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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Escândalos evangélicos


"Pastora acusada de matar seu marido, também pastor"; pastor trai esposa com cantora da igreja"; "Líder do maior congresso de missões no Brasil, admite que pregadores e cantores, subiam no púlpito cheirando uísque e depois caiam na farra com cantoras"; "Pastor presidente renuncia depois que caso de adultério é descoberto, a substituta é a mulher que logo em seguida passa a presidência para o amigo tesoureiro, o caso vai para delegacia e tribunais e acontece uma nova eleição";"Em outra cidade, pastor renuncia, depois que sua vida adúltera é exposta, o vice assume, mas há denúncias que de que o novo líder é chegado numa sauna gay". Vou parar por aqui, mas para  quem quiser continuar a lista, deve saber que ela pode ser longa. Infelizmente. 

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Na década de 80, escândalos do púlpito sacudiram a igreja nos Estados Unidos. Nos anos 1980, ele era considerado um paladino da moral e dos bons costumes. O pastor Jimmy Swaggart, um dos mais importantes televangelistas americanos, fazia de seus programas, transmitidos para mais de 40 países – inclusive o Brasil –, uma verdadeira trincheira na luta contra a carnalidade. Pregador eloqüente e carismático, Swaggart reunia famílias intinteiras diante da TV e era crítico contundente da pornografia. Ironicamente, caiu justamente por causa dela, num episódio rumoroso envolvendo prostitutas e uma disputa pessoal com o também pregador televisivo Jim Bakker. Proprietário do canal de televisão PTL (Praise the Lord), com 12 milhões de telespectadores apenas nos Estados Unidos, Bakker acabou se tornando um rival de Swaggart. Tudo ruiu quando fotos suas, acompanhado de garotas de programa, chegaram à imprensa. Na época, atribuiu-se o vazamento das imagens a Swaggart. 






Algumas dessas tristes notícias já circularam nas redes sociais e até em páginas policiais de suas cidades. Isso sem contar o que já noticiado em revistas de grande circulação e telejornais, sobre líderes evangélicos que são acusados de desvio milionário de recursos de igrejas, fundações, ou ainda aqueles em nome da perpetuação no poder, ameaçam ou são acusados de mandarem bater e até matar quem se lhes opõe. Outra coisa horrível que se ouve e lê por aí, é histórias envolvendo vendas, isso mesmo, vendas de igrejas com imóvel, membresia e tudo. Nada a haver com a música do Asaph Borba, "Alto Preço": "Eu sei que foi pago um alto preço..."  


O troco não demorou. Um detetive particular contratado por Bakker não teve muito trabalho para fotografar Swaggart diante de um motel, com o carro cheio de prostitutas. Sem saída, ele confessou que pagava para que elas fizessem strip-tease para ele. Perdoado pela mulher, Francis, ele foi à tevê, chorou e confessou-se arrependido pelo ato. Contudo, sua reputação e ministério foram irremediavelmente abalados. 

No fim de 2006, outro escândalo sexual abalou a Igreja Evangélica dos Estados Unidos. Eleito pela revista Time como um dos 25 principais líderes cristãos do país, Ted Haggard admitiu consumir material pornográfico e o envolvimento sexual com um garoto de programa, que o denunciara publicamente. O caso provocou maior espanto porque Haggard era uma das principais vozes contra o homossexualismo. 

Jesus ao advertiu os discípulos, disse que o escândalo viria, mas aí daquele por quem viesse o escândalo, era melhor pendurar uma pedra ao pescoço e atirar-se ao fundo do mar, que causar dano à fé das pessoas. Infelizmente, muitos líderes parecem que arrancaram as páginas da Bíblia que trazem estas advertências.

Segundo o pastor Paulo Romeiro, pesquisador da Universidade Mackenzie, em São Paulo: “Basta uma rápida pesquisa na internet ou uma passagem pelo noticiário para ficar claro que nunca tivemos tantos escândalos e abusos na Igreja como agora. E muita coisa ainda é abafada dentro das próprias igrejas”. 

Mas o que leva um líder cristão a derrapar de forma tão acintosa? A resposta não é simples, mas costuma estar relacionada ao trio: dinheiro, sexo e poder. Segundo o pastor e psicanalista Luiz Leite de Belo Horizonte, os escândalos surgem, porque os líderes não conseguem controlar o poder que detêm sobre um grupo sem abusar das prerrogativas que a posição lhe confere. 
Já segundo o professor Lourenço Stelio Rega, diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo, adverte que é preciso ter cuidado na hora de julgar: “Não dá para generalizar. Assim como existem lobos em peles de ovelhas e líderes sem escrúpulos, também há uma grande parte ética e comprometida com os valores de Cristo. Estes não podem fechar os olhos para os abusos. Precisamos de uma nova reforma. Chega de ouvir palavras mágicas e de ver poucos frutos de caráter”. O resultado desses tristes episódios, tem sido muita gente afastada da igreja e outros tantos feridos na casa de Deus.



Fonte:     

Cristianismo Radical

   https://juberdonizete.blogspot.com/                                                                                              

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domingo, 30 de agosto de 2020

Flordelis, Pr. Everaldo, Pe. Robson e o outro Senhor

Essa semana, o Brasil ficou chocado com pelo menos três grandes escândalos envolvendo sacerdotes cristãos (católicos e evangélicos). No domingo, o programa Fantástico escancarou a corrupção envolvendo a construção do Santuário ao Divino Pai Eterno, obra faraônica capitaneada pelo Padre Robson de Oliveira Pereira, com desvios de dinheiro (oriundo da suada oferta dos fiéis) na ordem de 120 milhões de reais. Numa das luxuosas casas do padre, havia uma piscina no meio da sala. Além disso, o padre se dizia alvo de um “hacker”, para o qual dava quantias expressivas de dinheiro em troca do silêncio. E esse hacker disse que o delegado do caso ficou com 165 mil da extorsão. Após a reportagem, o padre foi afastado de suas funções sacerdotais e responderá a inquérito.
Na segunda, dia 24, é a vez de estourar o escândalo Flordelis. Após um ano de investigações, concluiu-se que a morte de seu esposo Pr. Anderson foi feita a mando da cantora gospel e deputada federal, com a participação de seis de seus filhos e uma neta. Há indícios de que havia tentativas anteriores de assassinato por envenenamento e até contratação de um matador de aluguel. A motivação do crime, segundo as investigações, foi o fato do Pr. Anderson controlar a família e todo o dinheiro arrecadado no Ministério Flordelis, atual Comunidade Evangélica Cidade do Fogo. Também foram divulgadas informações bizarras, como a de que o Pr. Anderson teria sido um dos adotados por Flordelis, depois namorado de uma das filhas biológicas da cantora e só depois ter se tornado marido de Flordelis. Além disso, há a hipótese do casal ter ido a uma casa de swing na noite do assassinato e da deputada manter relações sexuais com outro dos filhos adotados.
Ontem, dia 28, foi a vez do Governador do RJ Wilson Witzel ser afastado de suas funções e do Pr. Everaldo ser preso, junto com seus dois filhos, por desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Witzel é filiado ao PSC (Partido Social CRISTÃO), do qual o Pr. Everaldo (que já foi até candidato a presidente da república) é o presidente nacional. Aliás, esse impastor foi quem batizou o então candidato a presidente Jair Bolsonaro nas águas do Rio Jordão. Segundo o Jornal Nacional, “os procuradores afirmam que Pastor Everaldo criou uma caixinha para arrecadar o dinheiro da corrupção. Ele cobrava um pedágio de fornecedores que tinham pagamentos a receber do governo e, ele, além de direcionar a contratação de organizações sociais para a Saúde, montou um esquema que contava com a participação de dois filhos.”
Em uma semana, três grandes escândalos para o cristianismo brasileiro. E qual motivação liga as três histórias? DINHEIRO. Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso? Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom. – Lucas 16:10-13 O Pe. Robson não se corrompeu quando viu entrar milhões em ofertas para a construção do nababesco Santuário Divino Pai Eterno. A Pra. Flordelis não se corrompeu quando viu seu também ganancioso esposo Pr. Anderson decidir sobre os rumos dos altos valores recebidos por em sua igreja e através dos shows gospel e verbas parlamentares. O Pr. Everaldo não se corrompeu após a eleição de Witzel ao governo do Rio. A corrupção já estava lá. O joio já crescia em meio ao trigo. Penso que eles já deviam ter uma ética “relativa”, que variava de acordo com os benefícios que poderiam advir, mas que se camuflava perfeitamente diante dos trajes sacerdotais católicos, diante da aparente generosidade em adotar tantas crianças de rua, diante da pomposidade do terno e da liderança política e eclesial. Quem não é fiel no pouco, não será no muito. Um abismo chama outro abismo, ainda maior, mais rico, mais luxuoso, mais poderoso. E Mamom fornece tudo isso. E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. – Lucas 4:5-7 Dinheiro, em aramaico, é Mamom. Alguns personificam Mamom como o deus da riqueza, o deus do dinheiro. Jesus, quando alertou sobre a impossibilidade de servirmos a Deus e ao dinheiro, quis dizer que a ganância pelo dinheiro nos impossibilita de prestar amor ao próximo e a Deus. Afinal, se quero mais para mim, terei que tirar do meu próximo, pois o dinheiro é um bem limitado. E assim deixarei de amar ao próximo, amando a mim e ao meu bem-estar em primeiro lugar. E como a idolatria vai num crescente, apenas meu bem-estar não será o bastante. Será preciso mais, mais, mais, não importa o que eu precise fazer para isso. Um abismo chama outro abismo. A Bíblia relata uma única passagem onde Jesus, o Cristo, saiu do sério. E não foi quando viu um homossexual, uma prostituta, uma mulher adúltera ou alguém de outra religião: E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda. E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua casa me devorou. – João 2:13-17 Acho muito difícil o caminho de volta para alguém que se utiliza do Evangelho para enganar e enriquecer. Mas aí me lembro do Benny Hinn, que tempos atrás disse se arrepender de ter pregado a Teologia da Prosperidade, com a qual enriqueceu. E me lembro também de Marjoe Gortner, que desde criança foi treinado rigidamente pela mãe para ser uma “criança pastora”, foi crescendo e descobrindo a graça em se ganhar dinheiro fácil e passou a enganar os fiéis nos cultos. Porém, cansado dessa vida, fez um documentário contando como agia:+ o filme Marjoe, que ganhou o Oscar em 1972. Um trecho de 25 minutos pode ser visto abaixo:
Na Bíblia, temos a história de Zaqueu, um cobrador de impostos corrupto. Ele quer ver Jesus, mas é de baixa estatura. Então sobe numa árvore. Porém, antes de ver Jesus, Jesus já o havia visto, já tinha visto o arrependimento em seu coração.
E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali. E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa. E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente. E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador. E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. – Lucas 19:2-10 O verdadeiro arrependimento para quem entra no terrível caminho do uso do Santo Nome de Deus para enriquecimento passa pela renúncia a esse estilo de vida e à restituição dos que foram espoliados. Por isso o caminho de volta é tão difícil. Não se pode servir, ao mesmo tempo, a Deus e às riquezas. E não sou eu quem ensina isso. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. – 1 Timóteo 6:9-11 Que Deus tenha misericórdia dos Robsons, Floresdelis e Everaldos dos nossos dias. Que Deus tenha misericórdia dos fiéis que hoje se sentem enganados e traídos em sua fé. Que Deus tenha misericórdia das crianças e adultos que pareciam ter um lar, mas que viviam num inferno de acepção de pessoas e de lutas por ganância e poder. Que Deus tenha misericórdia de mim e de você. Voltemos ao Evangelho puro e simples, O $how tem que parar! A DEUS toda a honra e toda a glória para sempre. Fonte: uma estrangeira no mundo: https://estrangeira.wordpress.com/

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

A igreja evangélica e o bolsonarismo.


424: A igreja evangélica e o bolsonarismo



 Acabei de ouvir este  PODCASTS e não podia deixar de compartilhar.... Muito lucido, mesmo sabendo que  quem adora políticos não darão ouvidos e continuarão na cegueira. 

Clique aqui:


https://www.irmaos.com/424-a-igreja-evangelica-e-o-bolsonarismo/



424: A igreja evangélica e o bolsonarismo

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

A paz que o mundo não pode nos dar



Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” – João 14:27


“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” – Filipenses 4:7


Semana passada, assistindo à Escola Bíblica Digital (Facebook) do Doutor e Mestre em Teologia Eliseu Pereira, tive contato com a Pax Romana, enquanto ele explicava o contexto da Judeia nos tempos de Jesus. Os judeus e o resto do mundo conhecido eram colônia do Império Romano, que se usava de estratégias para manter o poder. A chamada Pax Romana (ou Paz Romana) caracterizava-se pela aculturação dos povos, transmitindo a eles a cultura, língua e religião romana no intuito de domesticá-los. E claro, aliado a isso havia forte coerção pela força dos seus exércitos. No caso judeu, respeitou-se a religião, mas a coerção esteve bastante presente, através da qual mantinha-se a “paz” nos territórios.

Essa era a paz que o mundo nos tempos de Jesus conhecia. Essa era a paz dos judeus daquela época: o manter-se obediente à Roma, sob pena de torturas e até de morte. E o manter-se obediente às autoridades por Roma impostas, inclusive, perdoem-me o trocadilho, mantendo-se em dia com os altos impostos cobrados.

Andando na linha, os judeus tinham a paz que o mundo lhes podia oferecer.

Mas aí vem Jesus, o Cristo, e propõe que essa paz não era suficiente. Ou melhor, que há uma paz muito melhor. Uma paz sem domínio ou submissão. Uma paz sem violência. Uma paz sem ameaça. Uma paz sem medo.

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” – João 14:27

E como entender uma paz assim?

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” – Filipenses 4:7

Como entender ser possível viver sem dominar ou ser dominado por alguém? Como entender viver em paz sem que haja ameaças ou violência que obrigue essa paz a existir? Como obrigar o outro a viver em paz conosco se não lha impomos através do medo?

Até hoje, 2.000 anos depois, não temos essa resposta.

A paz entre as nações se obtém através de ameaças e sanções econômicas e da exposição de suas forças bélicas e militares. A paz no trabalho se dá pela obediência hierárquica e pelo medo de punições, como uma demissão. A paz nas escolas, pelo medo da desaprovação e repetência. A paz nas famílias, essa tem se mostrado muitas vezes inexistente quando não há respeito entre seus integrantes e esses partem para os ataques mútuos. E muitas vezes há paz quando há medo de agressões e punições, intimidando e anulando possíveis atos e pensamentos de uma das partes, assim anulando a parte vitimada em sua essência como indivíduo e fomentando uma falsa aparência de família feliz.

A paz que o mundo nos dá é uma paz forçada. É uma paz forjada. É a paz que só favorece quem detém o poder sobre o outro. Só é paz no nome.

E nas igrejas? Há paz?

Em muitas, é a Pax Romana. É a paz imposta pela hierarquização, pelo medo do inferno em caso de desobediência cega ao que o "impastor"  prega, pelo medo da ameaça de miséria caso não entregue os dízimos e ofertas alçadas, é a ameaça constante de ter a vida exposta em público caso não concorde com o que o "impastor" preconiza, é o medo de ser expulso da congregação e perder os laços de amizade ali conquistados, pois o indivíduo se torna um risco ao rebanho, que por ordem do representante de deus deve se afastar daquele que tem a semente do mal em si, segundo o "impastor", obviamente.

Em muitas igrejas, prega-se a Cristo, mas se oferece apenas a paz que o mundo pode dar. A paz pelo medo.

Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.” – Gálatas 5:1

O Apóstolo (de verdade) Paulo escreveu isso aos gálatas pois eles estavam sendo obrigados pelos judeus convertidos a se circuncidar. Era uma imposição para se manter a paz entre judeus e gentios convertidos, pois os judeus convertidos se achavam superiores e herdeiros da nova fé (pois Cristo era judeu). Era a Pax Romana nos primórdios da Igreja Cristã. E é a Pax que temos repetido até nossos dias.

Como já dizia aquela música do Rappa: “pois paz sem voz, paz sem voz não é paz, é medo”.

Busquemos a paz, não como o mundo a dá.

Promovamos a Paz de Cristo, a paz que nosso entendimento ainda não consegue imaginar, pois é uma paz real, não imposta, não violenta, não opressora. É a paz que surge do verdadeiro amor a Deus e ao próximo. É a paz da renúncia aos privilégios a nós em favor dos demais. É a paz que traz liberdade, a liberdade de servir, a liberdade para amar como Ele primeiro nos amou.

Não se conforme com a Pax Romana. Jesus nos prometeu a Sua Paz, infinitamente melhor.

Que seja feita a vontade de Deus, assim na Terra como no céu.


Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!



A DEUS toda a honra e toda a glória para sempre.


fonte:

estrangeira.wordpress.com