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terça-feira, 30 de março de 2010

Brasileiros muçulmanos já chegam a um milhão

Brasileiros muçulmanos já chegam a um milhão







Faz parte do imaginário popular a ideia de que o povo brasileiro é aberto, acolhedor, livre de preconceitos. Com uma Constituição forte e moderna, pode-se afirmar que no Brasil todos possuem os mesmos direitos e oportunidades, sem distinção de raça, credo ou sexo.



De fato, não há restrições legais para a prática das mais diversas religiões e o preconceito racial, por exemplo, há tempos é punido com rigor.



No entanto, há uma forma sutil de preconceito ou de animosidade que só é perceptível a quem faz parte de determinado grupo e que, na maioria das vezes, não chega a configurar uma violação das leis do país. Em algumas cidades, sobretudo do interior, protestantes e católicos vivem às turras; o mesmo acontece entre cristãos (católicos e protestantes) e espíritas em determinadas localidades e, nesse caso, a rixa é tão grande que não é raro que os envolvidos acabem na delegacia de polícia.



Uma prova para a paz



Pois a tradicional hospitalidade brasileira está para ser posta à prova mais uma vez. Vários veículos de comunicação vêm apontando o avanço do islamismo no Brasil. Em reportagem recente, o jornal francês Le Figaro publicou uma extensa matéria sobre o aumento do número de muçulmanos nas periferias dos grandes centros brasileiros. No ano passado, a revista Época relatou o mesmo fenômeno, mostrando como a religião muçulmana tem feito adeptos, sobretudo junto às comunidades mais pobres, que veem na mensagem islâmica de igualdade racial e justiça uma forma legítima de combater o racismo e a violência policial a que são submetidas com frequência.



Embora não seja possível precisar o número de muçulmanos no Brasil, estima-se que eles já sejam um milhão de fiéis. Conforme indicam os estudos, esse número só tende a crescer e a pergunta que fica é: como será a convivência entre os brasileiros de várias religiões e os brasileiros muçulmanos?



Terroristas de uma hora para outra?



Em países de maioria muçulmana, os adeptos de outras religiões, sobretudo os cristãos, enfrentam muitas dificuldades para professar sua fé com liberdade. No Brasil, qualquer pessoa tem o direito de optar pela religião que quiser, tem o direito de mudar de religião, tem o direito de frequentar o templo que bem entender, tem o direito até de não crer. E isso não é só no papel, já faz parte da cultura do brasileiro.



Mas, é interessante imaginar como seria a convivência entre os grupos, por exemplo, de cristãos pentecostais, tradicionais ou mesmo católicos com os convertidos ao islamismo... Quanto do preconceito enraizado no imaginário coletivo viria à tona e faria com que vizinhos ou colegas de faculdade passassem a ser vistos como terroristas, pelo fato de terem se tornado muçulmanos?



Os brasileiros em geral e os cristãos em particular devem estar preparados para essa nova realidade que se anuncia. Que aqueles que conhecem a salvação em Cristo jamais se desviem do seu chamado original de pregar o evangelho a toda criatura e que haja em cada um o desejo da paz. Afinal, os pacificadores serão chamados filhos de Deus (Mt 5.9).



por: Cristina Ignácio
 fonte:
http://www.portasabertas.org.br/

domingo, 28 de março de 2010

Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?

Estava observando os programas chamados evangélicos, na TV e radio. A maioria passa a maior parte de tempo com propaganda. Desde materiais úteis como bíblias e bons livros, a livros heréticos, amuletos ( com outros nomes) , bugiganga gostel e outras bugigangas tipo consorcio e até pílulas de vinagre para emagrecer ( Ouvi isso hoje no programa de radio da AD Brás)
Se questionarmos a resposta é que o tempo em radio e tv são caros e como as ofertas são poucas é necessário outros meios para arrecadar e assim pregar a palavra de Deus. Mas será isso mesmo? ( em alguns casos acredito que sim, mas...)
Avaliando cheguei a conclusão que o objetivo de muitos destes programas é exatamente o contrario. O objetivo é vender e eles usam o programa em si para atrair os consumidores;
Não da para generalizar, mas acredito que a coisa é mais ou menos por ai;

Parafraseando aquela propaganda de biscoito que pergunta : VENDE MAIS PORQUE É FRESQUINHA OU É FRESQUINHA PORQUE VENDE MAIS?
Tem bugiganga para pagar os programas ou tem programas para vender as bugigangas?

terça-feira, 23 de março de 2010

Combater o erro não é facultativo

Combater o erro não é facultativo

Todo falso ensinamento deve ser odiado e combatido. O Novo Testamento nos diz que assim fez nosso Senhor e todos os apóstolos, e que eles se opuseram e advertiram as pessoas contra isso. Mas pergunto novamente: isto é realizado hoje? Qual sua atitude pessoal quanto a isso? Acaso é você uma daquelas pessoas que diz que não há necessidade dessas negativas, e que deveríamos estar contentes com uma apresentação positiva da verdade? Subscrevemos o ensinamento prevalecente que discorda de advertências e críticas ao falso ensinamento? Você concorda com aqueles que dizem que um espírito de amor é incompatível com a denúncia crítica e negativa dos erros gritantes, e que temos de ser sempre positivos? A resposta mais simples a tal atitude é que o Senhor Jesus Cristo denunciou o mal e os falsos mestres. Repito que Ele os denunciou como “lobos vorazes” e como “sepulcros caiados” e como “guias cegos”. O apóstolo Paulo disse de alguns deles: “… cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles”. (Fp 3:19). Esta é a linguagem das Escrituras.





Martin Lloyd-Jones

In: Jornal “Os Puritanos” Ano III Nº 3

Via: [ Cinco Solas ]
Via: Bereianos (http://bereianos.blogspot.com/)

sábado, 20 de março de 2010

Marcha para "Gesuiz" 2010

Marcha para Gezuiz 2010 – 1a. Chamada


20/03/2010 por Estrangeira







Já estamos em contagem regressiva (literalmente, vide www.igospel.com.br) para mais uma edição da Marcha para Jesus em São Paulo. Será no dia 3 de junho de 2010, quinta-feira, feriado católico de Corpus Christi (será uma alfinetada gospel, uma vez que o “feriado” da Marcha para Jesus foi sancionado pelo presidente Lula para ocorrer 60 dias depois da Páscoa, ou seja, nesse ano no sábado 5 de junho?).



A Marcha para Jesus foi patenteada pelos líderes da Igreja Renascer em Cristo, e reúne líderes de outras denominações, com total predominância, nos trios elétricos, de bispos e pastores da própria denominação. Tem o objetivo oficial de evangelizar a cidade e profetizar bênçãos sobre ela, porém fica implícito o desejo de mostrar poder e soberania denominacional, fortalecer teologias espúrias como a da prosperidade (assumida pela maioria das denominações que participam do evento, que muitas vezes tosquiam suas ovelhas vergonhosamente em busca de mais poder terreno), além de servir de palanque para os candidatos a políticos gospel. Esse ano, aliás, é ano de eleições no Brasil.



Na última edição da Marcha para Gezuiz (escrevo assim por entender que Jesus não compactua com ambição humana, com teologia da prosperidade, com heresias sutilmente adentradas na Igreja, e que é um outro, o tal de Gezuiz, que realmente é glorificado nessa marcha), um grupo de apenas 8 pessoas fez um protesto silencioso, apenas estendendo faixas onde se dizia:



“Voltemos ao Evangelho puro e simples. O $how tem que parar”



e estendendo versículos bíblicos em suas camisetas. Isso deveria passar totalmente despercebido, afinal, em tese, estávamos em meio a cristãos que marchavam por Cristo, ou seja, pela divulgação de Suas boas-novas, do Seu Evangelho, e versículos bíblicos como o estampado (1 Tm 6:3-10) deveriam ser vistos como um exemplo a ser seguido. Porém, essa simples manifestação cristã foi alvo de repúdio e até atos brandos de violência por boa parte da multidão, instigada pelos líderes “gospel”, o que prova que a tal marcha, de Jesus, não tem quase nada a não ser o nome.



Para saber os detalhes, leia os seguintes artigos:



http://estrangeira.wordpress.com/2009/11/02/um-dia-na-marcha-pra-gezuiz/



http://estrangeira.wordpress.com/2009/11/05/um-outro-olhar-do-protesto-na-marcha-paulo-siqueira/



http://estrangeira.wordpress.com/2009/11/07/um-outro-olhar-do-protesto-na-marcha-laudinei/



http://estrangeira.wordpress.com/2009/11/05/um-outro-olhar-do-protesto-na-marcha-vitor-cid





Porém, como imagens falam mais do que palavras, assista também ao vídeo Duas Marchas, produzido por Pablo Silva:



http://videolog.uol.com.br/video?493923 (vídeo completo, não precisa esperar carregar)



Ainda – e sempre! – queremos a volta da igreja brasileira ao Evangelho puro e simples de Jesus, a quem dizemos seguir. A Igreja verdadeira, infelizmente, está muito distante do que vemos por aí, e a volta de Cristo está próxima, Sua noiva precisa se ataviar. Por isso, em 3 de Junho de 2010 estaremos novamente lá, mesmo que apenas 8 (o Paulo, o Diogo, o Vitor Cid, o Laudinei, o Pablo, o Júlio, a Mayara e eu – meu parto está previsto para 11 de junho, mas espero em Deus que o baby não se apresse), empunhando novamente faixas que proclamem simplesmente o Evangelho e a verdadeira conversão dos corações a Cristo, distanciando-nos de Mamom, Gezuiz e cia. Não queremos brigas, lutas, novamente não retribuiremos a possíveis manifestações contrárias, pois queremos apenas espelhar a Cristo e, assim, talvez tirar outros corações do engano religioso no qual se encontram. Quem é de Jesus não se escandaliza com Suas Palavras, mas quem é de Gezuiz as rechaça firmemente, pois essas vão contra seu propósito de juntar tesouros na terra e não no céu.



Porém, poderemos ser mais do que 8 no dia 03 de junho de 2010.



Quem mais se habilita a caminhar nessa Marcha?

fonte
http://estrangeira.wordpress.com/2010/03/20/marcha-para-gezuiz-2010-1a-chamada/

domingo, 14 de março de 2010

Só para recordar: Uma marcha dentro da outra pedindo pelo fim do show usando o nome de Deus, pedindo o fim da manipulação.
Em julho teremos a tal marcha para "Gesuis" de novo. Será que teremos reforço?

VOLTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES; O SHOW TEM QUE PARAR.

O video duas marchas já foi postado aqui e em dezenas de outros sites e blogs, mas para quem não viu esta ai, para quem já viu: "VALE A PENA VER DE NOVO"

sábado, 13 de março de 2010

Cura Divina

CURA DIVINA




O sofrimento do próximo causa-nos dor, e quando o próximo é tão próximo (membro da própria igreja), então choramos com ele e com sua família.


Indigna-nos o fato de que, infelizmente, a mentira continue a ceifar muitos corações e mentes. Essa pergunta sempre surge (somos humanos): "E se levarmos a pessoa até o Apóstolo, será que tal pessoa seria curada?" "E se o arrastarmos até aquela tal igreja, o Senhor o curará?"


É trágico, é terrível, é revoltante o que os falsos profetas fazem acreditar, que o "deus deles" é "poderoso", que "há um deus na vida deles" (e não na nossa), que são "profetas de Deus" (e nós falsos profetas). Se acham poderosos, invencíveis, se consideram super-dotados pelo Espírito Santo, são os espertalhões da boa-fé popular.


Em cada mil fracassos na esperança de cura eles pinçam um que deu certo (e daria certo em qualquer circunstância, fosse em casa, no hospital, no trem ou na igreja, pois na soberania de Deus Ele iria curar tal pessoa), e o transformam em carro-chefe de suas supostas "credenciais apostólicas", de que lá há cura e há "deus". Outros, mais abundantes ainda, "ganham cachês" para exibirem muletas que nunca usaram, cadeiras de rodas de que nunca precisaram, fracassos financeiros e milagres de prosperidade que nunca aconteceram senão em sua suposta "fé".


Valem-se da dor e da miséria da alma dilacerada pela dor e a utilizam como meio de arrecadação de fundos fazendo da tragédia elemento de propaganda e de divulgação de seus ministérios mentirosos e enganadores.


Meu Deus, como é fácil cair em tentação! Como é fácil trocar a verdade por um mísero prato de lentilhas, por um côvado a mais na existência terrena! Como é fácil negar a fé quando o câncer apodrece os ossos de quem amamos, destrói as imunidades de quem tanto prezamos ou ameaça separar-nos das pessoas de quem gostamos!


Eu desafiei, desafio e desafiarei a TODOS os supostos curandeiros, a acompanharem-me ao hospital do câncer, na ala dos terminais, daqueles que já perderam braços, pernas, órgãos internos, visão, fala, audição, cérebro, a curá-los ALI, TODOS, pelo seu suposto dom apostólico. Nenhum deles até hoje aceitou. E jamais aceitará. O hospital de gente quase morta não é palco para suas performances pirotécnicas de feiticeiros evangélicos. Na verdade o que menos importa é o enfermo; o que mais importa é o que a suposta cura gerará: fama, dinheiro, poder, crescimento do império religioso, egolatria, etc.


Deus cura. E como cura! Suas curas são completas e totais, até que nós cumpramos o Seu propósito. Ele o faz quando quer, como e onde quiser, e utiliza quem quiser para realizá-la, desde que a glória seja dEle, pois não reparte Sua glória com mortal nenhum. Aliás, na ECONOMIA de Deus não há necessidade de toalhinhas, copos com água, arruda, sal, varinhas, rosas, pedras, águas de 7 torneiras ou qualquer outra feitiçaria. Deus cura diretamente no objeto da cura. Afinal, o poder é dEle e não do elemento. E o faz para a glória dEle, não para a glória do orador. E se no passado fez lodo da terra, Ele jamais ensinou a orar com lodo, ou se a sombra de apóstolos curava, nunca o foi porque os apóstolos determinaram, e jamais utilizaram-se disso para reinvindicar poderes que não tinham. Aliás, eles também adoeciam (e não se auto-curaram).


Se Deus não quiser curar Ele não curará. Ele é soberano. O texto sobejamente utilizado como "legalidade e exigência total para a cura divina", o famoso "colocar Deus na parede" ("Ele levou sobre si as nossas enfermidades") não serviu para Paulo em sua enfermidade ótica, nem para Timóteo em sua enfermidade estomacal, nem para Eparfrodito em sua fraqueza física e nem para todos os cristãos do primeiro século em suas mortes reais (nenhum teve gozo de perfeita saúde para sempre; doutra forma estariam vivos e sadios até hoje). O texto era (e foi) sinal para o período do Ministério do Messias, que qual pastor amoroso, cuidou de Seu rebanho, tratando de suas feridas. E foi dessa forma que o Evangelho o citou, como cumprido ali, em Jesus, em seu ministério messiânico. Ele sofreu as nossas dores, levou as nossas enfermidades (Jesus curava, Jesus consolava, Jesus era de fato o Messias esperado).


Crentes ficam doentes. Neopentecostais ficam doentes. Crentes de qualquer espécie adoecem e morrem. E por que? Porque "se este tabernáculo terrestre se desfizer" (e ele se desfará quer queiram ou não!), "temos um outro, não feito por mãos, eterno, no Céu". O Reino de Deus não é deste mundo temporário. Este mundo passará. Tudo aqui passará. O que chamamos de nosso hoje será de outros amanhã. Só a alma é nossa, aliás, em termos, pois se não a entregarmos a Cristo, ela será ceifada por Satanás.


Prometer cura aos enfermos é o mesmo que prometer imortalidade aos mortais. O evangelho jamais foi a mensagem de cura para o corpo, mas de salvação para a alma. Se há no decorrer da vida uma cura física - e há muitas!, não há promessa específica de imortalidade física, mas há a promessa de imortalidade da alma e da ressurreição dentre os mortos. Fomos enviados a pregar a salvação da alma, não a cura para os enfermos. Devemos orar, clamar, suplicar, implorar a Deus pelos enfermos; mas não devemos transformar um ato intrínseco à fé na própria mensagem da fé. A fé não vem pelo curar, mas pelo ouvir, e o ouvir a Palavra de Deus.


Mentem os que afirmam curar os enfermos. Mentem! Eles também adoecem e morrem! Todos eles irão morrer! Mas dizem a verdade os que pregam a mortalidade do corpo, mas a ressurreição da alma. Se alguém, de fato, é usado por Deus na cura dos enfermos, jamais dirá "eu orarei e Deus curará", mas dirá "eu orarei e suplicarei a misericórdia do Senhor; se Ele quiser Ele curará". É isso que nos ensina a Escritura Sagrada.


Àqueles que querem crer na mentira Deus permite a operação do erro, já que não dão crédito à verdade. Daí os supostos milagres comprobatórios. Há milagres entre esses mentirosos? Há. Assim como há milagres gerados por supostas imagens milagrosas, pedras esotéricas, espíritos nos médiuns ou poder do pensamento positivo. Entre a Palavra de Deus e um milagre a nossa fé deve estabelecer-se na Palavra de Deus, ainda que contrarie um milagre. Os escolhidos não se enganam com supostas maravilhas. E os escolhidos são os que escolheram crer no Senhor que ressuscitará os mortos incorruptíveis, não que mumificará os mortos corruptivelmente.


De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro (inclusive a cura de todas as suas enfermidades) se irá morrer e cair no Inferno? Que graça barata foi essa? A de Deus? Jamais.


Como diria John Stott, crer também é pensar.


E eu penso nas coisas lá do Alto, onde a morte nunca chegará.


Vida eterna. Esse é o âmago.





Wagner Antonio de Araújo

bnovas@uol.com.br

Igreja Batista Boas Novas de Osasco SP

 
via: http://eaverdadevoslibertara.blogspot.com/

segunda-feira, 8 de março de 2010

A Maravilhosa noticia do evangelho


Por Renato Vargens





Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação daquele que crê: primeiro do judeu, e também do grego." Romanos 1:16





A Epístola de Paulo aos Romanos é considerada por alguns como a Pérola do NT. Todos os seus 16 capítulos fazem com que cada um de nós desenvolva um estado de perplexidade quanto à grandeza, poder e magnificência de Deus. Sem dúvida alguma podemos afirmar que a carta de Paulo aos Romanos é uma espécie de Manifesto Cristão, de duração eterna.



Na minha persperctiva acredito, que todo cristão deveria conhecer bem a mensagem desta carta. A história registra que Crisóstomo, pregador do século V pedia que esta carta fosse lida para ele em voz alta uma vez na semana. Agostinho, não teria sua vida nas mãos de Deus se não fosse sua milagrosa conversão através da Carta aos Romanos. Lutero considerava o que há de mais puro no evangelho e lendo-a foi inspirado por Deus para se insurgir contra os caminhos enganosos que seguia a igreja no século XVI. John Wesley um dos maiores avivalistas da Europa teve seu encontro com Deus através desta carta. John Stott afirma que a epístola aos Romanos é o manifesto mais completo e coerente que se encontra no NT.



Ora, nela o apóstolo Paulo expõe todo o conselho de Deus; o pecado e a perdição do homem, a morte de Cristo para salvá-lo, a fé em cristo com único requisito para ser aceito por Deus, a obra do Espírito Santo para o crescimento em santidade, o lugar de Israel no propósito de Deus e as implicações éticas do evangelho. Alias este livro trata do evangelho!



Ao ler o livro de Romanos somos tomados pela convicção que o evangelho é muito mais que elucubrações humanas. De fato , as boas novas da salvação eterna ultrapassam todos as concepções naturais elaboradas pelos homens quanto ao que seja o evangelho, senão vejamos:



1) O Evangelho é de Deus. Cf. Rm 1:1; II Ts 1:08; I Tm 1:11; Rm 1:9; II Co 4:04; – Veja bem, o evangelho não é meu, nem tampouco de minha denominação, nem de particular elucidação. O evangelho pertence exclusivamente a Deus. O evangelho começa e termina com Deus. Com o que Deus é não com o que queremos ou pensamos necessitar.



2) O Evangelho é a mensagem de Deus para a humanidade. Recebê-lo é receber o próprio Deus.



3) O Evangelho é o meio da graça de Deus se manifestar em nossas vidas e conseqüentemente em toda sociedade humana.



4) O Evangelho é a Boas nova de Deus. A palavra Evangelho significa “boa nova". Você já se deu conta que o homem tem uma grande atração por notícias? Na verdade existem centenas de agências especializadas em divulgar notícias. E o Interessante que a maioria das notícias que ouvimos sobre assuntos relativos ao homem e sua sociedade são ruins.: a violência, a ausência de Paz, o desamor o desequilíbrio social. Enfim, se repararmos, as novas que recebemos cotidianamente nem sempre são boas. Contudo mesmo em meio ao caos instalado na sociedade devido ao pecado, o evangelho continua sendo a grande e melhor notícia.



As boas novas do evangelho é que Jesus morreu na cruz em meu lugar. E ao morrer na cruz ele estava tomando sobre si todas as nossas iniqüidades (Is 53:02) , isto é , estava assumindo o lugar que era nosso, estava levando sobre si todas as nossas maldições, e proporcionando por intermédio do seu sangue reconciliação do homem com Deus. Colossensses nos ensina que Jesus Cancelou ( Eksaleipho – apagou) o escrito de dívida que era contra nós que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial. O texto diz que o Senhor removeu inteiramente encravando-o na cruz. O sacrifício de Jesus foi suficiente para perdoar todas as nossas transgressões e nos purificar de Todas as nossas iniqüidades. (Hb 9:14; Hb 10:11; Rm 5:8-9)



5) O evangelho não é uma discussão ou debate é uma proclamação!



6) O Evangelho são as boas novas sobre o que Jesus Cristo fez em sua morte e ressurreição. Em I Coríntios 15:3-4 temos uma definição infalível do Evangelho.O Evangelho é composto de três fatos:Cristo morreu;foi sepultado;ressuscitou dentre os mortos.Estes fatos nos apontam o amor imensurável de Deus. Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito pra morrer no meu e seu lugar. Cristo fez tudo isto movido por amor e graça. Isto ele fez, para nos tornar justos diante de Deus .Ele morreu para nos livrar da maldição, fazendo-Se maldição por nós. Sua morte foi em nosso lugar.



7) O Evangelho são as boas novas porque revela o jeito pelo qual Deus faz de uma pessoa injusta, um justo.



8) O Evangelho é a proclamação alegre da atividade redentora de Deus em Jesus Cristo a favor do homem escravizado pelo pecado.



9) O Evangelho não é o produto de uma igreja desnorteada que medita sobre a relevância teológica da sexta-feira santa. É pelo contrário Poder de Deus. Cf. Rm 1:16 – Isto porque, como instrumento do espírito Santo, convence (I Ts 1:05) e converte (Cl 1:06). Ele não pode ser algemado (II Tm 2:09). Embora sejam boas novas, sofre uma forte resistência por parte de um mundo rebelde.



Pense nisso!



Renato Vargens
A Maravilhosa noticia do evangelho


http://renatovargens.blogspot.com/

quinta-feira, 4 de março de 2010

Espinhos....




ESPINHO
Grupo Logos



Senhor Jesus, eu não entendo o espinho
Mas se a cruz é o fim deste caminho
Dá-me mais graça Não sou maior que meu Senhor
Apenas servo sou
Apenas servo e nada mais
Se as pontas aguçadas da coroa
Te feriram ó cabeça
eu que sou corpo, parte do Teu corpo não devo reclamar


Dá me mais graça Senhor Dá me mais graça
Passe os Teus dedos nos meus olhos
Vem me consolar
Dá-me mais graça Senhor Dá me mais graça
Faze-me em Cristo outra vez
Ser mais que vencedor


Senhor Jesus  ainda não entendo o espinho,
mas se o mesmo, faz parte de Tua Cruz
eu o aceito,
Não sou maior que o meu Senhor
Apenas servo sou, apenas servo e nada mais
Senhor se estou por Ti  sendo provado,
Eu quero aprovado ser agora
sei o que tens a  dizer,e  creio nisto também:
Basta-me a Graça!


Dá me mais graça Senhor Dá me mais graça
Passe os Teus dedos nos meus olhos
Vem me consolar
Dá-me mais graça Senhor Dá me mais graça
Faze-me em Cristo outra vez
Ser mais que vencedor



Um vencedor...

segunda-feira, 1 de março de 2010

Teologia da prosperidade: Porque a odeio tanto?

Teologia da prosperidade: Porque a odeio tanto?










Por Leonardo Gonçalves





Desde que comecei a minha militância cristã, tenho tido muitos choques com alguns adeptos da teologia da prosperidade. Com a promessa de riquezas, carros mansões e de uma saúde de ferro, os pastores adeptos desse movimento iludem os “fiéis” manipulando-os ao seu bel prazer.



É muito interessante notar que nos círculos da heresia da prosperidade, a benção do crente sempre está relacionada a algum tipo de sacrifício financeiro: o famoso “toma lá, dá cá”. Deus, nesse sistema teológico mercantil, é uma espécie de banco de crédito: Você dá o dinheiro pra ele, para depois receber o investimento de volta com juros e correção.



Muitos adeptos dessa teologia são telepastores e tele-evangelistas que vivem pedindo dinheiro para manter um programa no ar. O programa deles está sempre fechando as portas por falta de patrocínio, mas a verdade é que esses programas levam anos no ar e nunca fecham. Seria um milagre? Sim, talvez o milagre da multiplicação de marionetes, de novos parceiros-fiéis, socios-contribuintes do Show (da exploração) da Fé.



Acho que o que esses telepastores precisam, além de um bom óleo de peroba para passar na cara, é de uma aula de cristianismo bíblico. Se esses homens lessem a Bíblia, saberiam que Jesus nasceu num estábulo emprestado, proferiu suas pregações num barco emprestado, montou num jumento emprestado, recolheu o que sobrou dos pães e peixes num cesto emprestado e foi sepultado em um túmulo emprestado. Só a cruz era dele.



Pedro e João, quando subiam ao templo para orar foram interpelados por um mendigo coxo que pedia esmolas. Pedro disse àquele coxo: “não tenho ouro nem prata”. Creio que naquele dia o mendigo era mais próspero financeiramente do que Pedro, pois é possível que ele estivesse esmolando ali há algum tempo (o que lhe teria rendido algumas moedas). Contudo, Pedro e João tinham algo que aquele mendigo coxo não possuia: “Mas o que tenho, isso te dou...”



Cada vez que leio a narrativa de Atos dos Apóstolos, fico ainda mais revoltado com o que os modernos pastores estão fazendo com o cristianismo. Nos tempos do cristianismo primitivo, ser pastor significava tornar-se alvo. Eles eram os primeiros a morrer em tempos de crise e perseguição. Hoje é diferente: ser pastor significa ter status. E os crentes? Estes eram humilhados, aprisionados e açoitados, lançados às feras; outros eram queimados vivos na ponta de uma estaca para iluminar os jardins do imperador. Vejo isso e me pergunto onde está a prosperidade desses homens? Onde está a promessa de riqueza na vida deles? Será que eles não eram crentes? Sim, o eram. E em maior proporção que muitos de nós, que em meio à comodidade e ao luxo nos esquecemos de incluir Deus na nossa agenda diária.



E não é só na igreja primitiva que encontramos esses exemplos não: e o que dizer dos crentes de aldeias paupérrimas da África, que padecem das coisas mais necessárias e comuns? Crentes que fazem uma só refeição por dia e ainda agradecem a Deus pelo pouco que têm. Será que eles são amaldiçoados? Será que a promessa de prosperidade não se estende a eles? Quanta hipocrisia!



Quando ouço falar de pastores presidentes que ganham 100 salários mínimos e de telepastores cuja renda mensal ultrapassa a cifra dos milhoes de reais, ou ainda de salafrários que constroem mansões de mármore importado em Campos do Jordão, meu coração entristece ao ver o quanto nos distanciamos daquele cristianismo bíblico, saudável, puro e simples, que não promete riquezas na terra, mas garante um tesouro no céu.



Definitivamente, não posso compactuar com essa corja de ladrões, vendilhões do templo e comerciantes da fé. Não posso concordar com essa doutrina diabólica e anticristã que transforma o evangelho em uma empresa religiosa, em uma sociedade onde o distintivo do crente não é o amor, mas a folha de pagamento do “fiel”. Não consigo deixar de odiar esse sistema porco, imundo, onde o nome de Jesus é usado para ludibriar os ingênuos. Também não posso deixar de desmascarar esses falsos mestres, discípulos de Balaão, que por causa da paixão pelo vil metal vão além dos limites bíblicos e profetizam o que Deus não mandou. Minha alma é protestante, e por isso não posso calar. Sei também que há exceções, e que há muitos pastores que são sérios e não mercadejam a fé, mas acaso não são as exceções a confirmação de uma regra?

***



Postou Leonardo Gonçalves, cansado das falcatruas gospel dos seguidores de Gizuz, no Púlpito Cristão    ( http://www.pulpitocristao.com/)