Faça sua camiseta:

Faça sua camiseta:
Muitos nos procuram querendo comprar uma camiseta do movimento pela ética evangélica, Nós não comercializamos camisetas, mas quem quiser ter uma basta pegar o modelo e mandar fazer no local de sua preferencia: http://exemplobereano.blogspot.com.br/2014/02/camisetas-do-movimento-pela-etica.html

domingo, 29 de novembro de 2009

O nome de Deus é Jeová ?




Estaremos abordando alguns tópicos a respeito do nome divino, como a origem do nome Jeová, o que é o tetragrama, etc.

As Testemunhas de Jeová alegam ser eles a única religião que usa o nome divino, a única que santifica o nome de Deus. No livro "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO", pág. 184 diz: "Como identificar uma religião verdadeira"; ali eles apresentam cinco características de uma religião verdadeira. A primeira é "SANTIFICAR O NOME DE DEUS".

Para eles, santificar o nome de Deus é chamar Deus pelo nome e divulgá-lo, mencionando Mt 6.9 e Jo 17.6. É importante deixar claro que apesar de Jesus ter dito "Tenho feito manifesto o teu nome", Ele nunca chamou Deus de Jeová.

Por que Jesus nunca chamou Deus de Jeová, ou melhor, dizendo, nunca pronunciou o Seu nome, sendo que as Testemunhas de Jeová alegam que é importante chamar Deus pelo nome?

Eles alegam também que toda pessoa tem um nome, então é lógico que Deus também tenha um nome; dizem também que o nome é para diferenciar o Deus criador dos deuses falsos. Por exemplo: como Deus pode ouvir sua oração se você chamá-lo pelo título "Deus", sabendo que existem outros deuses? Assim Ele não saberia quem você estaria invocando. Isto é um absurdo, caro leitor!

Será que Deus tem um único nome, ou tem outros nomes que nós podemos usá-los para nos referir a Ele? As Testemunhas de Jeová respondem. Livro Jeová, pág. 8:

"Jeová, o imortal... Ele tem se revelado as suas criaturas pelo seu nome Jeová; pelo seu nome Deus...; pelo seu nome Todo-Poderoso...pelo seu nome Altíssimo".


II. A QUESTÃO DA PRONÚNCIA

Algumas informações preliminares para o caro leitor:

No hebraico escrevia-se somente com consoantes; as vogais eram somente pronunciadas, isto é, as vogais eram transmitidas, através das gerações do povo de Israel, oralmente e não de forma escrita, visto que a escrita da língua hebraica possuía apenas as consoantes.

Naquele período era fácil para o judeu porque a língua hebraica era uma língua cotidiana, então eles não tinham dificuldade em pronunciar as palavras. No momento da pronúncia, eles supriam corretamente as consoantes com as devidas vogais.

Depois o hebraico entrou em declínio. Por muitos anos, devido a fatores históricos inelutáveis. Somente no século VI depois de Cristo, é que começaram a surgir os "Massoretas" (do hebraico "massorah", que quer dizer "tradição") os quais instituíram um sistema de pontos e sinais representando as vogais, ou melhor, dizendo, os sons vocálicos abertos e fechados, e por isso são chamados "sinais massoréticos". Estes sinais eram colocados acima, abaixo e até mesmo dentro das consoantes. Convém frisar que essas anotações não fazem parte do texto sagrado original, visto que os manuscritos originais hebraicos são puramente consonantais.

Por essa razão, a palavra que hoje se conhece como Jeová constava unicamente de quatro letras, isto é, quatro consoantes hebraicas que transliteradas são: YHVH, conhecidas como o tetragrama. Portanto não devemos afirmar que a pronúncia do texto massorético de hoje seja exatamente a mesma dos tempos bíblicos.


III. O TETRAGRAMA YHVH

Por que os judeus não pronunciavam o nome divino?

Quando Moisés recebeu os dez mandamentos, Ex. 20.1-17, o versículo 7 - “Não tomarás o nome do YHVH teu Deus em vão: porque o YHVH não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão" - deixa claro que Deus não ia tomar por inocente o que invocasse seu nome em vão.

Quando os judeus se deparavam com YHVH, automaticamente eles pronunciavam, liam e falavam Adonay que significa Senhor.

Devido a este temor ou superstição, os judeus deixaram de pronunciar o nome divino. Portanto, não temos como saber que vogais eles usavam na pronúncia do tetragrama YHVH.

É digno de nota que as Testemunhas de Jeová reconhecem que ninguém sabe a pronúncia correta do nome divino. Você leitor pode certificar-se disso examinando a "BROCHURA” (literatura produzida pelas Testemunhas de Jeová) O NOME DIVINO QUE DURARÁ PARA SEMPRE, pág. 7 subtítulo: Como é pronunciado o nome de Deus diz: "A verdade é que ninguém sabe com certeza como o nome de Deus era pronunciado originalmente". Na mesma página, no rodapé, diz: "Portanto, é evidente que a pronúncia original do nome de Deus não mais é conhecida. Nem é realmente importante. Se fosse, o próprio Deus se teria certificado de que fosse preservada para o nosso uso".

Em outra literatura das Testemunhas de Jeová, "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA", pág. 43 parágrafo 11 encontramos: "Portanto, o problema hoje é que não temos meios de saber exatamente que vogais os hebreus usavam junto com as letras YHVH".


A INCOERÊNCIA

Vejamos o que diz a literatura "PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA", pág. 185 parágrafo 5: "De fato, conhecer tal nome é necessário para a salvação, conforme diz a Bíblia, pois todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo" Rm. 10.13, na Tradução do Novo Mundo. Obs: as traduções do texto originais foram adulteradas na “Bíblia” das Testemunhas de Jeová visto que a palavra que aparece no original grego é KURIOS (SENHOR), que eles traduzem por Jeová.

No original grego o nome Jeová não aparece nenhuma vez sequer no Novo Testamento. As Testemunhas de Jeová acrescentaram 237 vezes o nome Jeová por conta própria. É por isso que só na Tradução do Novo Mundo - no Novo Testamento - aparece o nome Jeová. Mas quando Kurios é usado em relação a Cristo eles omitem esse fato.

Agora perguntamos a você amigo leitor: Como pode o nome de Deus não ser importante porque ninguém sabe a pronúncia e ao mesmo tempo ser necessário conhecê-lo para a salvação? Em Pv. 4.19 diz "O caminho dos ímpios é como a escuridão: nem sabem em que tropeçam".


IV. QUANDO SURGIU O NOME JEOVÁ?

No hebraico moderno do século VI depois de Cristo, os Massoretas colocaram os sinais das vogais adonay nas consoantes do tetragrama, daí em diante que os clérigos católicos começaram a tentar escrever o nome divino: Iahweh, Jehovah, Iavé e Jeová.

A partir do ano de 1514 depois de Cristo, começaram a usar o nome JEOVÁ e assim ficou conhecido e usado não porque seja a forma correta, mas por questão de ser bem mais conhecida.

Portanto, em algumas traduções João Ferreira de Almeida, revista e corrigida, antigas, ali encontram o nome Jeová (somente no Antigo Testamento). Esta é a forma incorreta. O certo é Senhor ou Iahweh que estão com as vogais de Adonay que se traduz por Senhor.


V. QUEM FORMULOU O NOME JEOVÁ?

“Por séculos tem havido um grande debate sobre a pronúncia correta do nome pessoal do Criador. Alguns tradutores modernos da Bíblia o escrevem Yawé ou Javé como sendo o mais aproximado da pronúncia correta. Entretanto, Jeová é a forma popular de pronunciá-lo em português. Na versão católica romana, em inglês, conhecida como versão de Westminster das Escrituras Sagradas, que teve como Editor-Geral o Jesuíta Cuthbert Lattey, o tradutor usa Jeová e na sua nota marginal sobre Jonas 1:1, ele diz”: Em harmonia com a preferência do editor-geral da Versão Westminster, eu emprego o nome ‘Jeová’. É bem conhecido que este certamente não é o equivalente do Nome hebraico.

Extraído do livro "SANTIFICADO SEJA O TEU NOME", pág. 17. Veja também a pág. 19.

Obs: o grifo é nosso. O uso do nome Jeová não é uma questão de transliteração e sim uma questão de preferência pessoal do editor geral.


VI. O NOME JESUS

Agora vamos verificar o que a Bíblia ensina a respeito do nome JESUS.

O nome JESUS aparece 908 vezes no Novo Testamento, o qual foi escrito em grego. Portanto, o nome JESUS é bíblico e consta no original grego.

Amigo leitor, você pode comprovar isto verificando o grego interlinear das Testemunhas de Jeová.

Observe agora como se escreve JESUS em grego: IESOUS

• O NOME JESUS APARECE NOS 27 LIVROS DO NOVO TESTAMENTO.

• O NOME JEOVÁ NÃO APARECE EM NENHUM DOS 27 LIVROS DO NOVO TESTAMENTO.


VII. JESUS, O NOME TODO PODEROSO

• Devemos ser testemunhas d’Ele - At. 1.8

• Salvação em Seu nome - At. 4.11-12; At. 16.30-31

• Pessoas são curadas em Seu nome - At. 3.6, 16

• Saulo perseguia os que invocavam Jesus - At. 9:21

• Jesus é o único Salvador - At. 13.23

• Em Seu nome expulsamos demônios - Mc. 16.14-18

• A importância do nome Jesus - Mt. 10.22, 32-33; 12.21; Mt. 18.5, 20; 24.9

• Jesus nunca chamou Deus de Jeová - Mt. 11.25; 26.39-42; Mc. 14.36; Lc. 10.21; Jo. 11.41

• Somos lavados, santificados e justificados em Seu nome - 1Co. 6.11

• Há um só Senhor: Jesus Cristo - 1Co. 8.6


VIII. CONCLUSÃO


• O nome que devemos invocar para ser salvo é Senhor Jesus. At. 16.30-31

• A Bíblia não ensina que devemos crer em alguma organização. E também não ensina qual religião devemos seguir ou filiar-se.

• A Bíblia ensina que devemos confiar, crer e obedecer somente em Jesus mediante Sua palavra.

• Jesus deixou bem claro que Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Jo. 14;06

• Ele também disse: "e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". Jo. 8.32

• Amigo leitor, se você é escravo de alguma organização ou religião, você pode ficar liberto agora mesmo.

Dobre o seu joelho e invoque o nome do Senhor Jesus, e confesse com a sua boca que Ele é Senhor e Salvador da sua vida. Leia João 1:12.

Paulo Martins ECP

Para um estudo mais detalhado sobre o Nome de Deus e sobre as argumentações da Sociedade Torre de Vigia sobre este nome sugiro a leitura de um estudo no site abaixo:
http://testemunha.orgfree.com/nome.htm

sábado, 28 de novembro de 2009

A grande chance



Esta manhã, assistindo TV deparei-me com o tal Malafaia que ia dar um recado importante. Eu me segurei para não vomitar e resolvi esperar um pouco para ouvir o recado do "pastor, conferenciasta, psicólogo, vice presidente da CGADB, e picareta"
E qual foi o recado?
O recado foi que ele iria dar " mais uma chance" a quem perdeu o programa onde , segundo ele , o grande profeta de Deus, o tal Morris Cerullo fez a tal profetada que rendeu ao Mala R$ 900,00 por cabeça de quem ingenuamente acreditou no cara.
O Mala disse que tinha reprisado pela ultima vez o programa, mas resolveu representar "de novo pela ultima vez" para que quem perdeu pudesse ver o grande profeta de Deus falando.
Frisou que nada foi combinado e que seu interesse não era nas ofertas ( os tais 900,00) e sim que mais pessoas ouvissem o profeta. Claro que "eu acreditei" afinal se o Mala falou esta falado rs...
Talves seja interessante esta repetição pois os fãs do Mala com certeza não perderam o programa, os avidos por novidades também não. Resta cristãos sérios e com um minino de discernimento e conhecimento bíblico assistir e saber de fato quem é o Mala e quem é o Cerullo.
O Mala ainda quer testemunhos de quem foi abençoado pela sementinha de R$900,00 plantada na horta dele, afinal segundo eles são inúmeros telefonemas e Emails contando a bênção e ele quer compartilhar isso com todos em programas futuros.
Claro que quem pela emoção fez a besteira de jogar R$ 900,00 fora e ficou pior que estava não terá espaço lá para contar a mancada, por isso abro espaço aqui para quem assumir que foi enganado ou conhece alguém que foi. Na realidade brasileira R$900,00 é muita grana para se jogar fora e investir em picaretas incentivados por falsos profetas,
Por favor se este foi seu caso, e você tiver coragem para admitir, testemunhe aqui , mesmo sabendo que não tomarão conhecimento ou que dirão que você não teve a fé suficiente para fazer a semente germinar. Talves digam que 0 ano magico de 2009 ainda não acabou, você tem mais de 30 dias para tomar posse da bênção....
A bíblia fala em vento de doutrinas mas os lideres modernos produzem tempestades de doutrinas e o negocio é lucrativo.

Voltemos ao evangelho bíblico puro e simples.
Resistamos aos falsos profetas e aos que fazem negocio com o povo.
O show tem que parar....




Laudinei

sábado, 21 de novembro de 2009

Um evangelho digno de morrermos por ele (Parte 1)

.
Por: Charles Spurgeon


Extraído do sermão “A Gospel Worth Dying For” pregado na manhã de 12 de agosto de 1883.

“Para testemunhar o evangelho da graça de Deus” (Atos 20.24)

Paulo disse que, em comparação com o seu grande propósito de pregar o evangelho, não considerava sua vida preciosa para si mesmo; mas temos certeza de que Paulo valorizava a sua própria vida. Como todo homem, ele tinha amor pela vida e sabia que sua própria vida era importante para a igreja e a causa de Cristo. Certa vez Paulo disse: “Por vossa causa, é mais necessário permanecer na carne” (Fp 1.24). Ele não estava cansado da vida, nem era uma pessoa tola que tratava a vida como fosse algo que podia lançar fora nos esportes. Paulo valorizava a vida, visto que valorizava o tempo, que constitui a vida, e usava de modo prático cada dia e hora, “remindo o tempo, porque os dias são maus” (Ef 5.16). Apesar disso, Paulo falou aos presbíteros da igreja de Éfeso que não considerava a sua vida preciosa, em comparação com o dar testemunho do evangelho da graça de Deus.

De acordo com o versículo que ora consideramos, o apóstolo considerava a vida como uma carreira que tinha de realizar. Ora, quanto mais rapidamente corrermos, tanto melhor será a carreira. Com certeza, a extensão não é o alvo desejado. O único pensamento de um corredor é como ele pode alcançar mais rapidamente a marca de chegada. Ele menospreza o solo; não se preocupa com o percurso, exceto com o fato de que aquele é o caminho pelo qual ele tem de correr para atingir seu objetivo. A vida de Paulo era assim. Todo o vigor de seu espírito estava concentrado na busca de um único objetivo, ou seja, dar testemunho do evangelho da graça de Deus. E a vida que Paulo tinha aqui embaixo era valorizada por ele somente como meio para atingir seu objetivo.

Paulo também considerava o evangelho e seu ministério de testemunhá-lo como um depósito sagrado que lhe fora confiado pelo próprio Senhor. Paulo via a si mesmo como aquele a quem o evangelho fora confiado (cf. 1 Ts 2.4) e resolvera ser fiel, embora isso lhe custasse a vida. Diante dos olhos de sua mente, Paulo via o Senhor tomando em suas mãos traspassadas o cofre precioso que continha a jóia celestial da graça de Deus e dizendo-lhe: “Eu o redimi com meu sangue, eu o chamei por meu nome; agora confio esta coisa preciosa às suas mãos, para que você cuide dela e guarde-a até com o seu próprio sangue. Eu o comissiono a ir por todos os lugares, com meu substituto, para fazer conhecido a cada pessoa, debaixo do céu, o evangelho da graça de Deus”.

Todos os crentes ocupam um lugar semelhante ao de Paulo. Nenhum de nós é chamado ao apostolado, nem todos somos chamados à pregação pública da Palavra de Deus. No entanto, somos todos encarregados de sermos ousados em favor da verdade, na terra, e de batalharmos diligentemente pela fé que uma vez foi entregue aos santos. Oh! que façamos isso no mesmo espírito do apóstolo dos gentios! Como crentes, somos chamados a algum tipo de ministério. Isso deve fazer de nossa vida uma carreira e uma causa que nos levem a considerar-nos guardiões do evangelho, assim como um soldado que porta as insígnias de um regimento se considera obrigado a sacrificar tudo em favor de sua preservação.

Fonte: [ fé Reformada ]
Via: [
Projeto Charles Spurgeon ]

via: bereanos (bereanosblogspot.com)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Pescar em aquários


Sempre ouvi nas igrejas o termo pescar em aquário e este termo sempre foi usado num tom de critica.
O termo era usado para algumas seitas que vivem fazendo proselitismo entre as igrejas e mesmo usado para qualquer igreja que atraia um membro de outra para si.

Mas seria toda pesca de aquário negativa?

Se avaliarmos a chamada igreja evangélica de hoje e a dividirmos em aquários veremos todos os tipos de aquários e em muitos deles veremos que a agua esta poluída, veremos "peixes" sufocados pela falta de oxigénio, outros tão acostumados a poluição que nem percebem a sujeira que os envolve. Veremos aquários aparentemente limpos mas em suas águas foram adicionados produtos não confiáveis que viciam e alienam os peixes. Em outros aquários vemos rachadura que com o tempo rompera jogando todos os peixes para fora e os destruindo.

Por isso eu passei a ser a favor da pescaria em aquário

Vamos levar nossos instrumento de pesca ( A palavra de Deus) e salvar alguns peixinhos, livrando os dos falsos cuidadores de peixes e dos que se acham donos dos aquários e em consequencia dos peixes. Vamos alertar os peixes que estão numa bacia não num aquário , vamos falar da poluição, do veneno, dos peixes violentos colocados juntos....

Alguém poderá dizer que uma vez defendendo a pesca em aquários estaremos incentivando maus pescadores a tentar pescar peixes sadios em aquários sadios, mas peixes sadios que vivem em aquários sadios não se deixarão atrair por qualquer isca, pois se alimentam do melhor que existe: a Palavra genuína de Deus
, alem do mais os falsos pescadores estarão em ação quer nos estejamos também ou não, e estes usarão todos os meios para fazer suas pescarias inclusive a tv e outros meios de comunicação e suas iscas são atraentes, entre elas podemos destacar a promessas de prosperidade, de saúde perfeita e de só vitoria.

Alguns poderão achar anti ético mas quando em nome da ética deixamos pessoas serem enganadas e os enganadores prosperarem precisamos rever nossos conceitos sobre ética.

A seara é grande... os aquarios são muitos , mas faltam trabalhadores, faltam pescadores.

Lembramos das palavras de Jesus: E vos farei pescadores de homens...

sábado, 7 de novembro de 2009

O irmão Pablo, o Silva ja editou o video feito na marcha.
O video consegue dar uma idéia do que foi a marcha e de como foi a nossa participação nela.
Vale a pena "perder" um tempinho vendo e analisando o video.
QUem quiser comentar esteja a vontade.
E acredito que em breve teremos a parte II deste video.






http://videolog.uol.com.br/video.php?id=493923


E AGORA VOCE TAMBEM PODE VISUALISAR O VIDEO PELO YouTube

http://www.youtube.com/watch?v=5S7QG6PedOY
http://www.youtube.com/watch?v=39aLR2-lz2g&feature=related

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Um dia eu fui protestante / Paulo na Marcha

Um dia eu fui protestante: Por Paulo Siqueira:


Após quarenta anos de vida, posso dizer que já vivi inúmeras emoções amargas, tristes, dolorosas, alegres, que vão desde a dor de reconhecer o corpo de meu pai no IML, com seis anos de idade, ao saltar de pára-quedas no exército aos dezoito, à emoção de minha conversão. Porém, nada se assemelha à emoção e o enorme prazer que tive nesse dia 2 de novembro de 2009, juntamente com minha esposa Vera e nosso futuro bebê, que aos dois meses de gestação já é um verdadeiro protestante.

Sempre fui um angustiado, como diz Heidegger. Sempre busquei ser um cristão protestante, que caminhasse juntamente com Cristo no caminho de Emaús da vida. Via a Igreja crescendo e se perdendo em meio às fantasias e os sonhos, que nada mais, nada menos, eram uma luta desenfreada de alguns homens e mulheres, que buscavam o poder.

O slogan da nossa marcha nasce no retorno da facudade, após uma aula sobre a Missio Dei. Quando meditava sobre a verdadeira missão da Igreja, me veio à mente a relação da verdadeira missão da Igreja e do show que se tornaram os cultos evangélicos. Aí foi simples concluir: o show tem que parar. E por meses eu e a Vera caminhamos passo a passo, desde a criação da camiseta, as idéias das faixas, e todos os passos a serem seguidos.

É preciso pensar que tudo isso foi criado apesar de nossos trabalhos e nossos estudos, sem contar os nossos afazeres domésticos. Mas chega o dia, e lá vamos nós, eu, a Vera e o nosso filhinho, com uma grande incerteza: de que teríamos mais companheiros. Mas louvado seja Deus, pois nossa humilde fé não poderia imaginar que o Senhor da seara já havia preparado seus obreiros.

No caminho, quando estava dentro do metrô, fui indagado por um homem que, com olhos fixos em nossas camisetas, disse: “que palhaçada é essa?”, e eu respondi que era um protesto que estaríamos fazendo pela ética na igreja evangélica brasileira. E ele, com uma expressão bastante brava, e também com uma certa indignação, disse que não ia discutir. Senti que a caminhada seria árdua.

Estava bastante apreensivo e preocupado com a Vera, pois ela está em período de gestação e temia que algo lhe acontecesse. Minha preocupação aumentou quando saímos em meio a uma grande multidão no metrô Tiradentes. De imediato, fomos sendo interpelados com olhares e pequenas vaias, mas ao encontrar os demais irmãos, confesso que senti uma grande paz, pois em meu coração tinha aquela sensação de que seríamos um casal solitário em prol de uma luta.

Éramos oito! Não sete, que é o “número profético”, mas na verdade éramos nove (estão esquecendo do meu baby?). Mas aí realmente começou nosso protesto.

Fomos a uma van da Rede Gospel, e ali estendemos nossas faixas. Foi aí que sentimos que estávamos diante de uma árdua tarefa, pois começamos a ser vaiados, xingados, e foi quando um jovem tentou me passar uma rasteira por trás. Porém, permanecemos firmes, e dali partimos para o trio-elétrico que carregava os principais líderes dos movimentos evangélicos brasileiros.

Apesar do ar de desprezo e desconsideração, foi possível ver Hernandes e sua turma visualizarem nossas faixas, mesmo sendo poucas. Caminhamos em meio à muita hostilidade. Imaginem o que é caminhar em meio à multidão que lhe vaia, xinga, repudiando-lhe sem nem lhe conhecer, e quando você olha ao redor, os seus companheiros são também desconhecidos, pois os oito participantes foram se conhecer pessoalmente ali no meio da marcha, segurando as faixas. Em certo momento, eu e o Diogo carregávamos a faixa e ele, bastante contrito, confessou que sentia vontade de chorar, por ver tudo aquilo. Que muito se entristecia, por saber que muitos ali estavam sem saber realmente quem era o Cristo Vivo, e eu lhe disse que, com certeza, havia muito mais tristeza nos céus. Porém, muito me alegrava o fato de que nossa geração não enfrentou nem leões, nem coliseus, nem fogueiras.

Apesar de tudo, tínhamos a liberdade de poder manifestar nossa insatisfação com a realidade da igreja. Muito me alegrei pelas inúmeras pessoas que nos pararam para demonstrar o respeito pelo nosso ato.

Com o decorrer da marcha, vários trios-elétricos passaram por nós, carregando a cúpula das principais igrejas neopentecostais de São Paulo. Não sei dizer qual apóstolo, ou bispo, ou pastor que, de posse do microfone, gritou a todos ao ler nossas faixas: “isso aqui não é show não! Olha aí os fariseus”, e uma multidão incontável se virou para nós e começou a gritar: “fariseus, fariseus”. Sem contar a chuva de garrafas de água que vieram para cima de nós.

Sem querer me assemelhar, pois não é possível, me senti no coliseu, cercado pelas multidões nos dias de massacre. Porém, uma alegria veio em meu coração, e bradava bastante forte.

Sou grato a Deus pelo sacrifício de Cristo. O Reino de Deus não é feito de funcionários, mas sim por filhos e filhas, que reconhecem o seu senhorio. E ali ficamos até que toda a marcha passasse, na contínua repetição de desaforos, chacotas, até que todo o público se dissipasse em direção ao “show”. Nós, como grupo, nos reunimos e nos regozijamos pela tarefa cumprida. Oramos juntos, agradecendo a Deus pela oportunidade, mas acima de tudo, reconhecemos que não havia em nós mérito algum, pois tudo foi tão simples, tão insignificante! Imagine, nossas faixas eram de papel! As frases simples, “voltemos ao Evangelho puro e simples. O $how tem que parar”. Éramos apenas oito, mas na história bíblica dá-se a impressão de que Deus gosta das coisas insignificantes, pequenas, sem aparência. Assim foi desde o AT e em todo o NT.

Apesar de todos os autores e autoras da história, nada substitui a oportunidade de estar dentro do fato histórico, e principalmente ser sujeito da história. Nossa verdadeira luta é contra todo o sentido herético que envolve os personagens do universo gospel, porque quando enfrentamos uma mentira, é simples, é só confrontá-la com a verdade. Porém uma heresia é um grande desafio, pois enfrentamos uma meia-verdade. Muito pior que uma mentira absoluta, é uma meia-verdade. Por isso o desafio de enfrentarmos os gigantes do meio gospel é ter a consciência de que teremos que reverter as meias-verdades.

Por um dia fui protestante de coração, sem o desejo e a vaidade de querer aparecer, mas unicamente com o verdadeiro intuito de demonstrar que não é com conformismo, nem com covardia, que iremos mudar a situação. A cada dia surge uma nova denominação, um novo apóstolo, e novas heresias. É preciso armas realmente espirituais, que não sou eu, mas sim o verdadeiro apóstolo Paulo quem disse.

Precisamos de emoções, mas precisamos muito mais de sabedoria. É preciso por a Igreja para pensar, para refletir dentro dos inúmeros desafios que envolvem a vida cotidiana. Precisamos de uma Igreja pronta para dizer à sociedade brasileira: nós temos o caminho, a verdade e a vida. A Igreja tem que voltar a ser voz profética para o mundo em caos, e esse é o grande desafio de todo cristão e cristã, de combater cada passo contrário, dado em direção contrária às manifestações da vontade de Deus no mundo.

Não paremos aqui. Repito aqui a frase de um antigo metalúrgico: a luta continua,companheiros!!!

Fonte:

http://pedrasclamam.wordpress.com/


"Um dia fui protestante" Por Vitor Cid:





Essa é a frase que o Paulo (http://pedrasclamam.wordpress.com/) disse na segunda de finados e foi a frase que ficou na minha cabeça. Ressoa com mais força quando leio nos blogs como que estes 8 fizeram barulho em uma marcha com mais de 1 milhão. É nessas horas que eu penso se realmente não foi tudo pensado por Deus para que fosse desta forma. A Vera escreveu em algum lugar que Deus preferiu assim para mostrar que Ele age na simplicidade e que se fôssemos em maior número até poderíamos ficar orgulhosos de ter feito o que fizemos e unicamente por nossa força. De jeito nenhum! Deus usou um grupo de 8 kamikazes pra mandar uma mensagem para estes lobos em pele de cordeiro. Eu e o Di Bochio dissemos que seriamos os bastardos inglórios do Reino... rs... Eu amei o filme do Tarantino e acho que veio a calhar. Éramos poucos... Mas vimos um milagre acontecer.





Não fiz isso para aparecer pra ninguém, queria levar uma mensagem e quero levantar a bandeira para o verdadeiro evangelho. Sei que esta guerra levará tempo e pode ter certeza de que eu vou até o final, se assim o Chefe permitir. Preciso dizer que me sinto envergonhado porque sou um pecador e mesmo assim, pela repercussão que a ação teve, sinto que fomos ouvidos por Deus. Agora imagina, se Deus fez isso com 8 pecadores apaixonados pela Palavra o que Ele não faria com mais pecadores com a mesma disposição de denunciar estas coisas? Fico sonhando com este dia onde iremos levantar a voz todos juntos. Será lindo... Lembro de Romanos quando Paulo escreve que a criação aguarda ansiosamente pela revelação dos filhos de Deus! É revelação e não omissão. Enquanto muitos se calam, milhões de outros vão para o inferno e se fodem neste mundo cruel (e escrever palavrão escandaliza mais do que as pessoas indo para caminhos de perdição... infelizmente)





Eu e o Di chegamos cedo na marcha e fomos de metrô. Quando entramos na estação Vergueiro a primeira coisa que senti foi medo. Sim! Senti um clima pesado e o vagão estava cheio de "cristãos"... Não sei porque senti aquilo, mas nem falei nada para o Di. Éramos só nós dois ali e na frente de batalha não dá pra demonstrar medo (lições de Sun Tzu! rs). Afinal de contas o que mais nos perguntávamos no dia anterior e no caminho era se haveria alguém além de nós dois protestando. Incrível que esta foi a mesma preocupação da Vera e do Paulo! Então sendo nós dois, kamikazes, não dava pra mostrar medo ou hesitar porque já tínhamos passado do ponto do qual era permitido retroceder. Vamos que vamos! Foi o que eu pensei...






Sempre tive esse desejo de fazer algo pra Deus que não fosse muito convencional e que realmente me tirasse da zona de conforto. Era uma coisa que me animava, mas o maior motivador foi ver como as pessoas hoje são enganadas por este falso evangelho. Eu via nas atitudes e nos olhos de quem ali estava o quanto é real. Doeu no coração ver a cegueira dos indivíduos e, mais ainda, eu fiquei indignado e revoltado, clamando por uma revolução. Cansei disso tudo e resolvi fazer algo, quer dizer, acho que quem me arresolveu foi o Chefe e glórias sejam a Ele por isso. Fomos xingados, vaiados, hostilizados, jogaram água e até uma fralda suja no Di! Mas valeu a pena saber que no meio disso ainda vimos pessoas ali que nos apoiaram e estão cansadas disto tudo.


Caminhar naquele sol pareceu ser algo pequeno, mas os resultados tem aparecido aos poucos e “porque pelo fruto se conhece a árvore.” (Mateus 12.33) iremos continuar firmes nessa luta.






De fato foi um dia difícil, mas eu pessoalmente gostei muito de saber que existem inconformados com esta situação que não se calaram. Pelo contrário, pegaram suas faixas e camisetas e foram para lá. Sofremos com o sol porque aquela camiseta preta mais parecia um manto talibã! Devo ter perdido uns 3 kgs dentro da sauna grátis.






O movimento está apenas começando, mas que esta fagulha se espalhe e vire um grande incêndio. É o que oramos a Deus!





A paz!

Postado por Vitor Cid às 00:14


Fonte:
http://cidoido.blogspot.com/2009/11/um-dia-como-protestante.html




Um dia eu fui protestante:





UM dia fui protestante: VItor Cid na Marcha

quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Um dia como protestante...



"Um dia fui protestante"





Essa é a frase que o Paulo (http://pedrasclamam.wordpress.com/) disse na segunda de finados e foi a frase que ficou na minha cabeça. Ressoa com mais força quando leio nos blogs como que estes 8 fizeram barulho em uma marcha com mais de 1 milhão. É nessas horas que eu penso se realmente não foi tudo pensado por Deus para que fosse desta forma. A Vera escreveu em algum lugar que Deus preferiu assim para mostrar que Ele age na simplicidade e que se fôssemos em maior número até poderíamos ficar orgulhosos de ter feito o que fizemos e unicamente por nossa força. De jeito nenhum! Deus usou um grupo de 8 kamikazes pra mandar uma mensagem para estes lobos em pele de cordeiro. Eu e o Di Bochio dissemos que seriamos os bastardos inglórios do Reino... rs... Eu amei o filme do Tarantino e acho que veio a calhar. Éramos poucos... Mas vimos um milagre acontecer.





Não fiz isso para aparecer pra ninguém, queria levar uma mensagem e quero levantar a bandeira para o verdadeiro evangelho. Sei que esta guerra levará tempo e pode ter certeza de que eu vou até o final, se assim o Chefe permitir. Preciso dizer que me sinto envergonhado porque sou um pecador e mesmo assim, pela repercussão que a ação teve, sinto que fomos ouvidos por Deus. Agora imagina, se Deus fez isso com 8 pecadores apaixonados pela Palavra o que Ele não faria com mais pecadores com a mesma disposição de denunciar estas coisas? Fico sonhando com este dia onde iremos levantar a voz todos juntos. Será lindo... Lembro de Romanos quando Paulo escreve que a criação aguarda ansiosamente pela revelação dos filhos de Deus! É revelação e não omissão. Enquanto muitos se calam, milhões de outros vão para o inferno e se fodem neste mundo cruel (e escrever palavrão escandaliza mais do que as pessoas indo para caminhos de perdição... infelizmente)





Eu e o Di chegamos cedo na marcha e fomos de metrô. Quando entramos na estação Vergueiro a primeira coisa que senti foi medo. Sim! Senti um clima pesado e o vagão estava cheio de "cristãos"... Não sei porque senti aquilo, mas nem falei nada para o Di. Éramos só nós dois ali e na frente de batalha não dá pra demonstrar medo (lições de Sun Tzu! rs). Afinal de contas o que mais nos perguntávamos no dia anterior e no caminho era se haveria alguém além de nós dois protestando. Incrível que esta foi a mesma preocupação da Vera e do Paulo! Então sendo nós dois, kamikazes, não dava pra mostrar medo ou hesitar porque já tínhamos passado do ponto do qual era permitido retroceder. Vamos que vamos! Foi o que eu pensei...






Sempre tive esse desejo de fazer algo pra Deus que não fosse muito convencional e que realmente me tirasse da zona de conforto. Era uma coisa que me animava, mas o maior motivador foi ver como as pessoas hoje são enganadas por este falso evangelho. Eu via nas atitudes e nos olhos de quem ali estava o quanto é real. Doeu no coração ver a cegueira dos indivíduos e, mais ainda, eu fiquei indignado e revoltado, clamando por uma revolução. Cansei disso tudo e resolvi fazer algo, quer dizer, acho que quem me arresolveu foi o Chefe e glórias sejam a Ele por isso. Fomos xingados, vaiados, hostilizados, jogaram água e até uma fralda suja no Di! Mas valeu a pena saber que no meio disso ainda vimos pessoas ali que nos apoiaram e estão cansadas disto tudo.


Caminhar naquele sol pareceu ser algo pequeno, mas os resultados tem aparecido aos poucos e “porque pelo fruto se conhece a árvore.” (Mateus 12.33) iremos continuar firmes nessa luta.






De fato foi um dia difícil, mas eu pessoalmente gostei muito de saber que existem inconformados com esta situação que não se calaram. Pelo contrário, pegaram suas faixas e camisetas e foram para lá. Sofremos com o sol porque aquela camiseta preta mais parecia um manto talibã! Devo ter perdido uns 3 kgs dentro da sauna grátis.






O movimento está apenas começando, mas que esta fagulha se espalhe e vire um grande incêndio. É o que oramos a Deus!





A paz!

Postado por Vitor Cid às 00:14


Fonte:
http://cidoido.blogspot.com/2009/11/um-dia-como-protestante.html

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Um dia na marcha




Ontem estive na Marcha Jesus, mas minha marcha era outra, pois diferente da marcha oficial não usamos o nome de Deus em vão, não aplaudimos mercenários, não cantamos que somos a "geração apostólica", não respondemos as palavras de ordem do "apostolo" etc.

Para ir a marcha tomei um trem em Santo André e pude ver na estação e na composição muitos participantes da marcha, a maioria uniformizados com a camiseta da marcha.

Apesar de eu estar com a camiseta pedindo ética e pedindo para o show terminar não fui (acho) notado no trem e quando chegou na estação da luz esta lotado de "soldados" que se dirigiam a Marcha. Na estação o barulho era desagradável, parece que eles não se importaram com o cidadão comum que estava usando o trem para ir a outro lugar.

Chegando ao local comecei a conhecer meus companheiros de luta, e em pouco tempo estávamos todos lá, 8 pessoas no meio de um milhão. O tema criado para marcha foi real para nós pois estávamos enfrentando gigantes, mas não seria isso que nos faria desistir.

Sinceramente esperava mais hostilidade, afinal tirando um pouco da agua que jogaram em nós e em nossa faixa, na garafada que um rapaz deu nesta mesma faixa, da fralda que voou e quase acertou um dos nossos que esperto conseguiu se desviar , não houve nada de mais sério. Ah sim teve as vaias, o xingamento de fariseus e até de Judas, mas isso foi secundário.

A mensagem impressa em nossas camisetas:

MARCHA PELA ÉTICA EVANGÉLICA, O SHOW TEM QUE PARAR, o texto bíblico estampado nas costas da camiseta " O AMOR AO DINHEIRO É A RAIZ DE TODOS OS MALES,E ALGUNS NESTA COBIÇA, SE DESVIARAM DA FÉ," I Tim 6:3-1O e a mensagem das faixas: "VOLTEMOS AO EVANGELHO PURO E SIMPLES, O SHOW TEM QUE PARAR",
foram lidas por centenas ( diria milhares) de pessoas.

Alguns criticavam, outros queriam saber qual era nosso objetivo ali. Fomos questionados mas também recebemos muito apoio.

Nossa faixa e nossas camisetas foram fotografadas por dezenas de participantes da marcha, posei ao lado de muitos deles em algumas destas fotos.

Nossas faixas foram lidas pelos organizadores e artistas da marcha que passaram nos trios elétricos.

Algumas pessoas ao conversar conosco entenderam nosso protesto, outras preferiam falar palavras sem sentidos e repetir chavões gospeis.

Conversei com pessoas sem conhecimento bíblico nenhum, só sabiam repetir palavras de efeitos, mas respalda-la nas escrituras era difícil para elas e pior, não aceitavam a bíblia quando nós a citávamos.

Percebemos muita religiosidade, percebemos muitos sendo levados por ventos de doutrinas.

Vendo a multidão lembrei de Jesus que viu a multidão como ovelhas sem pastor.

Talvez num futuro próximo saberemos os efeitos práticos deste trabalho na vida de alguns, talvez só a eternidade nos revele isso em ralação a outros, mas uma semente foi plantada.

Alias vários tipos de sementes foram plantadas, pois alem destas citadas ,no coração de participantes da marcha que tiveram contato conosco, outras sementes foram plantadas no coração de irmãos em todo o Brasil que estão despertando para este tipo de ação e farão o mesma coisa em suas cidades enquanto outros estarão conosco nas próximas oportunidade.

Fico feliz com a repercussão nos blogs, me animo com cada palavra de apoio.

A Deus toda gloria....

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O dia da Marcha

Hoje foi o dia da Marcha pela ética evangélica, e 8 "malucos pela causa" estiveram no meio da multidão presente na Marcha para Jesus, onde o tema proposto para a marcha foi real: Enfrentamos gigantes ( mais de 1 milhão de pessoas segundo a mídia).
Lembrei de Jesus vendo o povo como ovelhas sem pastor e percebi isso, uma multidão sendo levada por ventos de doutrinas e lideres mercenários.
Enquanto preparo meu comentario sobre este dia vou publicar o relato da Vera, que organizou nossa marcha:

......................................................................................
Um dia na Marcha pra Gezuiz
02/11/2009 por Estrangeira




A imagem acima é do que restou de uma das duas faixas que foram estendidas durante a Marcha para Gezuiz. Terminou o dia rasgada, manchada, amassada, mas cumpriu o seu papel para a glória do Senhor.

Vamos ao início, senta que lá vem a história deste dia! (desculpem-me pela falta de fotos e de qualidade dos vídeos, mas minha câmera digital ainda está sob o impacto da “unchão” da Expomamom e não funcionou de novo hoje).

A primeira grande batalha contra os gigantes aconteceu na estação de metrô Sé, onde embarcamos rumo ao metrô Tiradentes. Parecia o apocalipse!!! A estação lotada como nunca vi, além do grito de guerra ensurdecedor dos fiéis, a maioria jovens, mas também muitas crianças – inclusive de colo. Na hora de embarcar no vagão não houve escolha, fomos literalmente empurrados para dentro. Todo o mundo queria entrar junto e ao mesmo tempo, parece que ninguém conhecia aquela lei da física onde dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço. Enfim entramos, mas ainda restava sair de lá.

http://www.youtube.com/watch?v=rYC42vyQzag (o inferno no Metrô)

A saída do vagão foi outra luta. Também fomos empurrados para fora (se alguém caísse com certeza seria pisoteado sem dó), e ouvi de um senhor idoso uma frase que expressou bem tudo aquilo: “Quanta selvageria!”

Subir a escada e chegar até as catracas foi mais uma luta, e sair para fora da estação só pela misericórdia. Mas saímos, e lá fora nos encontramos com os outros protestantes: o Júlio Cesar, a Maíra, o Diogo (que deixou sua filhinha recém-nascida e sua esposa na maternidade para participar), o Vitor Cid, o Laudinei e o Pablo (que filmou todo o movimento, fazendo entrevistas, e que editará tudo num documentário que disponibilizará ainda nessa semana). No total, éramos 8 contra um exército de cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Estávamos na “concentração” da Marcha. De um lado, o trio-elétrico do Apóstolo Hernandes, com figuras como o Senador Crivella, o Pr. Marco Feliciano e o Pr. Jabes de Alencar. Do outro, uma van da Rede Gospel. E onde estávamos, uma equipe da Rede Gospel filmando os fiéis. Claro, estendemos nossa faixa bem na frente da filmagem, e isso suscitou gritos de “vocês são da Globo?”, “fora Rede Globo”, e vários braços levantados no intuito de esconder a faixa. Já estávamos incomodando.

http://www.youtube.com/watch?v=YgVL1wXqqAI

E a Marcha começou. Ficamos estrategicamente esperando a passagem do primeiro trio, o dos Hernandes. Foi lindo ver o Apóstolo olhando fixamente para nossas faixas e o cartaz do Júlio (vai ver, a princípio pensou que fosse alguma expressão de puxa-saquismo), e depois se voltar para o resto da multidão. Não só o Apóstolo, mas todos do trio puderam ler as faixas. E passamos a marchar atrás do trio-elétrico, em meio à multidão.

http://www.youtube.com/watch?v=EIVzRbRbKOU

Durante a caminhada recebemos manifestações de todos os tipos. Meu marido ganhou uma rasteira gospel, jogaram água na gente, jogaram garrafas que acertaram as faixas e as rasgaram, porém sem grandes danos. Pensei que fôssemos receber sapatadas, mas os mais apostólicos não foram tão doidos assim.

http://www.youtube.com/watch?v=Bd_RE6vPDXU

Também recebemos muitas manifestações de apoio. Um rapaz perguntou onde poderia comprar a camiseta, pessoas vieram nos parabenizar pelas frases e pelo protesto. Por incrível que pareça, havia vida pensante naquele lugar.

http://www.youtube.com/watch?v=__mNm_sd0Qo

Já havíamos andado por volta de 1:30h, quando nosso grupo se dividiu por conta das entrevistas que o Pablo estava fazendo. Quem estava na frente parou num canto da rua até que os demais chegassem. Santa providência!!! Era um local onde havia um canteiro cheio de terra, um lugar mais alto. Subimos nesse canteiro e estendemos nossas faixas, e de lá toda a Marcha pode nos ver, tipo desfile de escola de samba passando na frente da comissão julgadora (o exemplo parece estranho mas não é, as músicas que tocavam na Marcha iam do sambão ao axé-quase-funk-gospel). E aí a coisa pegou.

Depois do trio dos Hernandes, passou um segundo trio. Esse tinha um bispo da Renascer no microfone. Quando ele passou por nós, leu nossa faixa: “Voltemos ao Evangelho puro e simples”, mas não leu a segunda frase (o $how tem que parar) por motivos óbvios. Esse trio passou no clima de oba-oba, mas as pessoas que vinham atrás começaram as manifestações contrárias, com longas vaias à nossa atitude.

O terceiro trio a passar, quando leu nossas faixas, ficou indignado!!! “Quem tá fazendo $how aqui? Que $how que nada!”. E puxou o grito de guerra contra nós, repetido por todos os marchadores: “fariseu, fariseu, fariseu”. Os apostólicos mais exaltados jogaram mais água na gente, o que agradecíamos de coração, pois o calor estava insuportável – o sol estava a pino e nossas camisetas pretas não ajudavam nem um pouco. Os gritos iam mudando com o passar do tempo: “uuuuhhhhh!”, “ih, fora! Ih, fora!”, “vão fazer a marcha de vocês”, “seus hereges”. Tivemos componentes chamados de “Judas” e de tudo quanto é nome.

Passaram o quarto, quinto, sexto trios, e as manifestações contrárias se repetindo. Uma mulher gritou “nós somos do dinheiro mesmo!”. Uma bispa num trio-elétrico disse para rasgarem as faixas, mas alguém do lado dela fez sinal para que não fizessem isso. Teve gente inclusive que se indignava quando lia o versículo em nossa camiseta, como se aquilo não existisse na Bíblia deles. Mas houve também quem concordasse conosco – até tiraram foto com a gente. Algumas pessoas vieram conversar, interessados no movimento. Não só nós achamos que o $how tem que parar.

Também fomos abordados por veículos de imprensa. Repórteres da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo entrevistaram integrantes do protesto. Éramos apenas 8, mas Deus não nos fez invisíveis naquele lugar.

Enfim, toda a multidão passou por nós. Nossas camisetas foram muito fotografadas, mas também fomos bastante insultados. Particularmente eu estava muito feliz e triste ao mesmo tempo: feliz pela oportunidade que Deus me deu de estar ali com os irmãos, defendendo o Evangelho de Cristo; triste por ver uma multidão tão grande de pessoas, que se acham salvas por terem um dia confessado Jesus como seu Senhor e Salvador, mas que O trocam, por ignorância ou mesmo ambição, pelos ídolos de pedra e de carne e osso, que se alternariam em discursos no palco final da Marcha. Não fomos lá, pois consideramos que poderia soar como uma provocação da nossa parte, e em meio à multidão ninguém sabe o que poderia ocorrer.

Mas glória a Deus, pois a missão foi cumprida. Sinceramente não esperávamos nem metade da repercussão que o movimento obteve, e por isso glorificamos sinceramente a Deus por nos ter colocado naquele lugar. Sabemos que muitos dos que nos insultaram o fizeram por terem lido as mensagens das faixas e das camisetas, e sabemos também que no tempo certo o Espírito Santo de Deus trará essas mensagens à memória e os levará a buscarem e a compreenderem a verdade do Evangelho de Cristo. Infelizmente isso não acontecerá com todos, afinal a porta é estreita e as vantagens desse mundo seduzem muitos corações, mas aqueles que estão no engano por ignorância, esses serão trazidos à luz pelo Senhor.

Sinceramente? É muito bom servir a Deus, mesmo que isso signifique ser odiado pelos homens. Como diria o Apóstolo (de verdade) Pedro:

Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. – At 5.29


http://estrangeira.wordpress.com/