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domingo, 22 de junho de 2025
sexta-feira, 20 de junho de 2025
MISP NAS RUAS - MARCHA PARA JESUS 2025- MANIFESTAÇÃO E ENTREVISTA COM PA...
Ontem na tal marcha para "Jesus (Jesus????) o Movimento Igreja sem Politica (MISP) esteve lá se manifestando atraves de faixas e folhetos e entrevistando participantes da marcha. Não conheço o movimento a fundo, apenas acompanhei, via videos , algumas manifestações feita por eles (inclusive já postei aqui) mas concordo com a manifestação e com o questionamento da mistura da fé com polica, de Jesus com o Estado. Vendo as entrevistas bate uma tristeza ao ver o nivel da fé de muitos e a facilidade com que são manipulados. Triste ver o nome de Jesus ( que inclusive da nome a marcha) sendo usado para interesses pessoais pessoais e financeiros de lideres e organizações, e pior, atrelado a barganhas e interesses politicos. Deixo aqui meu apoio ao MISP pelo trabalho denunciando esta mistura.
"Voltemos ao Evangelho Puro e Simples,
a Politica na igreja tem que parar".
Fonte: FACEBOOK IGREJA SEM POLITICA:
(https://www.youtube.com/watch?v=_gyO59rBM-0&t=2309s)
Para conhecer melhor o movimento
ACESSE O SITE E INSCREVA-SE
IGREJASEMPOLITICA.ORGMARCHA PARA JESUS? Sério?
Jesus jamais idealizou um cortejo triunfal em Seu nome, puxado por trios elétricos, nem uma multidão manipulada por interesses políticos e religiosos.
A verdadeira marcha com Jesus não precisa de palco, nem de palanque. Não se veste de moralismo nem se vende como produto de mercado.
Este ano, o que vimos em São Paulo foi um desfile de símbolos e contradições: o governador Tarcísio de Freitas subindo ao trio elétrico envolto numa bandeira de Israel, enquanto vendedores comercializavam o mesmo estandarte a R$100,00.
De Jesus, quase nada.
Muito de César.
Demais de Mamon.
Transformaram a marcha em vitrine eleitoral, em balcão de barganhas religiosas e em palanque ideológico. Trocaram o evangelho da cruz pela estética do poder. Confundiram apoio a Israel com fidelidade ao Reino de Deus.
Mas a verdadeira marcha com Jesus é feita fora dos holofotes.
É quando “levamos em nosso corpo o morrer de Cristo, para que a Sua vida se manifeste em nós” (2 Coríntios 4:10).
É quando servimos em silêncio, amamos sem holofotes e carregamos a cruz, não como adereço, mas como caminho.
Ser sal da terra é temperar, não salgar demais.
Ser luz do mundo é iluminar, não deslumbrar.
Jesus não nos convocou para dominar as avenidas, mas para transformar as esquinas esquecidas.
Não nos chamou para levantar bandeiras políticas, mas para encarnar o amor.
Enquanto marchamos para o palco, Ele ainda caminha entre os invisíveis.
Enquanto vendemos símbolos, Ele oferece graça de graça.
Enquanto nos aliamos ao poder, Ele segue lavando pés.
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#MarchaComJesus #EvangelhoÉCaminho #JesusNãoÉPalanque #FéSemManipulação #CristianismoSemBarganha #OReinoNãoEstáÀVenda #SalDaTerra #LuzDoMundo #VerdadeiraMarcha
Por Hermes C. Fernandes ( via facebook)
quarta-feira, 18 de junho de 2025
sábado, 14 de junho de 2025
quinta-feira, 12 de junho de 2025
terça-feira, 15 de abril de 2025
LEGENDÁRIOS: NÃO RECOMENDO
Os ventos de doutrinas sopram a todo vapor e a necessidade de parte da igreja (por total analfabetismo biblico) levam movimentos como este ao sucesso. O encontro do G-12 era tremendo, mas esta fora de moda, agora a novidade gospel da vez é o tal "Legendário" e não estou falando do Mion. Confesso que ouvi sobre o movimento a pouco tempo, mas já deu para perceber a força com que se alastra nos arraiais evangélicos. Perfeita as colocações do teólogo Victor Fontana, ele consegue avaliar o movimento de foram bíblica, didática e ponderada, eu não teria esta ponderação toda e poderia parecer agressivo, o que não convém, então fica o video do Victor, se gostou vai lá na página dele e de sua curtida, se gosta de teologia séria, se inscreva lá.
sexta-feira, 27 de setembro de 2024
DESCUBRA O QUE É A TEOLOGIA DO DOMÍNIO (A NOVA DREITA CRISTÃ NO BRASIL E NO MUNDO.)
Professor João Cesar de Castro fala sobre a nova direita cristã e o surgimento da teologia do dominio no Brasil e no mundo.
segunda-feira, 26 de agosto de 2024
sábado, 24 de agosto de 2024
sábado, 1 de junho de 2024
MISP NAS RUAS - 30/05/24 - ENTREVISTA MARCHA PARA JESUS 2024
Mais um video do MISP ( Movimento Igreja sem partido), desta vez entrevistando pessoas na tal Marcha para "Jesus" (Jesus?).
sexta-feira, 31 de maio de 2024
quinta-feira, 30 de maio de 2024
MISP NAS RUAS - 29 DE MAIO DE 2024 - VÉSPERA MARCHA PARA JESUS 2024
Conheço este movimento apenas por alguns videos na internet, mas no quesito "igreja sem politica" tem meu total apoio.
quarta-feira, 22 de maio de 2024
MOVIMENTO IGREJA SEM POLÍTICA NAS RUAS - 26.11.23
Conheço muito pouco deste movimento "Igreja sem politica" e seus idealizadores, mas não tem como discordar que igreja não deve se envolver com politica. Cristãos como cidadãos podem e devem exercer sua cidadania e defender suas ideias inclusive no que diz respeito ao estado, mas atrelar isso a igreja e usar o nome de Jesus para isso é heresia. Como dizia o sábio "uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa". Naõ podemos levar a politica para a igreja e nem a igreja para a politica. Segue-se um video do movimento em uma das manifestações idealizadas por lideres evangélicos que misturam seus interesse politicos com a igreja. Observem a mitureba que o povo faz com temas politica, liberdade, igreja e ensinos de Jesus... Fonte YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=mqUvTNEiHhE
segunda-feira, 20 de maio de 2024
terça-feira, 9 de abril de 2024
Ninguém é só 'evangélico': quem instrumentaliza a fé para fazer política só ganha com essa simplificação
Ninguém é só 'evangélico': quem instrumentaliza a fé para fazer política só ganha com essa simplificação
Pesquisas também devem considerar raça, renda e gênero. A simplificação oculta o papel das igrejas evangélicas históricas no alinhamento à extrema direita.
Lívia Reis
Magali Cunha
Lívia Reis e Magali Cunha
27 de mar de 2024, 07h07
São Paulo, SP - 19.10.2022. Lula se reúne com evangélicos. (Foto Marlene Bergamo/Folhapress)
Lula se reúne com evangélicos na. campanha de 2022.
NO COMEÇO de março, jornais de todo o país repetiram a mesma notícia: a queda da popularidade do presidente Lula entre evangélicos. Quais evangélicos? Desde os anos 2010, quando as chamadas “pautas morais” ganharam mais centralidade nas campanhas eleitorais, os institutos de pesquisa passaram a enfatizar os dados de votação por religião. O tema também passou a ser considerado uma variável importante nas pesquisas de avaliação do governo federal.
Só que, no que se tornou prática no jornalismo e entre analistas do contexto sociopolítico, parece que apenas dois grandes blocos importam no tema “religião” no país: o dos “católicos”, religiosidade diversa e múltipla, e o dos “evangélicos”. Essa última inclui uma vasta gama de cristãos não identificados com o catolicismo – que, até bem pouco tempo atrás, era considerado a religião natural dos brasileiros, inclusive dos não religiosos, como no caso do católico não praticante.
A noção de “evangélicos” nasce, portanto, como uma categoria de diferenciação ao catolicismo então dominante. Já o interesse público pelo segmento cresceu na mesma medida em que ele passou a ocupar espaços de destaque além da política, no qual já atuava desde os anos 1980, mas também na cultura, educação, assistência social e mercado de bens e serviços.
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Assim, embaixo desse grande guarda-chuva chamado genericamente de “os evangélicos”, foram incluídas, de forma homogeneizante, diversas denominações e diferentes modos de se viver. Pesquisadores da religião, vinculados às ciências humanas e sociais, vêm, há muito tempo, apontando para a necessidade de se considerar “os evangélicos” como um bloco múltiplo e heterogêneo, composto por pessoas de diferentes denominações, que seguem teologias e práticas completamente distintas.
O IBGE já diferenciava, no Censo de 2000, igrejas evangélicas de missão, pentecostais e outras evangélicas. Em 2010, incluiu a categoria “evangélica não-determinada”, levando em conta fiéis que não são vinculados formalmente a uma igreja. Mas as diferenças estão além das instituições.
O modo de ser protestante, por exemplo, é ancorado no princípio da livre interpretação da Bíblia – o chamado denominacionalismo. Isto proporcionou um mosaico de grupos e tendências atrelados ao agrupamento identitário que se convencionou chamar “evangélicos”.
Hoje, diversas expressões da religiosidade evangélica estão espalhadas Brasil afora, apesar do destaque para as de matriz pentecostal. Várias igrejas são marcadas por homogeneizações estéticas, rituais e discursivas, promovidas especialmente pela explosão da ocupação evangélica nas mídias. É o caso, por exemplo, de gigantes como a Igreja Universal do Reino de Deus, algumas vertentes da Assembleia de Deus, Renascer em Cristo e Sara a Nossa Terra, entre outras pentecostais, uma diversidade de grupos da corrente batista, denominações independentes criadas a partir de divisões internas de igrejas históricas ou pentecostais, para ficar em alguns exemplos.
Outras se configuram por vivências e práticas relacionadas com a ocupação geográfica dos grupos, sobretudo em territórios periféricos, e nem sempre se vinculam a grandes igrejas. Isso sem contar os evangélicos que não frequentam igrejas específicas, mas que vivem sua fé de outras formas, isto é, assistindo pregações e orações das rádios ao YouTube, passando pela televisão e Instagram.
É necessário considerar a religião como um marcador social da diferença, como raça, classe, gênero.
Não por acaso, do sul ao norte do Brasil há evangélicos que votaram em Lula, por exemplo, e eles estão localizados majoritariamente nos extratos mais negros e pobres da população. Também são esses que costumam avaliar mais positivamente o atual governo, sobretudo quando levamos em conta a dimensão de gênero. E isso não nos impede de reconhecer que, sim, o segmento evangélico avalia, sim, o governo Lula de forma mais negativa. Mas será que a religião explica tudo?
Para responder a essa pergunta de forma séria, é necessário – agora, mais do que nunca – considerar a religião como um marcador social da diferença, como raça, classe, gênero e tantos outros que ajudam a organizar e explicar a vida social. E este é um ponto que não pode mais ser ignorado em nossas análises.
No Brasil, ter uma religião não é trivial. Ela ajuda a organizar redes de relação, as dinâmicas territoriais de violência, as relações de gênero e as relações raciais, para citar apenas alguns exemplos. Essa realidade, vale dizer, faz com que pessoas diferentes, de origens e experiências diferentes, tenham experiências distintas a partir de sua religiosidade evangélica. Por que, então, análises não investem no cruzamento dos dados sobre religião com outros que compõem o universo religioso, como gênero, renda e raça?
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ninguém se autodenomina ‘neopentecostal’
O isolamento da variável religião para pensar a vida social também tem gerado uma segunda confusão muito comum. A referência aos termos “neopentecostal” e “neopentecostalismo”, não raramente associados à uma Teologia do Domínio, para se referir, de forma muito genérica, a igrejas que apoiam posições fundamentalistas e extremistas, é um forte exemplo disso.
Neopentecostalismo é uma categoria sociológica, cunhada nos anos 1990 pelo sociólogo Ricardo Mariano, para designar um segmento do movimento pentecostal que, naquele momento histórico, se diferenciava dos anteriores – os denominados clássicos ou históricos por alguns pesquisadores.
Há evangélicos que votaram em Lula. Eles estão localizados majoritariamente nos extratos mais negros e pobres da população.
Entre as características do “novo pentecostalismo” estavam a ocupação intensa das mídias e a assimilação da cultura midiática em rituais e discursos, ancorados em teologias como a da prosperidade e da guerra espiritual, e a centralidade das práticas de cura e de exorcismo. A Igreja Universal do Reino de Deus, por exemplo, era a maior representante dessa categoria.
Na prática, entretanto, os membros de denominações evangélicas não atribuem sentido e não reconhecem essas categorias sociológicas. Ninguém se autodenomina “neopentecostal”.
O termo acaba sendo usado apenas de forma pejorativa por aqueles que querem simplificar o debate e enquadrar membros de igrejas – que têm gênero, classe e raça –, e lideranças religiosas – que também têm gênero, raça e classe – em explicações convincentes e conspiratórias de situações que não conseguem (ou não se esforçam por) compreender.
Simplificação oculta o papel de outras igrejas evangélicas no alinhamento à extrema direita
Passados quase 50 anos do surgimento das igrejas classificadas como neopentecostais, o campo religioso mudou. É comum que muitas das práticas inicialmente atribuídas às igrejas neopentecostais tenham se disseminado, sido incorporadas ou até mesmo ressignificadas por outras igrejas e grupos religiosos.
Principalmente aquelas avaliadas como produtoras de resultados positivos – como ocupação de mídias, a participação na política institucional, ampliação do número de membros, aumento de arrecadação financeira e de patrimônio, por exemplo – , que movimentam poder político em espaços públicos institucionais.
Essa simplificação do debate – ou seja, considerar apenas os dados sobre religião ou atribuir ao neopentecostalismo a maior adesão da população a pautas conservadoras – ajuda a ocultar o papel das igrejas evangélicas históricas no atual alinhamento à extrema direita. Alinhamento, vale dizer, que também ocorreu na ditadura militar.
Da mesma forma, oculta também o papel de segmentos católicos que continuam fomentando posições extremistas nas igrejas, nas ações de assistência, nas escolas, nas universidades e em suas mídias – dos canais de televisão aos perfis em redes sociais.
Além disso, as tentativas de construção dessa imagem de um Brasil univocamente cristão serve a grandes lideranças midiáticas e políticas dispostas a impor a minorias políticas suas moralidades cristãs seletivas e suas ideologias intolerantes e segregativas.
Enquanto isso, na mídia, o imaginário construído nas últimas três décadas em torno de uma ideia unificante – “os evangélicos” – é uma criação que reflete tentativas de compreensão de uma expressão de fé que até outro dia era desconhecida e considerada irrelevante – apesar de estar no país há mais de 100 anos.
É preciso qualificar os números.
É urgente e necessário reconhecer que tal homogeneização não só não reflete a realidade, como é nociva ao debate público. Como indicamos aqui, ninguém é “evangélico” igual. Ninguém é só “evangélico”.
É por isso que pesquisadores e analistas responsáveis hoje falam em pentecostalismos, no plural, para enfatizar um movimento religioso marcado por múltiplas vivências e teologias.
Institutos de pesquisa e analistas precisam levar em conta essa realidade e fazer cruzamentos com marcadores sociais como raça, gênero e renda, para qualificar os dados sobre religião. Esta prática ocorre nos Estados Unidos, por exemplo, e aprofunda os debates de temas de interesse público. Diversas pesquisas acadêmicas nas Ciências Humanas e Sociais também chamam atenção para as diferenças de comportamento de um ou outro segmento religioso quando se leva em conta outras variáveis.
Nas análises dos dados sobre religião na cena pública, é preciso qualificar os números. Caso contrário, as pesquisas e os usos que se fazem dela desviarão o caminho da reflexão. E quem instrumentaliza a fé para fazer política só ganha com esse desvio.
FONTE: Intercept Brasil
https://www.intercept.com.br/2024/03/27/ninguem-e-so-evangelico-quem-instrumentaliza-a-fe-para-fazer-politica-so-ganha-com-essa-simplificacao/?fbclid=IwAR3MKIaqc5RFxfHfRwAUVK59wfb3gsaGhLNsDGPjnNbwP08893XUHCZBWqA_aem_AfaH1UpWdhFyifDNAY8JRapu6PG1KvCLI1r18zbP7J3tIpPyaSIGZ8YfdXQbPEDtnYZvaZZu3fIA8lSNfJDSEos5
segunda-feira, 18 de março de 2024
Como o Brasil destruiu a Marcha para Jesus
O texto é de 2022, mas é valido para os anos anteriores e posteriores, incluisive para a proxima marcha... Sem entrar no mérito se Jesus endossaria uma Marcha em seu Nome como a criada originalmente vamos nos ater ao evento brasileiro.
Como o Brasil destruiu a Marcha para Jesus
José Brissos-Lino | 21 Set 2022
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, durante a 27ª edição da Marcha para Jesus, em São Paulo, em 2019: uma iniciativa transformada em comício político. Foto © Isac Nóbrega/PR do Brasil.
Afastada do espírito original, a Marcha para Jesus no Brasil transformou-se em palanque para disputa política, para atacar adversários e para promoção pessoal. Portanto, reduziu-se agora a uma marcha sem Jesus uma vez que Ele não é cabo eleitoral de ninguém.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, durante a 27ª edição da Marcha para Jesus, em São Paulo, em 2019. Foto © Isac Nóbrega/PR do Brasil.
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, durante a 27ª edição da Marcha para Jesus, em São Paulo, em 2019: uma iniciativa transformada em comício político. Foto © Isac Nóbrega/PR do Brasil.
A primeira edição da Marcha para Jesus é inglesa, data de 1987 em Londres e partiu de um grupo de três líderes de igrejas ou movimentos cristãos e um artista do meio chamado Graham Kendrick. Nos anos oitenta Kendrick estava no auge da sua popularidade nos meios protestantes e evangélicos anglo-saxónicos e mais além. As igrejas cantavam as suas composições na liturgia do culto um pouco por todo o mundo, de modo que ele escreveu uma série de canções apropriadas para a expressão externa da igreja.
Os organizadores previram que essa edição inaugural da Marcha juntasse cinco mil pessoas e surpreenderam-se ao ver que os números ascenderam ao triplo. Três anos depois o evento estava institucionalizado e já se realizava em meia centena de cidades em todo o Reino Unido, incluindo Belfast (Irlanda do Norte), onde seis mil católicos e protestantes se juntaram.
No início dos anos noventa a Marcha já se realizava em centenas de cidades de duzentos países juntando milhões de pessoas em todos os continentes. Em 2009, o então Presidente Lula da Silva fez integrar a Marcha no calendário oficial do Brasil através de lei federal, definindo-a como Bem Imaterial e Cultural da Nação Brasileira e autorizando expressamente a “destinação de recursos públicos das esferas Municipal, Estadual, Distrital e Federal para apoio na realização do evento”.
Este evento foi criado com a ideia de ser um momento único para vivenciar a vida cristã na rua, fora dos templos, na unidade dos cristãos e como expressão da alegria conferida pela fé e de proclamação da esperança do evangelho. O site oficial da March for Jesus define-a muito claramente como um evento de carácter estritamente religioso: “é um desfile de louvor pelas ruas da cidade, celebrando o Senhorio de Jesus Cristo e culminando num grande evento de adoração em que os cristãos proclamam publicamente a Glória, a Majestade e a Supremacia do Salvador. É tudo sobre Jesus… e nada mais.”
A mesma fonte diz-nos que a visão geral da organização passa por manter sempre a figura de Jesus como foco principal do evento: “Esta é uma marcha para Ele, e somente com Ele será realizada. Tenha cuidado para que nada distraia do propósito primordial de simplesmente exaltar Jesus, tanto na Marcha como durante o seu planeamento.”
Entretanto, nos últimos anos o Brasil tem vindo a desvirtuar o espírito deste evento por completo. Este ano, por exemplo, foi transformada em comício político em favor da candidatura de Bolsonaro, com a preciosa ajuda do discurso de alguns daqueles líderes religiosos evangélicos que carregam às costas dívidas imensas e que vêm no apoio ao actual presidente uma esperança de perdão das mesmas.
Segundo Boyd, “a história ensina que o melhor caminho para destruir a igreja é dar-lhe poder político” (The Myth of a Christian Religion, Losing Your Religion for the Beauty of a Revolution. Michigan: Zondervan, 2009, p. 13). Nem faltou à festa uma líder que foi presa com o marido, em 2007, ao tentarem entrar nos Estados Unidos com dezenas de milhares de dólares escondidos numa bíblia…
É que mesmo com o perdão de dívidas de que estes pastores mediáticos seus apoiantes beneficiaram no ano passado, ainda mantêm uma dívida bilionária em impostos que pode ser impactada pela nova medida presidencial, isto é, uma isenção fiscal para beneficiar as igrejas evangélicas, principalmente as neopentecostais a que estes líderes pertencem e que são as maiores devedoras de impostos, respondendo por isso a várias acções judiciais em curso.
Entre os devedores está Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial, o cunhado de Edir Macedo, R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus, e Estevam Hernandes, da Renascer em Cristo, todos apoiantes de Bolsonaro, como é óbvio. Segundo o portal Fórum: “Mesmo com o perdão dessas dívidas, um grupo de 16 entidades religiosas deve R$ 1,6 bilhão em impostos, segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional em levantamento realizado setembro do mesmo ano (…) O volume de débitos representa 81% de todas as dívidas de 9.230 instituições evangélicas, católicas, espíritas e islâmicas devedoras em todo o país.”
Em Vitória (Espírito Santo), este ano até surgiu uma pistola gigante integrada na Marcha, num descarado esforço de propaganda de armas de fogo, por parte dum fabricante, em claro alinhamento com a política do governo Bolsonaro mas em flagrante contramão com o espírito do evento. O mais dramático é que antes de Bolsonaro ter sido considerado o “mito messiânico” desses evangélicos, na Marcha para Jesus os pastores oravam pelo desarmamento da população e destruíam armas diante da multidão…
Afastada do espírito original no Brasil, a Marcha transformou-se em palanque para disputa política, para atacar adversários, para promover o armamento da população e para promoção pessoal. Portanto, a Marcha para Jesus é agora uma marcha sem Jesus, uma vez que Ele não é cabo eleitoral de ninguém, sempre combateu o recurso às armas e à violência, e nunca fez nada para se autopromover. Eis como o Brasil destruiu a Marcha para Jesus. Pelo menos no Brasil.
José Brissos-Lino é director do mestrado em Ciência das Religiões na Universidade Lusófona, coordenador do Instituto de Cristianismo Contemporâneo e director da revista teológica Ad Aeternum; este texto foi inicialmente publicado na página da revista Visão.
Temas: Brasil Jair Bolsonaro José Brissos-Lino Marcha para Jesus
Como o Brasil destruiu a Marcha para Jesus
Fonte: https://setemargens.com/como-o-brasil-destruiu-a-marcha-para-jesus/
segunda-feira, 29 de janeiro de 2024
Sobre pastores políticos e corruptos ( ULTIMATO)
OPINIÃO
Sobre pastores políticos e corruptos.
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Por Paulo Ribeiro.
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Acredito que todos concordam com a máxima que “todo poder corrompe”. Alguém sugeriu ir mais longe. Quanto mais altas forem as pretensões do poder, mais desumano e opressor ele será. Todo poder político é, na melhor das hipóteses, um mal necessário.
Mas quando a coisa transcende para o espiritual, com pastores agindo como coletores de propinas para distribuir verbas públicas a corrupção atinge sua forma mais convoluta. É como se a corrupção fosse terceirizada via a igreja, e os pastores agissem como sacerdotes do estado - o Bezerro de Ouro sendo literalmente construído por seus novos ministros. “Eles mergulharam na corrupção, como nos dias de Gibeá” (Oseias 9.9)
Alguns pontos para reflexão:
1 – Não devemos confundir esse comportamento como algo ligado ao cristianismo. Essa conduta tem como objetivo enriquecer seus líderes e não ajudar a população carente, onde o deus é mais a barra do que o bezerro de ouro.
2 – Quando os evangélicos eram a minoria, havia um sentimento de certo e errado, de comportamento ético e temor às recomendações bíblicas. Hoje eles dividem o poder com a facções e milícias e muitos agem como instrumento do maligno.
3 – Em breve, se a igreja não se revoltar contra esse tipo de comportamento e aceitar por conveniência tais apostasias, a perseguição será implacável contra todos aqueles, comprometidos com o evangelho de Cristo, que protestarem contra essas aberrações.
4 – A acusação típica mais leve feita contra qualquer cristão que tenha uma preocupação ética e social é a taxação de serem esquerdistas ou comunistas. Depois seguem as perseguições pessoais, práticas que já destruíram muitas vidas e carreiras no passado e que estão destruindo no presente.
5 – Maturidade não se adquire rapidamente. O crescimento súbito da igreja evangélica não produziu milagres, mas apenas números de pessoas interessadas em benefícios pessoais. A conversão e crescimento requer uma alteração da vontade e do comportamento os quais requerem intervenção supernatural.
6 – Em tempo: o cristianismo não está em perigo e continuará a florescer e crescer de forma lenta mas resoluta em pequenos grupos não afetados pela corrupção de Mamon.
E que não esqueçamos a palavra dura do Senhor da Igreja: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! ...” (Mateus 23.15a).
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“Texto publicado originalmente em ULTIMATO
https://www.ultimato.com.br/conteudo/sobre-pastores-politicos-e-corruptos
terça-feira, 9 de janeiro de 2024
EU NÃO SINTO A PRESENÇA DE DEUS
Data: 09/01/2024
Autor: Thiago Surian
Devemos provar a nossa fé?
O texto a seguir fala também sobre “sentir a presença de Deus”, mas o meu ponto não é esse (sei que talvez a maioria vai ler só o texto e tirar conclusões precipitadas, mas talvez umas 3 ou 4 pessoas leiam o texto inteiro e 1 ou 2 pessoas entendam o texto e o que eu estou trabalhando aqui. Se 1 pessoa entender, concordando ou não, já fico satisfeito.
Eu realmente não sei qual é o conceito totalmente certeiro e final sobre o que é “sentir a presença de Deus”. Eu realmente não sei. Nunca parei para pesquisar sobre isso na Bíblia e no testemunho teológico dos pais da igreja, teólogos medievais, reformadores e teólogos modernos sobre isso. Nunca pesquisei a fundo o assunto, então não sei o que pensar sobre isso, mas, dentro do senso comum sobre isso, que é sentir uma alegria empolgante, arrepios, a sensação de “choques elétricos” (vejo alguns narrando o “sentir a presença de Deus” com essa descrição), chorar, pular e o que for que você entenda que seja isso.
O meu ponto aqui é essa ideia de ter que “sentir a presença de Deus”, você TEM que sentir emoções e sensações na quando ora, quando está no culto, em seus momentos com Deus, ou você já pensa que está “frio”, que sua fé está “fraca”, que sua oração, ou seu culto, não passa do teto, e seu relacionamento com Deus está falhando, ou mesmo acabando. Esse pensamento de ter (lei) que sentir emoções e sensações, o que chamam de “sentir a presença de Deus”, dentro do senso comum do que é “sentir a presença de Deus”, é uma coisa muito ruim no final. Como eu disse acima, meu ponto aqui não é o “sentir a presença de Deus” ou não. Não estou aqui para dizer o que você tem que acreditar sobre o que é “sentir a presença de Deus”, lhe deixo na liberdade cristã sobre isso.
O ruim disso é que pessoa PRECISA sentir alguma coisa para ter a *prova* da sua fé. Se a pessoa não sente nada, a fé perde o sentido, ela entra em crise de fé. A Bíblia diz que a *fé* já é a *prova* do que não vemos e cremos, e a certeza do que esperamos, a fé já é a *prova* que Deus está conosco, não precisamos provar nada, experimentar nada, só confiar no que Espírito Santo nos diz na Bíblia, a Palavra de Deus, no amor de Deus, nas promessas de Jesus. Jesus é a Verdade, Ele não mentiria para nós. Pode apostar todas as suas fichas no que Deus diz em sua Palavra, Ele não vai lhe decepcionar.
Se eu creio porque eu sinto, porque eu experimento, então não é fé, é constatação.
Se eu creio mesmo sem sentir nada, sem experimentar nada, aí é fé, como diz a Bíblia em Hb 11.1.
Se alguém lhe disser que tem mil reais para dar para você, lhe mostrar o dinheiro e te entregar o dinheiro na mesma hora, você não precisa confiar que Ele lhe dará o dinheiro, porque você já tem a constatação, a pessoa já te deu o dinheiro. Agora, se a pessoa disser que tem mil reais para lhe dar, vira as costas para você e vai embora, lhe dizendo para esperar 15 minutos onde você está que ele vai lhe trazer o dinheiro, você não tem prova nenhuma que ele vai trazer o dinheiro para você, você precisa confiar nele, ou pode ir embora, porque você não confia nele, você não tem garantia nenhuma, você precisa ter *fé* que vai receber o dinheiro, mesmo sem prova nenhuma, sem garantia nenhuma.
Assim também é nosso relacionamento com Deus. Tem horas que estamos felizes em orar, em cultuar, tem horas que não sentimos nada, não experimentamos nada, aí precisamos ter *fé* e confiar nele, acreditar no que Deus diz em sua Palavra, acreditar em suas promessas, mesmo sem nenhuma garantia, nenhuma *prova* do que cremos. Por mais que nossa fé seja do tamanho de um grão de mostarda, nós ainda podemos mover montanhas, se Deus manda mover as montanhas, é só apostar que Jesus falou a verdade e confiar nele.
Falo por mim também. Quando eu oro, algumas vezes eu choro, em outras fico eufórico, tem vezes que me sinto muito bem, e é muito bom sentir essas coisas; mas tem dias que oro e não sinto absolutamente nada. Isso não me abala, sentir ou não alguma sensação ou sentimento na oração é totalmente irrelevante. Não é o meu sentimento ou sensação que prova que minha oração é ouvida, que Jesus está comigo e que Eles me, mas é a FÉ, a certeza na promessa de Jesus. Ele prometeu que está comigo e me ama, então confio nele, independente de eu sentir alguma coisa ou não.
A fé já é a prova que Ele disse a verdade ao dizer que está conosco e nos ama. A fé já é a prova que nossa oração é ouvida. A fé já é a prova que Ele me perdoa e me quer para Ele. Não preciso de provas, de sentir alguma coisa, só a fé já justifica eu ser cristão e que que posso confiar que Ele é real, que Ele veio a mim por essa mesma fé, no batismo, na absolvição, na Palavra, na santa ceia, e jamais vai me abandonar.
A fé é suficiente para eu ser dele, não preciso de emoções, de sensações de sentir nada. É muito bom sentir coisas, mas nem sempre sentimos, e Ele está conosco independente de sentirmos alguma coisa ou não. Por isso dizemos: Sola Fide (Somente a fé).
Publique isso também:
FONTE: SURIAN ( https://thiagosurian.wordpress.com/2024/01/09/eu-nao-sinto-a-presenca-de-deus/?fbclid=IwAR08dIKD-OA5CU25veOq3fooxu_jNPgunfGEkH8-eLgjQuBgb4smz7Cx8lY)
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
domingo, 12 de novembro de 2023
domingo, 6 de agosto de 2023
domingo, 11 de junho de 2023
Jesus seria vaiado na Marcha para Jesus -
Jesus seria vaiado na Marcha para Jesus -
Por Pastor Zé Barbosa Jr
Evento gospel tem como único objetivo mostrar a “força evangélica”, numa espécie de disputa de território e poder para evidenciar os piores líderes que se dizem cristãos no Brasil
Há tempos eu digo que Jesus nunca esteve na tal “Marcha para Jesus”, um evento gospel que tem como ÚNICO objetivo mostrar a “força evangélica”, numa espécie de disputa de território e poder para evidenciar os piores líderes que se dizem cristãos no Brasil. A “marcha” (e o próprio nome já sugere um ato militaresco e belicoso) nada mais é que uma aliança interna entre lideranças que se odeiam (porque disputam o mesmo público), mas em nome de um mal maior, que é a tomada do poder das mãos dos inimigos (feministas, gays, negros “amaldiçoados” etc.), são capazes de usar o nome de Jesus para promover seus projetos pessoais e perversos de riqueza e poderio político.
Richard Foster, um teólogo cristão da tradição Quaker, começa seu livro mais conhecido “Celebração da Disciplina” com uma frase que me marca até hoje: “A superficialidade é a maldição do nosso tempo”. Concordo plenamente com ele. E eu iria mais longe. Pior do que a superficialidade é a celebração dessa superficialidade. O povo comemora o fato de não ter profundidade. Essa pra mim é a maior mensagem da Marcha Para Jesus: a celebração da superficialidade evangélica brasileira. É a “rave” dos neopentecostais e dos que celebram uma religiosidade cada vez mais violenta e adepta do fascismo. É “o crack do povo”: a alienação da realidade em sua mais dura representação.
Pois nesta “nova” fase das Marchas que, nos últimos anos, celebrava um presidente que do palanque fazia seu tradicional sinal de “arminha com a mão” e era ovacionado pelos “soldados de cristo” presentes no evento, na edição deste ano o representante do governo Lula, o Ministro da AGU, Jorge Messias, que é diácono batista falou sobre o desafio de trazer a paz para o Brasil, em meio a tantos conflitos. Resultado: foi vigorosamente vaiado. Sim, a mensagem da paz foi vaiada pelos seguidores daquele que já foi um dia conhecido como “O Príncipe da Paz” e hoje é um mero “general de guerra”...
Três “messias” em exposição. Jair Messias, o violento e estúpido, com sua verve armamentista, sanguinária e destruidora dos inimigos era aplaudido e celebrado aos gritos de “Mito! Mito”. Jorge Messias, representando o governo Lula, falando de paz e da luta contra a fome e a miséria, é intensamente vaiado a ponto de ter seu discurso interrompido pela intensidade dos apupos da multidão ensandecida “de jesus”. O terceiro messias, que deveria ser o homenageado da festa, pelo que percebemos nem apareceu para conferir o que aconteceria. Ou você teria dúvida de que o discurso de amar ao próximo, de desarmamento, de acolhimento às diferenças, de direitos plenos para quaisquer seres humanos também não seria loucamente vaiado pelo “povo de deus”.
Tenho a absoluta certeza de que o último lugar que o Jesus dos Evangelhos estaria seria nessa infame marcha que leva o nome dele. Se lá estivesse, somente se fosse para ser julgado como foi na páscoa judaica que é narrada nos evangelhos. E certamente ouviria de novo, do mesmo povo “religioso”, a sentença de morte: “Crucifica! Crucifica!”. Ainda mais se tivessem que escolher entre ele e o outro messias, o miliciano Bolsonaro. Aliás, essa escolha foi feita nos últimos 4 anos e celebrada em peso pelas grandes denominações evangélicas brasileiras, reféns de toda maldade e perversidade, como os neopentecostais da Universal os pentecostais seguidores de Malafaia e os históricos das Igrejas Batistas e Presbiterianas, que tiveram suas organizações denominacionais (Convenção Batista Brasileira e Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil) cooptadas pelo bolsonarismo. O estrago foi geral. Mataram novamente Jesus, e “em nome de Jesus”.
Termino com uma paráfrase do texto conhecido de Paulo em 1 Coríntios 13, ao falar do amor como um caminho. “Quando eu era infantil, marchava como menino, pulava como menino, gritava como menino, fazia arminhas como menino, mas agora que amadureci, descobri o quão gostoso é caminhar de mãos dadas com os diferentes, os execrados, os humilhados, os oprimidos, pois é neles que o amor se manifesta. É neles que encontro o Jesus do Evangelho. Para que 'marchar' PARA uma caricatura perversa de Cristo se posso 'caminhar' com aqueles em quem ele se manifesta? É só o amor que conhece o que é verdade!”
FONTE: REVISTAFORUM
https://revistaforum.com.br/opiniao/2023/6/9/jesus-seria-vaiado-na-marcha-para-jesus-por-pastor-ze-barbosa-jr-137407.html
quinta-feira, 1 de junho de 2023
sábado, 13 de maio de 2023
O verdadeiro culto a Deus
Para muitos o culto a Deus se resume aos encontros semanais em uma determinada
instituição ou grupo religioso. Jesus certa fez foi indagado sobre onde seria
certo adorar a Deus, em João 4.23 (cultuar- adorar, venerar) Jesus respondeu que
o Pai busca adoradores que O adore em Espírito e em verdade. 1) Em Espírito
porque o propósito do culto é o crescimento espiritual e de fé. pois o culto só
tem sentido se houver consciência de que Deus é presente em todos. O culto não
começa e nem termina. Ele se fundamenta na vida cotidiana de todos. É o que
fazemos no nosso trabalho, na escola, na família, nas ruas e principalmente no
oculto que vai determinar o quanto Espiritual será o nosso culto a Deus.
Palavras como piedade, compaixão, solidariedade, perdão. misericórdia, amor e
principalmente justiça devem estar presentes na nossa vida. Lembrando sempre que
a caridade, a justiça e o amor são marcas da igreja e do verdadeiro cristão. Se
isso não for possível nosso culto a Deus não terá sentido. No livro do profeta
Amós 5.21-27 Deus diz que odeia as reuniões solenes do povo de Israel, pois o
povo praticava a iniquidade, adorando a Deus somente com a boca e não com o
coração. O profeta Isaias 1.11-14 Deus diz: estou farto das vossas reuniões por
causa da iniquidade. Ou seja um culto a Deus é muito mais que uma simples
reunião. Deus em Sua Onipotência e onisciência tudo sabe e tudo vê. Quantos e
quantos cultos meramente fantasiosos, pois o povo está em contenda e desacordos
nos bastidores não havendo comunhão alguma uns com os outros. É preciso que as
pessoas que cultuam a Deus saibam que Deus também busca adoradores em verdade.
2) Em verdade , porque deve haver comunhão verdadeira e não fingida ou omissa.
Em Mateus 5.23-24 diz que se alguém pecar contra ti, vc deve deixar sua oferta
no altar e ir se reconciliar com seu irmão. Ou seja não há culto a Deus onde não
há perdão e acima de tudo onde falte o amor ao próximo. Nisso se manifesta a
verdadeira reconciliação. Em Mateus 5.13-14 tem a orientação de Jesus que
devemos ser sal e luz para o mundo. Sal e luz representa ter uma vida que
glorifica a deus e leve outras pessoas a seguir jesus, pelo testemunho de todos.
Dessa maneira, todo cristão recebe esse chamado, pois ele é convocado para
transformar a vida das pessoas que estão a sua volta. O apostolo Paulo em
Romanos 12.1 fala-nos sobre o culto racional. Onde nós devemos apresentar nossos
corpos em sacrifício vivos, santos e agradável a Deus, Isso destaca que ao
cultuarmos a Deus devemos estar presentes em corpo, alma e principalmente em
Espírito. O culto é um momento de comunhão e verdade onde recebemos de Deus o
alimento para o corpo, para a alma e para o Espírito. O culto é onde
alcançaremos pela graça a Espiritualidade. Esse é o verdadeiro sentido do culto.
Através da Espiritualidade teremos sabedoria, crescimento e acima de tudo
teremos os frutos do Espírito e assim vamos poder combater os frutos da carne
que Paulo fala em Gálatas. A cura, a prosperidade são dadivas de Deus, através
da nossa convivência com a graça isso virá a todos pois os sinais seguiram aos
que creem. Outro ponto de suma importância é que o culto é o lugar de ouvir e
aprender a palavra de Deus. Pois a fé vem pelo ouvir e ouvir da palavra de Deus.
Romanos 10.17 Em Ezequiel 44.23 diz: "E a meu povo ensinarão a distinguir entre
o santo e o profano, e o farão discernir entre o impuro e o puro". Em Gálatas
1.8 diz: "Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro
evangelho além do que já vós tenho anunciado, seja anátema". É necessário que
essa palavra seja anunciada na unção do Espírito Santo e que o sacerdote seja
preparado segundo as escrituras. "Procura apresentar-se a Deus aprovado, como
obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade".
2 Timóteo 2.15 Assim Paulo diz em Romanos 12.2 que não devemos nos conformar com
esse mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para
que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Que o
Espírito Santo posso abrir nosso entendimento! A Ele toda gloria!
Paulo Siqueira
segunda-feira, 1 de maio de 2023
Hillsong: A Megachurch Exposed | Official Trailer | discovery+
Produção original do Discovery+, a minissérie documental Hillsong: O Escândalo por Trás da Megaigreja chegou recentemente ao catálogo da HBO Max e ganhou ainda mais atenção. Dividida em quatro partes, a minissérie explora as diver... - Leia mais em https://hollywoodforevertv.com.br/noticias/series/documentario-explora-os-escandalos-por-tras-da-igreja-hillsong.phtml?fbclid=IwAR3bKI7Eq-De8QFHQtthlLBmVYrQRKbfk6ovEx_HUwzVzeFcmH7j6IeAmHI&utm_source=site&utm_medium=txt&utm_campaign=copypaste
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domingo, 26 de março de 2023
O NOME DE DEUS É JEOVÁ?
QUAL É O NOME DE DEUS?
Estaremos abordando alguns tópicos a respeito do nome divino, como a origem do nome Jeová, o que é o tetragrama, etc.
As Testemunhas de Jeová alegam ser eles a única religião que usa o nome divino, a única que santifica o nome de Deus. No livro "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO", pág. 184 diz: "Como identificar uma religião verdadeira"; ali eles apresentam cinco características de uma religião verdadeira. A primeira é "SANTIFICAR O NOME DE DEUS".
Para eles, santificar o nome de Deus é chamar Deus pelo nome e divulgá-lo, mencionando Mt 6.9 e Jo 17.6. É importante deixar claro que apesar de Jesus ter dito "Tenho feito manifesto o teu nome", Ele nunca chamou Deus de Jeová.
Por que Jesus nunca chamou Deus de Jeová, ou melhor, dizendo, nunca pronunciou o Seu nome, sendo que as Testemunhas de Jeová alegam que é importante chamar Deus pelo nome?
Eles alegam também que toda pessoa tem um nome, então é lógico que Deus também tenha um nome; dizem também que o nome é para diferenciar o Deus criador dos deuses falsos. Por exemplo: como Deus pode ouvir sua oração se você chamá-lo pelo título "Deus", sabendo que existem outros deuses? Assim Ele não saberia quem você estaria invocando. Isto é um absurdo, caro leitor!
Será que Deus tem um único nome, ou tem outros nomes que nós podemos usá-los para nos referir a Ele? As Testemunhas de Jeová respondem. Livro Jeová, pág. 8:
"Jeová, o imortal... Ele tem se revelado as suas criaturas pelo seu nome Jeová; pelo seu nome Deus...; pelo seu nome Todo-Poderoso...pelo seu nome Altíssimo".
II. A QUESTÃO DA PRONÚNCIA
Algumas informações preliminares para o caro leitor:
No hebraico escrevia-se somente com consoantes; as vogais eram somente pronunciadas, isto é, as vogais eram transmitidas, através das gerações do povo de Israel, oralmente e não de forma escrita, visto que a escrita da língua hebraica possuía apenas as consoantes.
Naquele período era fácil para o judeu porque a língua hebraica era uma língua cotidiana, então eles não tinham dificuldade em pronunciar as palavras. No momento da pronúncia, eles supriam corretamente as consoantes com as devidas vogais.
Depois o hebraico entrou em declínio. Por muitos anos, devido a fatores históricos inelutáveis. Somente no século VI depois de Cristo, é que começaram a surgir os "Massoretas" (do hebraico "massorah", que quer dizer "tradição") os quais instituíram um sistema de pontos e sinais representando as vogais, ou melhor, dizendo, os sons vocálicos abertos e fechados, e por isso são chamados "sinais massoréticos". Estes sinais eram colocados acima, abaixo e até mesmo dentro das consoantes. Convém frisar que essas anotações não fazem parte do texto sagrado original, visto que os manuscritos originais hebraicos são puramente consonantais.
Por essa razão, a palavra que hoje se conhece como Jeová constava unicamente de quatro letras, isto é, quatro consoantes hebraicas que transliteradas são: YHVH, conhecidas como o tetragrama. Portanto não devemos afirmar que a pronúncia do texto massorético de hoje seja exatamente a mesma dos tempos bíblicos.
III. O TETRAGRAMA YHVH
Por que os judeus não pronunciavam o nome divino?
Quando Moisés recebeu os dez mandamentos, Ex. 20.1-17, o versículo 7 - “Não tomarás o nome do YHVH teu Deus em vão: porque o YHVH não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" - deixa claro que Deus não ia tomar por inocente o que invocasse seu nome em vão.
Quando os judeus se deparavam com YHVH, automaticamente eles pronunciavam, liam e falavam Adonay que significa Senhor.
Devido a este temor ou superstição, os judeus deixaram de pronunciar o nome divino. Portanto, não temos como saber que vogais eles usavam na pronúncia do tetragrama YHVH.
É digno de nota que as Testemunhas de Jeová reconhecem que ninguém sabe a pronúncia correta do nome divino. Você leitor pode certificar-se disso examinando a "BROCHURA” (literatura produzida pelas Testemunhas de Jeová) O NOME DIVINO QUE DURARÁ PARA SEMPRE, pág. 7 subtítulo: Como é pronunciado o nome de Deus diz: "A verdade é que ninguém sabe com certeza como o nome de Deus era pronunciado originalmente". Na mesma página, no rodapé, diz: "Portanto, é evidente que a pronúncia original do nome de Deus não mais é conhecida. Nem é realmente importante. Se fosse, o próprio Deus se teria certificado de que fosse preservada para o nosso uso".
Em outra literatura das Testemunhas de Jeová, "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA", pág. 43 parágrafo 11 encontramos: "Portanto, o problema hoje é que não temos meios de saber exatamente que vogais os hebreus usavam junto com as letras YHVH".
A INCOERÊNCIA
Vejamos o que diz a literatura "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA", pág. 185 parágrafo 5: "De fato, conhecer tal nome é necessário para a salvação, conforme diz a Bíblia, pois todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo" Rm. 10.13, na Tradução do Novo Mundo. Obs: as traduções do texto originais foram adulteradas na “Bíblia” das Testemunhas de Jeová visto que a palavra que aparece no original grego é KURIOS (SENHOR), que eles traduzem por Jeová.
No original grego o nome Jeová não aparece nenhuma vez sequer no Novo Testamento. As Testemunhas de Jeová acrescentaram 237 vezes o nome Jeová por conta própria. É por isso que só na Tradução do Novo Mundo - no Novo Testamento - aparece o nome Jeová. Mas quando Kurios é usado em relação a Cristo eles omitem esse fato.
Agora perguntamos a você amigo leitor: Como pode o nome de Deus não ser importante porque ninguém sabe a pronúncia e ao mesmo tempo ser necessário conhecê-lo para a salvação? Em Pv. 4.19 diz "O caminho dos ímpios é como a escuridão: nem sabem em que tropeçam".
IV. QUANDO SURGIU O NOME JEOVÁ?
No hebraico moderno do século VI depois de Cristo, os Massoretas colocaram os sinais das vogais adonay nas consoantes do tetragrama, daí em diante que os clérigos católicos começaram a tentar escrever o nome divino: Iahweh, Jehovah, Iavé e Jeová.
A partir do ano de 1514 depois de Cristo, começaram a usar o nome JEOVÁ e assim ficou conhecido e usado não porque seja a forma correta, mas por questão de ser bem mais conhecida.
Portanto, em algumas traduções João Ferreira de Almeida, revista e corrigida, antigas, ali encontram o nome Jeová (somente no Antigo Testamento). Esta é a forma incorreta. O certo é Senhor ou Iahweh que estão com as vogais de Adonay que se traduz por Senhor.
V. QUEM FORMULOU O NOME JEOVÁ?
“Por séculos tem havido um grande debate sobre a pronúncia correta do nome pessoal do Criador. Alguns tradutores modernos da Bíblia o escrevem Yawé ou Javé como sendo o mais aproximado da pronúncia correta. Entretanto, Jeová é a forma popular de pronunciá-lo em português. Na versão católica romana, em inglês, conhecida como versão de Westminster das Escrituras Sagradas, que teve como Editor-Geral o Jesuíta Cuthbert Lattey, o tradutor usa Jeová e na sua nota marginal sobre Jonas 1:1, ele diz”: Em harmonia com a preferência do editor-geral da Versão Westminster, eu emprego o nome ‘Jeová’. É bem conhecido que este certamente não é o equivalente do Nome hebraico.
Extraído do livro "SANTIFICADO SEJA O TEU NOME", pág. 17. Veja também a pág. 19.
Obs: o grifo é nosso. O uso do nome Jeová não é uma questão de transliteração e sim uma questão de preferência pessoal do editor geral.
VI. O NOME JESUS
Agora vamos verificar o que a Bíblia ensina a respeito do nome JESUS.
O nome JESUS aparece 908 vezes no Novo Testamento, o qual foi escrito em grego. Portanto, o nome JESUS é bíblico e consta no original grego.
Amigo leitor, você pode comprovar isto verificando o grego interlinear das Testemunhas de Jeová.
Observe agora como se escreve JESUS em grego: IESOUS
• O NOME JESUS APARECE NOS 27 LIVROS DO NOVO TESTAMENTO.
• O NOME JEOVÁ NÃO APARECE EM NENHUM DOS 27 LIVROS DO NOVO TESTAMENTO.
VII. JESUS, O NOME TODO PODEROSO
• Devemos ser testemunhas d’Ele - At. 1.8
• Salvação em Seu nome - At. 4.11-12; At. 16.30-31
• Pessoas são curadas em Seu nome - At. 3.6, 16
• Saulo perseguia os que invocavam Jesus - At. 9:21
• Jesus é o único Salvador - At. 13.23
• Em Seu nome expulsamos demônios - Mc. 16.14-18
• A importância do nome Jesus - Mt. 10.22, 32-33; 12.21; Mt. 18.5, 20; 24.9
• Jesus nunca chamou Deus de Jeová - Mt. 11.25; 26.39-42; Mc. 14.36; Lc. 10.21; Jo. 11.41
• Somos lavados, santificados e justificados em Seu nome - 1Co. 6.11
• Há um só Senhor: Jesus Cristo - 1Co. 8.6
VIII. CONCLUSÃO
• O nome que devemos invocar para ser salvo é Senhor Jesus. At. 16.30-31
• A Bíblia não ensina que devemos crer em alguma organização. E também não ensina qual religião devemos seguir ou filiar-se.
• A Bíblia ensina que devemos confiar, crer e obedecer somente em Jesus mediante Sua palavra.
• Jesus deixou bem claro que Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Jo. 14;06
• Ele também disse: "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Jo. 8.32
• Amigo leitor, se você é escravo de alguma organização ou religião, você pode ficar liberto agora mesmo.
Dobre o seu joelho e invoque o nome do Senhor Jesus, e confesse com a sua boca que Ele é Senhor e Salvador da sua vida. Leia João 1:12.
( Paulo Martins )
Para um estudo mais detalhado sobre o Nome de Deus e sobre as argumentações da Sociedade Torre de Vigia sobre este nome sugiro a leitura de um estudo no site abaixo:
http://testemunha.orgfree.com/nome.htm
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