“Hoje Deus vai abrir uma porta de destino na sua direção e vai reconstruir a sua história. Ele quer reconstruir uma história de milagres na sua vida”, afirmou. Nós vamos desbaratar principados, onde os apóstolos chegam, os principados batem em retirada, afirmou. “Todos sairão com milagres deste lugar!”.
Ora, porque então os apóstolos da Igreja Primitiva tiveram grandes tribulações, morrendo a maioria de forma humilhante, diante dos principados e potestades? Como os apóstolos modernos conseguem fazer milagres para todos, repito, todos do evento, se nem Jesus fez milagres para todas as pessoas?
“Deus quer que você entre na celebração, essa é uma semente para Deus, afirmou ele. “O povo apostólico é um povo recebedor, Deus quer mudar sua história e sua vida… Você não é quem você foi e não será quem você é. A cada manhã Deus tem um novo milagre, Ele vai colocar uma alegria sobrenatural na sua vida.”
O povo apostólico moderno é recebedor, mas o povo apostólico da Igreja Primitiva era um povo doador, servo, que supria uns aos outros.
“Em primeiro lugar, Deus levantou apóstolos”, disse ele. “O apostólico é aquele que abre todas as portas, é por causa dele que os outros são formados. Os apóstolos são aqueles que dão passagem aqueles que estão chegando. Durante muito tempo, a Igreja perdeu o sobrenatural, pois fechou a porta para os apóstolos. Todo apóstolo precisa de um profeta e todo profeta precisa de um apóstolo”, afirmou.
Onde esse “patriarca” tirou tanta sandice? Antes de reinventarem o título de apóstolo, quer dizer que a Igreja deixou de ter o sobrenatural??? E pior, sem o apóstolo a coisa não anda???
“Quem é apostólico recebe um manto de autoridade e tem poder no mundo espiritual”, acrescentou.
E quem não é apostólico, é sem poder espiritual? Então o poder não está em Jesus, mas na cobertura apostólica moderna! Vamos passar a orar em nome do apóstolo!
O apóstolo afirmou que a ideia apostólica veio do coração de Deus para firmar territórios novos e ideais novas. E continuou: “Os apóstolos são generais, patriarcas, embaixadores de um povo. O povo apostólico segue a mente brilhante do Messias e o Messias vai trazendo a Palavra revelada.”
Então os apóstolos modernos deviam estar evangelizando nos países muçulmanos, na China, na Índia, não nos seus palácios gospel aqui no Brasil e nos Estados Unidos. Fora que, poxa, são os generais da batalha! Quanta honra, hein!!!
Os apóstolos têm a responsabilidade de abrir os caminhos reais, disse ele. “Nós, apóstolos, abridores de caminho, confeccionamos a rota para o Trono. A visão de um apóstolo é de um adorador e a adoração é a arma de guerra mais poderosa para destronar principados e potestades; todo louvor é uma porta de acesso para o Trono”.
E eu que já pensei um dia que o caminho para o trono era Jesus…
É interessante comparar os apóstolos modernos com os apóstolos dos tempos de Cristo. A começar pelo ensino de que o maior tem que se fazer menor, ou seja, tem que servir o próximo e não ser superior a ele. Para os apóstolos modernos isso chega a ser uma heresia, pois eles são cabeça e não cauda. Como sempre, caçam o versículo que se encaixa em seus desejos e ambições pessoais, e por isso buscam a cada dia novos títulos, novas “unções”, novos poderes, templos mais suntuosos e maiores do que os da concorrência. E mais dinheiro, cada vez mais, pois dinheiro, nesse mundo tenebroso no qual se comprazem, é poder, e para eles e os de sua laia, sinônimo de estarem andando com Deus.
Como isso é enganoso! A começar de que eu posso afirmar qualquer besteira com base na Bíblia, se eu tiver má intenção. Por exemplo, deixar de pagar meus empregados, usando Levítico, que mostra que é lícito ter escravos. Ou posso sair cometendo genocídio, afinal em diversas passagens do AT Deus mesmo ordena isso.
Assim, afirmar as pérolas que os apóstolos modernos pregam (teologia da prosperidade, atos proféticos, obediência cega sob pena de maldição por rebeldia, etc), biblicamente falando é muito fácil. Isso realmente prova que a letra, por si só, é morta. Apenas a Palavra da Verdade vivifica. E é essa Palavra que foi não apenas pregada, mas vivida pelos primeiros e verdadeiros apóstolos de Jesus, que literalmente carregaram suas cruzes, morrendo para esse mundo e para os seus prazeres, entre os quais o exagero da prosperidade financeira e o acúmulo de bens, enquanto muitos pelo mundo morrem de fome e de frio.
O site Vivos traz um resumo da vida dos primeiros apóstolos, que copio a seguir. Leia e compare com a vida e a pregação dos apóstolos modernos. Busque as diferenças, e analise: o Espírito Santo não é de confusão, então alguém está agindo errado, ou os apóstolos modernos, ou os primeiros apóstolos. Após isso, decida a quem você quer seguir: a Deus ou a Mamom.
Resumo sobre a vida dos Apóstolos:
1) André
No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ES descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1.36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André (Jo 1.38-40). André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias…” (Jo 1.41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.
André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1.29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.
André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6.8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4.18,19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1.35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.
André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12.20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.
Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
2) Bartolomeu (Natanael)
Falta-nos informação sobre a identidade do Apóstolo chamado Bartolomeu. Ele só é mencionado na lista dos apóstolos. Além do mais, enquanto os Evangelhos sinóticos concordam em que seu nome era Bartolomeu, João o dá como Natanael (Jo 1.45). Crêem alguns estudiosos que Bartolomeu era o sobrenome de Natanael.
A palavra aramaica bar significa “filho”, por isso o nome Bartolomeu significa literalmente, “filho de Talmai”. A Bíblia não identifica quem foi Talmai.
Supondo que Bartolomeu e Natanael sejam a mesma pessoa, o Evangelho de João nos proporciona várias informações acerca de sua personalidade. Jesus chamou Natanael de “israelita em quem não há dolo” (Jo 1.47). Diz a tradição que ele serviu como missionário na Índia e que foi crucificado de cabeça para baixo.
3) Tiago – Filho de Alfeu
Os Evangelhos fazem apenas referências passageiras a Tiago, filho de Alfeu (Mt 10.3; Lc 6.15). Muitos estudiosos crêem que Tiago era irmão de Mateus, visto a Bíblia dizer que o pai de Mateus também se chamava Alfeu (Mc 2.14). Outros crêem que este Tiago se identificava como “Tiago, o Menor”, mas não temos prova alguma de que esses dois nomes se referiam ao mesmo homem (Mc 15.40). Se o filho de Alfeu era, deveras, o mesmo homem Tiago, o Menor, talvez ele tenha sido primo de Jesus (Mt 27.56; Jo 19.25). Alguns comentaristas da Bíblia teorizam que este discípulo trazia uma estreita semelhança física com Jesus, o que poderia explicar por que Judas Iscariotes teve de identificar Jesus na noite em que foi traído. (Mc 14.43-45; Lc 22.47-48). Diz as lendas que ele pregou na Pérsia e aí foi crucificado. Mas não há informações concretas sobre sua vida, ministério posterior e morte.
4) Tiago – Filho de Zebedeu
Depois que Jesus convocou a Simão Pedro e a seu irmão André, ele caminhou um pouco mais ao longo da praia da Galiléia e convidou a “Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes” (Mc 1.19). Tiago e seu irmão responderam imediatamente ao chamado de Cristo. Ele foi o primeiro dos doze a sofrer a morte de mártir. O rei Herodes Agripa I ordenou que ele fosse executado ao fio da espada (At 12.2). A tradição diz que isto ocorreu no ano 44 dC, quando ele seria ainda bem moço.
Os Evangelhos nunca mencionam Tiago sozinho; sempre falam de “Tiago e João”. Até no registro de sua morte, o livro de Atos refere-se a ele como “Tiago, irmão de João” (At 12.2) Eles começaram a seguir a Jesus no mesmo dia, e ambos estiveram presentes na Transfiguração (Mc 9.2-13). Jesus chamou a ambos de “filhos do trovão” (Mc 3.17).
A perseguição que tirou a vida de Tiago infundiu novo fervor entre os cristãos (At 12.5-25). Herodes Agripa esperava sufocar o movimentos cristão executando líderes como Tiago. “Entretanto a Palavra do Senhor crescia e se multiplicava” (At 12.24).
As tradições afirmam que ele foi o primeiro missionário cristão na Espanha.
5) João
Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1.19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1.20).
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Mc 15.40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19.25), João pode ter sido primo de Jesus.
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5.11) Simão Pedro foi com eles.
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3.17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2.9).
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9.38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9.39,40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10.35-41).
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18.15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”. Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19.26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20.1-4,8).
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na Ilha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
6) Judas – Não o Iscariotes
João refere-se a um dos discípulos como “Judas, não o Iscariotes” (Jo 14.22). Não é fácil determinar a identidade desse homem.
O NT refere-se a diversos homens com o nome de Judas – Judas Iscariotes; Judas, irmão de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3); Judas, o galileu (At 5.37) e Judas, não o Iscariotes. Evidentemente, João desejava evitar confusão quando se referia a esse homem, especialmente porque o outro discípulo chamado Judas não gozava de boa fama.
Mateus e Marcos referem-se a esse homem como Tadeu (Mt 10.3; Mc 3.18). Lucas o menciona como “Judas, filho de Tiago” (Lc 6.16; At 1.13).
Não sabemos ao certo quem era o pai de Tadeu.
O Historiador Eusébio diz que Jesus uma vez enviou esse discípulo ao rei Abgar da Mesopotâmia a fim de orar pela sua cura. Segundo essa história, Judas foi a Abgar depois da ascensão de Jesus, e permaneceu para pregar em várias cidades da Mesopotâmia. Diz outra tradição que esse discípulo foi assassinado por mágicos na cidade de Suanir, na Pérsia. O mataram a pauladas e pedradas.
7) Judas Iscariotes
Todos os Evangelhos colocam Judas Iscariotes no fim da lista dos discípulos de Jesus. Sem dúvida alguma isso reflete a má fama de Judas como traidor de Jesus.
A Palavra aramaica Iscariotes literalmente significa “homem de Queriote”. Queriote era uma cidade próxima a Hebrom (Js 15.25). Contudo, João diz-nos que Judas era filho de Simão (Jo 6.71). Se Judas era, de fato, natural desta cidade, dentre os discípulos, ele era o único procedente da Judéia. Os habitantes da Judéia desprezavam o povo da Galiléia como rudes colonizadores de fronteira. Essa atitude pode ter alienado Judas Iscariotes dos demais discípulos.
Os Evangelhos não nos dizem exatamente quando Jesus chamou Judas pra juntar-se ao grupo de seus seguidores. Talvez tenha sido nos primeiros dias, quando Jesus chamou tantos outros (Mt 4.18-22). Judas funcionava como tesoureiro dos discípulos, e pelo menos em uma ocasião ele manifestou uma atitude sovina para com o trabalho. Foi quando uma mulher por nome Maria derramou ungüento precioso sobre os pés de Jesus. Judas reclamou: “Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários, e não se deu aos pobres?” (Jo 12.5). No versículo seguinte João comenta que Judas disse isto “não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão.”
Enquanto os discípulos participavam de sua última refeição com Jesus, o Senhor revelou saber que estava prestes a ser traído e indicou Judas como o criminoso. Disse ele a Judas: “O que pretendes fazer, faze-o depressa” (Jo 13.27). Todavia, os demais discípulos não suspeitavam do que Judas estava prestes a fazer. João relata que “como Judas era quem trazia a bolsa, pensaram alguns que Jesus lhe dissera: Compra o que precisamos para a festa da Páscoa…” (Jo 13.28-29).
Judas traiu o Senhor Jesus, influenciado ou inspirado pelo maligno ( Lc 22.3; Jo 13.27). Tocado pelo remorso, Judas procurou devolver o dinheiro aos captores de Jesus e enforcou-se. (Mt 27.5)
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O $HOW TEM QUE PARAR!
Por: Vera estrangeira
Fonte:http://estrangeira.wordpress.com
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