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sábado, 16 de setembro de 2017

Protesto Marcha para "Jesus" no Piau 2016

Jovens protestam contra corrupção nas igrejas


Graças a Deus que no Brasil, muitos  tem aberto seus olhos para a corrupção religiosa. Não só nós do MEEB ( Movimento pela ética evangélica) mas muitos outros irmãos pelo país afora tem aproveitado movimentos como a marcha para Jesus   (Jesus?) para alertar o povo e propor o evangelho verdadeiro e denunciar o falso evangelho.
  Jesus não é Je$u$   foi o tema da faixa exposta em  manifestação em marcha realizada  em Teresina, capital do Piaui no ano de 2016. Apesar de não conhecermos estes irmãos percebemos que temos o mesmo objetivo.


Tomei conhecimento deste protesto através da cobertura da marcha pelo site da TVVERDESCAMPOS ( http://www.tvverdescampossat.com/blogs/marcha-para-jesus-atrai-milhares-de-pessoas-em-teresina-211776.html) 
Abaixo segue-se o que o site diz sobre esta manifestação;:


"Um grupo de jovens, vestidos de preto, aproveitaram o evento para realizar uma manifestação contra a corrupção nas igrejas e a pregação que prioriza a prosperidade sobre a salvação. Com um alto falante eles alertavam sobre a necessidade dos pastores priorizaram palavras de salvação e minimizarem os pedidos de oferta. 

A Marcha Para Jesus percorreu a avenida João XXIII e finalizou com o percurso com uma concentração no centro de Teresina


Jovens protestam contra corrupção nas igrejas

Fica a sugestão para você que pensa com nós, realizar uma manifestação  semelhante em sua cidade assim como já aconteceu em cidades dos estados de SP, MG, RJ,PR,PA,PE,AC,RS...  Gostaríamos de divulgar estes atos para incentivar outros irmãos, então ao realizar por favor entre em contato conosco.


"credito das fotos e cobertura do evento: site TV Verdes Campos PI"



domingo, 10 de setembro de 2017

Vivemos a Contrarreforma Protestante?

reforma-protestanteHá poucos dias da comemoração dos 500 anos da Reforma Protestante não se vê movimentação na maioria das igrejas evangélicas (filhas da Reforma). Há os cultos de empresários, congressos de avivamento, campanhas financeiras, tardes de bênçãos, sextas fortes da libertação, domingo dos milagres. Mas nada que remeta ao movimento reformador.
Também, como comemorar o que é desconhecido?
Faça um pequeno teste. Vá a um culto da Igreja Universal, ou da Plenitude do Trono de Deus, ou da Mundial, ou da Advec do Malafaia, ou de qualquer igreja evangélica de bairro. Pergunte para umas 3 ou 4 pessoas o que elas acham da Reforma Protestante. E esteja psicologicamente preparado para não se assustar com as mais estapafúrdias respostas que receber.
Não tenho como esquecer uma situação de anos atrás. Peguei um táxi e vi uma pequena bíblia aberta em cima do painel. O taxista começou a puxar assunto, e obviamente caiu na religião. Então ele me perguntou qual religião eu seguia. “Sou protestante”, respondi. “O quê?”, o taxista perguntou confuso. “Evangélica”. “Ah, bom!”
O desconhecimento da história da Igreja traz duas grandes preocupações. A primeira é que nossas escolas não estão conseguindo passar os conteúdos básicos para os alunos. Lembro-me de ter estudado sobre a Reforma e a Contrarreforma na 6a. ou 7a. série. Mesmo se não fosse cristã, teria pelo menos uma base mínima do que ocorreu naquela época por conta das pesquisas que tive que fazer para conseguir acrescentar nota em História. Infelizmente, a grande maioria dos estudantes acabam “decorando” para a prova e se esquecendo de todo o conteúdo dias depois. Talvez a culpa seja da forma de avaliação, e isso precisa ser discutido amplamente.
A segunda preocupação é que as igrejas brasileiras estão negligenciando o ensino de sua própria história. E isso é ainda mais grave.
O que faz um filho adotado buscar conhecer seus pais, mesmo tendo sido tratado com todo o amor e carinho por quem lhes adotou é o desejo intrínseco de conhecer suas origens. E quem, tendo a oportunidade, nunca se sentou junto a seus avós para conhecer as histórias de sua família?
Dizem que conhecer o passado ajuda a projetar o futuro. E ajuda a evitar a repetição de erros. Por isso vemos grupos neonazistas e antissemitas que tentam convencer que nunca houve o Holocausto: para poder repetir as atrocidades do passado sem culpa nenhuma.
E não é o mesmo que estão fazendo as igrejas (ou emprejas) brasileiras atualmente?
A Reforma Protestante ocorreu numa época de trevas da Igreja Católica Apostólica Romana. Seus sacerdotes estavam totalmente afinados com o poder do Estado, tinham grandes regalias em relação ao povo, tratavam os considerados hereges com mão de ferro e viviam como nobres. Porém, sustentar tal padrão de vida exigia muito dinheiro. Assim como nos dias atuais.
downloadEm 1517, vemos Tetzel correndo as cidades em busca de recursos financeiros para a construção da Basílica de São Pedro. O povo já sofria com a alta cobrança de impostos pelo Estado. Como tirar mais dinheiro dessa gente tão sofrida?
Simples! O povo é temente a Deus, então bastava espiritualizar a doação de dinheiro. Assim, decretou-se que pela “vontade de Deus” os pecados poderiam ser perdoados a partir do pagamento de indulgências. (alguma semelhança com a teologia de boa parte das igrejas evangélicas brasileiras, especialmente as neopentecostais)?
Eis uma tabela das indulgências, a título de curiosidade (extraída do blog Pérola de Cultura):
1. O eclesiástico que cometa o pecado da carne, seja com freiras, seja com primas, sobrinhas ou afilhadas suas, seja, por fim, com outra mulher qualquer, será absolvido, mediante o pagamento de 67 libras e 12 soldos.
2. Se o eclesiástico, além do pecado de fornicação, quiser ser absolvido do pecado contra a natureza ou de bestialidade, deve pagar 219 libras, 15 soldos. Mas se tiver apenas cometido pecado contra a natureza com meninos ou com animais e não com mulheres, somente pagará 131 libras e 15 soldos.
3. O sacerdote que desflorar uma virgem, pagará 2 libras e 8 soldos.
4. A religiosa que quiser alcançar a dignidade de abadessa depois de se ter entregue a um ou mais homens simultânea ou sucessivamente, quer dentro, quer fora do seu convento, pagará 131 libras e 15 soldos.
5. Os sacerdotes que quiserem viver maritalmente com parentes, pagarão 76 libras e 1 soldo.
6. Para todos os pecados de luxúria cometidos por um leigo, a absolvição custará 27 libras e 1 soldo; no caso de incesto, acrescentar-se-ão em consciência 4 libras.
7. A mulher adúltera que queira ser absolvida para estar livre de todo e qualquer processo e obter uma ampla dispensa para prosseguir as suas relações ilícitas, pagará ao Papa 87 libras e 3 soldos. Em idêntica situação, o marido pagará a mesma soma; se tiverem cometido incesto com os seus filhos acrescentarão em consciência 6 libras.
8. A absolvição e a certeza de não serem perseguidos por crimes de rapina, roubo ou incêndio, custará aos culpados 131 libras e 7 soldos.
9. A absolvição de um simples assassínio cometido na pessoa de um leigo é fixada em 15 libras, 4 soldos e 3 dinheiros.
10. Se o assassino tiver morto a dois ou mais homens no mesmo dia, pagará como se tivesse apenas assassinado um.
11. O marido que tiver dado maus tratos à sua mulher, pagará aos cofres da chancelaria 3 libras e 4 soldos; se a tiver morto, pagará 17 libras, 15 soldos; se o tiver feito com a intenção de casar com outra, pagará um suplemento de 32 libras e 9 soldos. Se o marido tiver tido ajuda para cometer o crime, cada um dos seus ajudantes será absolvido mediante o pagamento de 2 libras.
12. Quem afogar o seu próprio filho pagará 17 libras e 15 soldos [ou seja, mais duas libras do que por matar um desconhecido (observação do autor do livro)]; caso matem o próprio filho, por mútuo consentimento, o pai e a mãe pagarão 27 libras e 1 soldo pela absolvição.
13. A mulher que destruir o filho que traz nas entranhas, assim como o pai que tiver contribuído para a perpetração do crime, pagarão cada um 17 libras e 15 soldos. Quem facilitar o aborto de uma criatura que não seja seu filho pagará menos 1 libra.
14. Pelo assassinato de um irmão, de uma irmã, de uma mãe ou de um pai, pagar-se-á 17 libras e 5 soldos.
15. Quem matar um bispo ou um prelado de hierarquia superior terá de pagar 131 libras, 14 soldos e 6 dinheiros.
16. O assassino que tiver morto mais de um sacerdote, sem ser de uma só vez, pagará 137 libras e 6 soldos pelo primeiro, e metade pelos restantes.
17. O bispo ou abade que cometa homicídio por emboscada, por acidente ou por necessidade, terá de pagar, para obter a absolvição, 179 libras e 14 soldos.
18. Quem quiser comprar antecipadamente a absolvição, por todo e qualquer homicídio acidental que venha a cometer no futuro, terá de pagar 168 libras e 15 soldos.
19. O herege que se converta pagará pela sua absolvição 269 libras. O filho de um herege queimado, enforcado ou de qualquer outro modo justiçado, só poderá reabilitar-se mediante o pagamento de 218 libras, 16 soldos e 9 dinheiros.
20. O eclesiástico que, não podendo saldar as suas dívidas, não quiser ver-se processado pelos seus credores, entregará ao pontífice 17 libras, 8 soldos e 6 dinheiros, e a dívida ser-lhe-á perdoada.
21. A licença para instalar pontos de venda de vários géneros, sob o pórtico das igrejas, será concedida mediante o pagamento de 45 libras, 19 soldos e 3 dinheiros.
22. O delito de contrabando e as fraudes relativas aos direitos do príncipe contarão 87 libras e 3 dinheiros.
23. A cidade que quiser obter para os seus habitantes ou para os seus sacerdotes, frades ou monjas autorização de comer carne e lacticínios nas épocas em que está vedado fazê-lo, pagará 781 libras e 10 soldos.
24. O convento que quiser mudar de regra e viver com menos abstinência do que a que estava prescrita, pagará 146 libras e 5 soldos.
25. O frade que para sua maior conveniência, ou gosto, quiser passar a vida numa ermida com uma mulher, entregará ao tesouro pontifício 45 libras e 19 soldos.
26. O apóstata vagabundo que quiser viver sem travas pagará o mesmo montante pela absolvição.
27. O mesmo montante terá de pagar o religioso, regular ou secular, que pretenda viajar vestido de leigo.
28. O filho bastardo de um prior que queira herdar a cura de seu pai, terá de pagar 27 libras e 1 soldo.
29. O bastardo que pretenda receber ordens sacras e usufruir de benefícios pagará 15 libras, 18 soldos e 6 dinheiros.
30. O filho de pais incógnitos que pretenda entrar nas ordens pagará ao tesouro pontifício 27 libras e 1 soldo.
31. Os leigos com defeitos físicos ou disformes, que pretendam receber ordens sacras e usufruir de benefícios pagarão à chancelaria apostólica 58 libras e 2 soldos.
32. Igual soma pagará o cego da vista direita, mas o cego da vista esquerda pagará ao Papa 10 libras e 7 soldos. Os vesgos pagarão 45 libras e 3 soldos.
33. Os eunucos que quiserem entrar nas ordens, pagarão a quantia de 310 libras e 15 soldos.
34. Quem, por simonia, (compra ou venda ilícita de benefícios eclesiásticos) quiser adquirir um ou mais benefícios deve dirigir-se aos tesoureiros do Papa que lhos venderão por um preço moderado.
35. Quem, por ter quebrado um juramento, quiser evitar qualquer perseguição e ver-se livre de qualquer marca de infâmia, pagará ao Papa 131 libras e 15 soldos. Pagará ainda por cada um dos seus fiadores a quantia de 3 libras.
A venda de indulgências foi o gatilho para o ato de Martinho Lutero, que afixou suas 95 teses na porta da Catedral de Wittenberg em 31 de outubro de 1517 (alguns historiadores relatam que Lutero enviou ao Papa Leão X cartas com suas teses). Esse dia ficou marcado como o Dia da Reforma Protestante, mas não podemos esquecer que muitos outros, antes e depois de Lutero, abriram mão de suas vidas pela causa de Cristo. Cem anos antes, temos a execução de Jan Hus e, em 1545, o martírio dos Valdenses como alguns exemplos que NÃO deveriam ser esquecidos pelas igrejas atuais.
buon10_concCom o movimento reformador, houve um alastramento das religiões protestantes na Europa. Sentindo-se acuada, a Igreja Católica promoveu a Contrarreforma, ou seja, algumas medidas para barrar o crescimento protestante: instituiu a Companhia de Jesus (os jesuítas), com o fim de propagar o catolicismo ao redor do mundo; criou a Inquisição, para combater os que ousassem se desviar das doutrinas católicas; e no Concílio de Trento (1542) inventou-se a “infalibilidade papal” (para que ninguém ousasse se indispor com o maioral da igreja), o Índex (lista de livros proibidos para os fiéis) e a proibição da venda de indulgências (fonte: Brasil Escola).
Mas por que perguntamos no título se vivemos uma Contrarreforma Protestante?
Porque, aparentemente, os eixos trocaram de lugar.
De um lado, temos uma maioria Protestante brasileira que sequer se acha protestante, mas assume a nova nomenclatura americanizada evangélica e gospel por não saber de suas origens, de sua história, do seu porquê. Essa maioria segue a doutrina do Papa Leão X e de seu fiel escudeiro Tetzel. São uma multidão que, em pleno século XXI, repete o exemplo dos camponeses e servos do século XVI: antes, porque poucos eram alfabetizados e porque o que havia das Escrituras era disponível em latim apenas para os sacerdotes; hoje, apesar de alfabetizados e com acesso fácil às mais variadas versões bíblicas, por nossa preguiça de ler e pelo quase total desconhecimento das regras básicas de interpretação de textos.
hqdefault (1)Se em 1517 os líderes religiosos vendiam o perdão dos pecados, em 2017 se vendem bênçãos. E isso facilmente se explica. Nos tempos de Lutero não havia muitos bens a serem vendidos. Obtinha-se uma casa, uma mesa, algumas cadeiras, uma cama e um armário para as poucas roupas e utensílios de cozinha, e a linha que dividia ricos e pobres era quase intransponível. Assim, a única coisa que um pobre camponês poderia desejar eram as ruas de ouro do outro lado da vida, e por isso a venda do perdão dos pecados.
Já nos nossos dias, temos à disposição centenas de tipos de tv’s, mobiliários, computadores, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, carros, casas, roupas, sapatos, opções de viagens, cursos, enfim, a lista de desejos é infinita. Assim, nossa satisfação não está nos céus, mas aqui e agora, em meio a todas as oportunidades que esse mundo nos oferece. E por isso o produto vendido mudou para a venda de bênçãos, para a aquisição de riquezas e cura de doenças (para vivermos mais para aproveitar o melhor desta terra).
news_morris_meioPerceba que, se formos pensar nas intenções, os fiéis do século XVI foram muito mais inocentes que os fiéis do século XXI. A falta de perspectivas terrenas os levavam a buscar os céus, mesmo que através do engano.
O diabo, astuto como a serpente que é, levou os humanos a criar e a aprimorar, com o passar dos anos, um sistema econômico opressor e que nos desvia do Alto. E o aprimoramento continua, pois estamos na fase da digitização, na qual a mão de obra humana é cada vez mais substituída pela automatização, gerando ainda mais desemprego e todos os males que dele advém. Mas isso é assunto para outro artigo.
Contrarreforma prediz algo contrário à Reforma, algo que a combata. Assim foi com a Contrarreforma Católica e assim está sendo com a Contrarreforma Protestante.
MURALHAS DE JERICÓ IURD
A Contrarreforma Protestante tem por objetivo anular as conquistas da antiga Reforma. E tem conseguido, infelizmente.
Tetzel foi ressuscitado em vários líderes: Edir Macedo, Valdemiro Santiago, R. R. Soares, Malafaia, Renê Terra Nova, Agenor Duque, Jerônimo Onofre da Silveira, Samuel Ferreira, Ezequiel Pires, Marco Feliciano, Estevam Hernandes e tantos mais. Manteve-se a busca por dinheiro por bons motivos (antes, a reconstrução da Basílica de São Pedro; hoje, a manutenção das poucas obras sociais, a construção de catedrais e a evangelização por rádio e tv). Aperfeiçoou-se a proximidade com os governos (até se lançam candidatos próprios para ocupar o Poder). Manteve-se o povo na ignorância (histórica e bíblica), pois assim torna-se mais fácil a manipulação. E manteve-se o gosto por boas roupas, grandes manjares e todo o conforto que só o dinheiro “santo” pode proporcionar.
A Contrarreforma Católica teve um lado positivo: acabou com a venda de indulgências (dando razão à Reforma) e, de lá para cá, a Igreja Católica evoluiu positivamente em alguns pontos (mas não se engane: é um sistema tão corporativista e corrupto como os demais – se puder, assista ao filme vencedor do Oscar Spotlight). Já a Contrarreforma Protestante não tem nada de bom, já que nega abertamente os pontos da Reforma.
Teria muito mais a escrever, mas por ora deixo espaço para a reflexão pessoal, já que, pelo andar da carruagem, não há muito o que comemorar no próximo dia 31 de outubro.
Que Deus levante Seu Remanescente para afrontar os que exploram os fiéis em troca de bênçãos. Que saibamos honrar a luta e a morte sob torturas e de forma infame de muitos irmãos e irmãs que não se curvaram a Baal ou a Mamom.
Jesus Cristo voltará. Está às portas. Que possamos nos arrepender enquanto é tempo.
Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!
A DEUS toda a honra e toda a glória para sempre.


fonte:  www,estrangeira.wordpress.com