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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Sobre a "Marcha":

Olhares irados...Gesticulação negativa...
Vaias...
Maldições...
Sorrisos irônicos de “vocês são minoria”...

Foi o que recebemos neste dia 04/06/2015 de um povo que se diz de Deus, lavado e remido pelo sangue do cordeiro. Alguns ainda paravam para ler nossas faixas. Riam-se. E depois voltavam para sua “marcha”. Outros já vinham para o debate, procurando discussão e tentando encontrar discordâncias em nossas afirmações para terem por onde nos condenar – esses foram muitos. O que mais me indignou e, ao mesmo tempo me seria motivo de choro, foi que a maioria não queria nem parar para ouvir, nem sequer pegar um panfleto para tentar, no mínimo, compreender nossa causa. Para a massa sempre é mais fácil julgar, condenar aqueles que parecem diferentes, que parecem adversos.
Por que não escutar? Por que não procurar compreender? Será que isso é pedir demais para essa geração? Estes são os mesmos que não param para ouvir uma testemunha de Jeová; são os mesmos que não dão diálogo para um católico; são os mesmos que criam repúdio a um espirita; são os mesmos que condenam os umbandistas; são os mesmos que suscitam ódio aos homossexuais e marginalizam os ateus. Que fariam, pois, se o próprio Cristo viesse aos nossos dias, como o fez a mais de dois mil anos atrás? Minha resposta é que o tratariam da mesma forma, porque foi assim que o povo religioso de sua época o tratou.
Não fizemos nada mais que erguer três faixas, com os seguintes temas:
“Voltemos ao Evangelho Puro e Simples; O $how tem que parar”;
“O Brasil precisa de uma faxina ética, e isso precisa iniciar na Igreja Evangélica e em seus líderes”;
"Não suporto os encontros religiosos de vocês. Estou cheio dos seus congressos e convenções. Não me interessam seus projetos religiosos, seus lemas e alvos presunçosos. Estou enojado das suas estratégias para levantar fundos, das suas táticas de relações públicas e criação da própria imagem. Não suporto mais sua barulhenta música de culto ao ego. Quando foi a última vez que vocês cantaram para mim? Alguém aí sabe o que eu quero? Eu quero justiça – um mar de justiça. Eu quero integridade – rios de integridade. É isto que eu quero. Isto é tudo que eu quero. (Amós 5:21-24 - Linguagem contemporânea)".
Tais faixas foram o suficiente para fazer espumar a boca de alguns, ranger os dentes de outros, e serem proferidas palavras de maldições “em nome de Jesus” contra nós.
Entristecedor? Sim, é. Foi. Porém, motivador. Eu ainda vejo uma luz. Nada é em vão e acontece por acaso. Houveram todos estes que foram contra nós e que não foram poucos. Entretanto, houveram os que pararam para nos ouvir, que quiseram saber de nós, qual era nosso intuito e o que defendíamos. Por estes valeu a pena aguentar os outros. Pois, por estes, creio eu, que Deus nos enviou ali. Mesmo sendo poucos os que fizeram isso. Mas desde quando Deus precisa de muito para trabalhar? O agir é Dele. O Espírito Santo é quem convence, não somos nós.
A igreja precisa de uma reforma! É nisso que eu acredito. Vamos continuar lutando por isso e por uma marcha genuinamente para Jesus.
A experiência foi única e ficará guardada. Se repetirá, conforme a vontade de Deus e eu quero estar lá.
Agradeço a Deus, ao Paulo, à VeraRaphaelLaudineiLuiz e ao Marquinhos.
A seara é grande


Por: Jailson Oliveira (Via ; FACEBOOK)

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