“Calai-vos um pouco, para que agora eu fale…” – Jó 13.13
Mais uma vez, comemoramos uma das datas mais memoráveis para a história da Igreja. É ignorada por muitos, pois a Igreja evangélica brasileira não se fundamenta na história. Se muitos usassem os púlpitos para ensinar a história da Igreja, não teríamos os abusos cometidos.
Hoje* comemoramos a Reforma, marco histórico mundial. Mas a pergunta que fica é: o que é a Reforma?
Esquecida, ignorada, pouco praticada. Até mesmo os que se dizem herdeiros da teologia luterana pouco a praticam no dia a dia. Com isso, para muitos é só uma data a ser lembrada nos seminários e faculdades teológicas.
Digo isso diante do cenário atual, onde a igreja se distanciou, e muito, das bases da Reforma. Estamos, assim, na perspectiva de uma nova Reforma, assunto esse que, para muitos, é novidade, mas tenho em mãos, já há algum tempo, um livro de John A. T. Robinson com o título de “Uma nova Reforma?”, de 1965!
Já naquela época o autor destacava os abusos cometidos pela igreja, e o avanço das heresias e do evangelho mágico, místico, praticado por muitos líderes. Sendo assim, já naquela época se encontrava a necessidade de uma nova Reforma.
Diz o autor:
“Encontramo-nos, sem dúvida, no meio de uma vasta nova Reforma, e não se pode negar o seu avanço decidido e irreprimível, apesar das teologias mais inesperadas e extravagantes que vão aparecendo como algo de marginal, ao longo desta marcha da igreja para a frente.”
Como vemos, a busca de uma Igreja que viva as bases da Reforma já há muito tempo existe. Não é uma luta de momento.
Nesta noite, nós, do Movimento pela Ética Evangélica Brasileira, de forma simbólica saímos pela cidade fixando em algumas denominações as “teses” de Lutero, com o intuito de que alguns líderes sejam despertados para a realidade da Igreja, pois além das bases da Reforma, desejamos também que as lideranças se lembrem de que a Igreja tem uma história a ser honrada.
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Uma nova Reforma não é uma coisa cujo aparecimento nós possamos decidir, mas nós podemos discernir a sua necessidade e lutar e clamar por ela.
Nesse dia, que possamos libertar o poder que na Reforma se esconde, que é o de contribuir para uma Igreja que seja significativa ao contexto de um mundo que sofre. Esse foi o contributo inconsciente de Lutero e dos demais Reformadores, e essa voz não pode se calar.
Se for preciso, criaremos novas teses, que serão afixadas diante dos templos. Porém, só haverá sentido se as teses da história do cristianismo forem afixadas nos corações de todos aqueles e aquelas que carregam consigo o desejo de servir a Deus num mundo que sofre.
No dia da Reforma, que nossos olhos, nossos ouvidos estejam atentos aos sussurros, ao clamor do mundo.
Fonte: As pedras clamam.
* 31/10/11
Mais uma vez, comemoramos uma das datas mais memoráveis para a história da Igreja. É ignorada por muitos, pois a Igreja evangélica brasileira não se fundamenta na história. Se muitos usassem os púlpitos para ensinar a história da Igreja, não teríamos os abusos cometidos.
Hoje* comemoramos a Reforma, marco histórico mundial. Mas a pergunta que fica é: o que é a Reforma?
Esquecida, ignorada, pouco praticada. Até mesmo os que se dizem herdeiros da teologia luterana pouco a praticam no dia a dia. Com isso, para muitos é só uma data a ser lembrada nos seminários e faculdades teológicas.
Digo isso diante do cenário atual, onde a igreja se distanciou, e muito, das bases da Reforma. Estamos, assim, na perspectiva de uma nova Reforma, assunto esse que, para muitos, é novidade, mas tenho em mãos, já há algum tempo, um livro de John A. T. Robinson com o título de “Uma nova Reforma?”, de 1965!
Já naquela época o autor destacava os abusos cometidos pela igreja, e o avanço das heresias e do evangelho mágico, místico, praticado por muitos líderes. Sendo assim, já naquela época se encontrava a necessidade de uma nova Reforma.
Diz o autor:
“Encontramo-nos, sem dúvida, no meio de uma vasta nova Reforma, e não se pode negar o seu avanço decidido e irreprimível, apesar das teologias mais inesperadas e extravagantes que vão aparecendo como algo de marginal, ao longo desta marcha da igreja para a frente.”
Como vemos, a busca de uma Igreja que viva as bases da Reforma já há muito tempo existe. Não é uma luta de momento.
Nesta noite, nós, do Movimento pela Ética Evangélica Brasileira, de forma simbólica saímos pela cidade fixando em algumas denominações as “teses” de Lutero, com o intuito de que alguns líderes sejam despertados para a realidade da Igreja, pois além das bases da Reforma, desejamos também que as lideranças se lembrem de que a Igreja tem uma história a ser honrada.
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Uma nova Reforma não é uma coisa cujo aparecimento nós possamos decidir, mas nós podemos discernir a sua necessidade e lutar e clamar por ela.
Nesse dia, que possamos libertar o poder que na Reforma se esconde, que é o de contribuir para uma Igreja que seja significativa ao contexto de um mundo que sofre. Esse foi o contributo inconsciente de Lutero e dos demais Reformadores, e essa voz não pode se calar.
Se for preciso, criaremos novas teses, que serão afixadas diante dos templos. Porém, só haverá sentido se as teses da história do cristianismo forem afixadas nos corações de todos aqueles e aquelas que carregam consigo o desejo de servir a Deus num mundo que sofre.
No dia da Reforma, que nossos olhos, nossos ouvidos estejam atentos aos sussurros, ao clamor do mundo.
Fonte: As pedras clamam.
* 31/10/11
é meus amigos.. a reforma praticamente deixou de existir.. alguns igrejas, principalmente pentencostias ou neo pentenconstais, praticamente a ignoram..
ResponderExcluirpaz e bem