulo-SP) com nossas faixas, folhetos e camisetas propondo a  "volta ao Evangelho Puro e Simples"  num evento realizado pelo MIR ( Ministério Internacional da Restauração) liderado pelo "pastor, pastor não, apóstolo, apóstolo não, patriarca, patriarca não semi deus....", Renê  Terra Nova e sua Visão Celular.
O estádio tinha vários portões de entradas, ficamos em frente a um deles e vimos centenas de pessoas chegarem a maioria em caravanas.

A maioria simplesmente ignorou (ou fingiram ignorar) nossas faixas, outras leram, algumas fotografaram e boa parte apesar de ler não conseguiram fazer relação entre os textos lidos com o evento em que participariam. De positivo, não fomos hostilizados por palavras ou mesmo olhares como em outros eventos.
Não entramos no estadio, portanto só dá para  falar sobre tudo o que sabemos deste herético ministério, mas não dá para falar do que ocorreu lá dentro  ontem, pelo menos até vermos ou lermos algo pela internet, mas gostaria de compartilhar algumas coisas que observei ainda do lado de fora.


Vou destacar o que li em algumas camisetas deles:

"Sou fruto fiel" .

"cobertura dos Apóstolos ( e nome do casal de apóstolos)".

"sou 12" ( ainda bem que não eram 13 rs).

Um grupo de jovens desceu do ônibus gritando "Sou cara de leão (?) e sou "Batista( não lembro se Peniel ou Betel). Acho que os batistas históricos e bíblicos devem sentir calafrios ao ver o nome batista ser associado a este movimento.

Propaganda politica não faltou , é obvio, principalmente  de um candidato a vereador que no panfleto entregue aparecia junto com o Terranova na foto  e que dizia que teria um mandato a serviço de Reino de Deus ( ou algo parecido). Será que esta promessa poderá ser cumprida ( se bem que para este pessoal reino de Deus e império religioso são similares e ai sim, ele pode estar a serviço deste império)?

Evento vem, evento vai e aquele texto onde Jesus via a multidão como "ovelhas sem pastor" ( Mat 9:36) não me saem da cabeça. Também os dizeres de Paulo ( Ef 4:14) quando fala de pessoas sendo levadas por todos ventos de doutrina fica bem claro quando vejo esta multidão, a maioria pessoas sinceras mas enganadas, a  maioria portanto uma bíblia mas lendo-as com a visão de seu líder, a maioria professando Jesus, mas desconhecendo sua Palavra, a maioria conhecendo o texto sobre a Verdade que liberta, mas não sabendo que estão presas a religião e homens a serviço do mal.

cartaz sobre o evento
Para quem não conhece o movimento apostólico e seu líder Renê Terranova vamos ver algumas de suas heresias proferidas em um congresso em 2011:

http://exemplobereano.blogspot.com.br/2011/07/as-heresias-de-rene-terra-nova-na.html

O tema deste encontro foi Reforma, e já que ele usou este termo vou deixar um artigo sobre o tema:

http://exemplobereano.blogspot.com.br/2011/11/rene-terra-nova-o-novo-lutero-corra.html